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Resiliência: uma qualidade essencial para o relacionamento humano

Em todos os tipos de relacionamento teremos tensões e conflitos. O que é a resiliência e por que ela é tão importante também nos relacionamentos?

O que é a resiliência e por que ela é tão importante?

O que é a resiliência e por que ela é tão importante?

Em todos os tipos de relacionamento teremos tensões e conflitos. Quando pensamos na faculdade e no trabalho ou estágio temos que ter consciência de que quanto mais soubermos lidar com esses conflitos mais teremos benefícios e facilidade, pois as atividades e pendências sempre ficam mais fáceis de resolver quando temos mais pessoas para auxiliar, visando o objetivo a esmo.

A resiliência é uma qualidade ou capacidade de retornar ao estado anterior da tensão, pessoa ou conflito, ou seja, retornar à tranquilidade. Importante perceber que esse retornar não significa interromper uma evolução e aprendizado. Retornar à tranquilidade é, após o conflito, aprender com o que ocorreu, se conhecer mais e encontrar conforto com as novidades sobre si mesmo e sobre as outras pessoas.

A capacidade de aprender e de adaptar são as principais diferenças entre o ser humano e os outros animais da natureza. A própria natureza da palavra aprender significa tomar para si, incorporar em si, de modo que isso faça parte de nós mesmos, nos fazendo mudar. Ser resiliente também passa pela ideia de ser humilde, já que para retornarmos a tranquilidade temos que desculpar os atos dos outros ou até os nossos que nos fizeram mal ou nos deixaram estressados.

A resiliência é uma das chaves que permite relacionamento humanos duradouros, forte e intensos.

A falta de resiliência, além de prepotência, pode levar a grandes tristezas ao não superar uma frustração. Isso pode ocorrer pois a autopiedade faz com que a ferida emocional não se feche, ao invés de formar uma cicatriz e aprendermos com ela, a ferida continua aberta onde a pessoa sempre se lamenta pelo próprio sofrimento ou pela situação.

Porém ser resiliente e desculpar os outros não significa ser “feito de bobo” ou deixar que os outros abusem da nossa boa vontade. Temos que ter o autoconhecimento para sabermos nossos valores básicos e estabelecermos níveis mínimos para convivência. Ou seja, o caminho do meio sempre é a melhor escolha, nem a prepotência nem a autoestima baixa. A resiliência e os nossos valores sempre serão a melhor escolha.

Beatriz Alves Ensinas
https://www.linkedin.com/in/beatriz-a-3aab77a2/

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Beatriz Alves Ensinas é Estudante de Direito na PUC-SP, estagiando na área e em São Caetano do Sul, São Paulo. Depois de três anos contribuindo na coluna “De adolescente para adolescente”, iniciada por ela e depois tendo a parceria de Bruno Sales, a partir de agora ela é responsável pela coluna “De Universitário para Universitário”.
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