“Tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo.”
(Platão)
Querido leitor, hoje iniciaremos a semana com um artigo que é pequeno, mas que traz grandes reflexões. É um artigo de transição, pois na próxima semana iniciarei um novo ciclo de três artigos que trará um tema central. Aguarde novidades!
Quem é você afinal? Uma lista de atividades a serem cumpridas durante os dias que se passam numa velocidade que não conseguimos acompanhar? Quem é você afinal? Os papéis que você cumpre como filho(a), estudante, funcionário, chefe, pai, mãe, amigo(a), irmão(a), empresário(a)?
Faço essa pergunta nas minhas palestras e percebo que as pessoas, em geral, ficam desconfortáveis ou surpresas. Uma surpresa do tipo: como nunca parei para pensar nisso antes? Eu compreendo perfeitamente essa reação, pois quando ouvi essa pergunta pela primeira vez também fiquei desconfortável e surpresa, aliás, muito surpresa. E essa surpresa movimentou uma grande reflexão a respeito da nossa essência quanto ser humano.
Segundo Erich Fromm (psicólogo e psicanalista) o homem era – e ainda é – facilmente seduzido para aceitar determinada forma de ser humano como sendo a sua essência. Mas a essência do ser humano não se define pela sociedade com a qual se identifica. Afinal, muitas vezes a nossa essência está “camuflada” pelas ideologias do ambiente onde convivemos.
Somos condicionados culturalmente e socialmente, e sem perceber acabamos vivendo uma vida que não é aquilo que queremos e sim uma resposta automática às demandas do dia a dia.
A verdadeira essência consiste no autoconhecimento em sermos capazes de olhar para as nossas dimensões física, intelectual, espiritual e social. Em construirmos a nossa história a partir do que verdadeiramente somos e acreditamos.
Em sentir-se em paz, não aquela paz que imobiliza e sim aquela paz que traz a tranquilidade de saber que estamos no caminho certo. O caminho que escolhemos independente dos desafios e das descobertas que virão através dele.
Viver a sua essência é viver a sua luz. A luz que irradia a sua capacidade e extrair o seu melhor. E quando falo em melhor, é realmente viver o seu potencial. O potencial que faz você querer evoluir a cada dia mais e mais, o potencial que engrandece as tuas atividades. O potencial que te leva todos os dias a estar em movimento, a ser você mesmo. Mas, não sempre o mesmo!
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