fbpx

Resiliência em Processos de Desenvolvimento de Lideranças (parte II)

Você já notou como aqueles que têm uma resiliência bem desenvolvida ficam diferenciados no ambiente em que vivem?

Resiliência em Processos de Desenvolvimento de Lideranças (parte II)

Resiliência em Processos de Desenvolvimento de Lideranças (parte II)

Esta é a segunda parte de nossa proposta de discorrer sobre os benefícios de se ter a resiliência como tema central em processos de capacitação de líderes. Se você não leu a primeira parte, clique aqui.

Nossa experiência na Escola de Formação em Resiliência quanto às demandas vindas dos RHs é que essas solicitações podem ainda ser agrupadas em outros grandes blocos, como ao que chamamos de “Conexão consigo próprio”.

Líderes são bastante conectados com suas metas, kpis, objetivos. Porém, um grande número destes líderes, se liga nas demandas e se perde de si mesmos.

Há áreas da resiliência como a Análise de Contexto e a Autoconfiança que promovem um impacto tão forte nas pessoas que elas começam a se diferenciar das demais.

Você já notou como aqueles que têm uma resiliência bem desenvolvida ficam diferenciados no ambiente em que vivem?

Pois é, quanto mais os clientes vão se conhecendo dentro dessas áreas, mais vão se fortalecendo e se tornando exímios na capacidade de enxergar exatamente o que está acontecendo ao redor e em sua capacidade de iniciativa para gerar soluções.

Essas competências são resultantes da conexão que vai se estruturando dentro da pessoa entre seus recursos pessoais, os recursos externos com os quais ela pode lançar mão e os seus limites. É daí que nascem tanto a responsabilidade pessoal como o protagonismo no contexto.

Domínio próprio

Outro grupo de demandas são aquelas debaixo do guarda-chuva do “Domínio próprio”.

Em um processo de capacitação em resiliência se trabalha com lideranças quanto à habilidade de desenvolver o domínio, sobre suas próprias emoções a partir da ciência do que acontece em seu corpo.

A partir do momento em que nos habilitamos para ter ciência do que está ocorrendo dentro do corpo, passamos a ter uma enorme possibilidade de se autogerenciar quanto nossas reações e atitudes.

Chorar quando não se quer chorar, por exemplo, em uma reunião ou em uma conversa “séria” na avaliação pessoal é a possibilidade da falta do autodomínio. O corpo fala mais alto.

Quando aplicamos resiliência neste cenário dentro de um processo, nós favorecemos aos clientes economizarem energia. Sim, economia de energia. Imaginem a quantidade de energia desperdiçada em ações e atitude não desejadas.

Quase sempre elevam as possibilidades de haver maior passividade diante do estresse. Assim vai-se percebendo uma maior comiseração e vitimização. Ou de intransigência face às adversidades favorecendo a promoção de situações nas quais rola um assédio contra outras pessoas.

Reformulação da agenda pessoal e profissional

Outro grupo de solicitações, em geral do RH, podem ainda ser agrupadas no bloco “Reformulação da agenda pessoal e profissional”.

A área da resiliência do Otimismo para com a Vida, uma das áreas aplicadas no desenvolvimento da Resiliência, abre um portal de possibilidades para reorientar a agenda de clientes. É possível se trabalhar para os clientes colocarem entusiasmo em seus projetos e ações.

Também de incentivar com otimismo a criatividade destes clientes. Com isso temos aqueles mais bem-humorados e criativos no que se refere à busca de soluções para a superação do estresse ou conflitos.

Olhar para o horizonte

Um último grupo de demandas são as que podem ser relacionadas ao tema do “Olhar para o horizonte”.

Na carreira aprendemos que é essencial estarmos atentos ao nível de horizonte de um rio. Quando nós enxergarmos um horizonte reto, plano, devemos ter cuidado. Pode haver uma cascata ou cachoeira à frente. É assim em Foz do Iguaçu. Se não quisermos ir ribanceira abaixo, necessitamos olhar a linha do horizonte. Em outras palavras, olhar para frente, para o futuro.

No treinamento em Resiliência temos a área do Sentido de Vida e nela conseguimos olhar nossos objetivos e ideais que estão lá no horizonte que desejamos alcançar. O sentido da Vida fomentado nas crenças e convicções dos líderes favorece o incremento da esperança neles. Alimentar a esperança é essencial diante de ambientes aversivos do trabalho.

Não uma esperança burra, cega, que insiste no erro. Mas de que se aplicar um consistente raciocínio crítico, com entusiasmo e regar tudo isso com empatia culmina em um belo, significativo e importante sentido na vida.

Concluindo, vemos que essas possibilidades todas na capacitação em Resiliência, propiciam aprendizados diferenciados e com foco no desenvolvimento de lideranças estratégicas.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como desenvolver a resiliência das lideranças? Entre em contato conosco. Teremos muito prazer em responder. 

Time de Especialistas na promoção de resiliência na SOBRARE
http://sobrare.com.br/

Confira também: Resiliência em Processos de Desenvolvimento de Lideranças (parte I)

 

SOBRARE Author
Nascida em 2009, a SOBRARE (Sociedade Brasileira de Resiliência), tem, desde sua organização, a missão de divulgar, de forma fácil e prática, conhecimentos em resiliência dentro da perspectiva científica. Para tanto, ao longo dos anos, foi consolidando sua teoria, métodos e instrumentos de avaliação para dar suporte aos que buscam pesquisar e trabalhar com resiliência. A resiliência em si é formada por oito áreas específicas: O Autocontrole, a Análise de Contexto, a Autoconfiança, a Empatia, o Conquistar e Manter Pessoas, a Leitura Corporal, o Otimismo para com a Vida e o Sentido de Vida. Devido a este construto científico definido da resiliência, a SOBRARE já possui diversos doutorados, mestrados, TCCs e MBAs defendidos em universidades com tais conceitos teóricos e seu ferramental. Esta atuação também tem sido intensa com as organizações por meio de treinamentos, capacitações e mapeamento das áreas da resiliência em líderes e colaboradores.
follow me
Neste artigo


Participe da Conversa