Segurança Psicológica: BPs abrindo espaço para Conversas Seguras nas Empresas
Fizeram uma Pesquisa em NY sobre o “Google” para descobrir o que diferenciava boas equipes das não tão boas equipes. Descobriram que o maior diferencial, de longe, entre excelentes equipes e as que não eram tão boas, estava justamente na: Segurança Psicológica. (Segundo Amy Edmondson: “foi uma notícia impressionante e muito importante para qualquer Organização”).
Vivemos em um momento de constante turbulência e ansiedade em relação às entregas e à necessidade de acertos. Esse cenário pode causar transtornos e aumentar a ansiedade, caso não haja um ambiente SEGURO onde as pessoas possam ser ouvidas e acolhidas em suas expressões. É fundamental prever o que está acontecendo e se antecipar às notícias desagregadoras que podem ser disseminadas de modo avassalador, sendo interpretadas como ameaçadoras. Isso pode destruir a coesão e o ambiente interno da organização.
Há outro grande desafio que tem acompanhado a jornada dos BPs e RHs: mudar o modelo mental dos líderes.
É importante que, quando necessário, eles possam reverter o que está sendo mal interpretado ou que precise ser imediatamente expresso, até mesmo como um “perdão às equipes” por ainda não terem conseguido criar um ambiente seguro para seus colaboradores. Um ambiente onde esses líderes possam refletir se seus comportamentos estão resultando em um afastamento significativo do que está sendo, de fato, expresso e sentido de modo mais autêntico e espontâneo.
É necessário abrir um espaço onde os colaboradores realmente percebam a segurança psicológica. É importante entender o que os tem preocupado, o que está acontecendo ou o que estão vendo que os impede de se expressarem abertamente, e identificar se eles estão se afastando daquilo que é essencial.
O que se sabe é que a Segurança Psicológica tem seus impactos no bem-estar dos Colaboradores e também na rentabilidade das Empresas, já que pode interferir diretamente na produtividade e o quanto estes impactos podem ser medidos por indicadores.
Ao expor suas incertezas, vulnerabilidades e até alguns erros, sem nenhuma restrição ou vergonha, isso também pode se tornar uma oportunidade de aprendizagem na medida em que se acolhe a forma como o colaborador se expressa. Isso pode trazer uma sensação de oportunidade de desenvolvimento e contribuição mais plena dentro do ambiente organizacional.
Quando os BPs e os RHs valorizam e disseminam ações voltadas à cultura do acolhimento e à busca da plena expressão das emoções e sentimentos, esta disseminação de conceitos temáticos, escolhas e o modelo de comunicação podem ser ressignificados para atender às necessidades de bem-estar. Além disso, reforçar atitudes positivas nas boas práticas do cotidiano.
Há também um alerta muito importante que se pode vivenciar dentro de “oficinas temáticas” conduzidas tanto por BPs como por especialistas comportamentais. Através de uma lista de hábitos e comportamentos repetitivos, essas oficinas podem trazer à tona aqueles hábitos que mais têm sabotado os praticantes. Hábitos que precisam, de fato, serem revisitados e repensados.
O objetivo é, de fato, eliminar estados psicológicos perniciosos à saúde. Isso inclui reconhecer que cada um de nós merece ser feliz e encontrar caminhos de prosperidade dentro do cotidiano. Além disso, saber fazer escolhas que possam gerar resultados e oportunidades para realizar desejos e encontrar caminhos possíveis para seguir em frente.
Outras atitudes de autoconhecimento e valorização das conquistas até o momento não apenas propiciam a ausência de doenças, mas também trazem a felicidade como uma escolha melhor. Isso envolve ajustar atitudes para compreender o que é positivo e relevante, atendendo ao BEM-ESTAR.
Com bons hábitos ou ajustes desses comportamentos através de novos caminhos repensados e traçados, podemos encontrar respostas que atendam às necessidades e inspirações. Assim, a grande jornada da vida e carreira se torna MAIS FELIZ, interessante e recompensadora.
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Fátima Farias
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