Nós já iremos te avisar: você vai enlouquecer com este artigo! Sinta-se à vontade para comentar! Inclusive, queremos saber o que você acha! Mas, me responda: quantas vezes você já quis fazer algo novo e acabou deixando para depois? Este hábito chama-se procrastinar, que significa deixar para outro dia, ou para um tempo futuro.
Todos nós, de certa forma, procrastinamos algumas tarefas, especialmente aquelas que julgamos indesejadas ou desnecessárias. Segundo Anthony Robbins – considerado um dos maiores palestrantes motivacionais do mundo e um dos principais propagadores da PNL – “nós não gostamos de mudanças. Nós gostamos é de surpresas!” E isso explica o porquê da existência da procrastinação. Quando percebemos a mudança, buscamos uma forma de evitá-la. Em outras palavras, é como se, inconscientemente, uma parte sua estivesse dizendo: “Está bom assim! Para que mudar?”
Pessoas que têm o hábito de procrastinar estão acostumadas a entrar em ação quando há o risco de perder algo, ou de ser punido por não ter feito. Nós, brasileiros, somos especialistas em adiar. A maior prova deste fato e que, certamente você já escutou, é a seguinte a frase: “o brasileiro deixa tudo para última hora”. Sabe por que deixa para a última hora? Porque evitou a dor da execução e percebeu que, se não fizer, a dor da punição será ainda maior.
Pense na entrega do Imposto de Renda, na compra de presentes de Natal, ou o presente do amigo secreto. Há vários exemplos que tornam claro que, procrastinar, é um péssimo hábito da cultura brasileira.
Se você quer se mover cada vez mais em direção ao seu objetivo, precisa decidir, de uma vez por todas, que se moverá pelo prazer de se tornar a pessoa que você quer ser! Sim! Estamos falando em ter atitudes que te trazem a sensação de caminhar em direção à vida que você deseja.
Uma verdade incontestável é que a única certeza que temos é a morte. Todas as outras coisas estão sujeitas a mudanças. Você não pode garantir que se manterá vivo por 24 horas. Sendo assim, você não pode garantir absolutamente nada.
Então, se procrastinar é uma forma de se manter seguro e você não pode garantir que se manterá vivo por 24 horas, podemos concluir que, procrastinar, é uma forma de alimentar algo que não existe: a segurança.
Sei que esta forma de pensar é um choque, até porque, se a segurança não existe, no que, então, nos pautamos o tempo inteiro para viver? Por que trabalhamos duro dia após dia? Para garantir o que? Cada um chegará a uma resposta, mas em geral, fazemos o que fazemos para garantir que não iremos fracassar. E este é o ponto: trabalhamos arduamente não para ter sucesso, mas apenas para não fracassar.
Quer uma nova forma de viver? Siga o conselho do filósofo e professor titular de ética da USP, Clóvis de Barros Filho, em uma de suas entrevistas: “[…] que tal (viver) de peito aberto? Aberto para o mundo! Encarar o mundo como ele é, no seu ineditismo, na sua virgindade, na sua irrepetibilidade […]”.
…e também, na sua insegura forma de ser!
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