Sem Inteligência Social você vira um caramujo!
Exatamente: você vive dentro de casa e sozinho ou vive bem em sociedade?
Os 8 pilares da Inteligência Social
Ninguém vive só. O homem é um ser social. A sociedade é necessária como o ar que se respira. O ser humano é gregário por natureza… blá… blá… blá… Muito se filosofa sobre a vida em sociedade que, aliás, precisa de regras para ser funcional. O que quase ninguém fala é que é possível – e necessário – desenvolver a Inteligência Social para que haja qualidade e harmonia nas relações interpessoais.
Desde que Daniel Goleman lançou o conceito, e livros, sobre Inteligência Emocional, só se fala nisso. Mas a dimensão emocional da inteligência faz parte do que Goleman define como as bases da Inteligência Social: a percepção social (empatia, compatibilidade, inteligência emocional e cognição social) e as faculdades sociais (atenção ao outro, sincronicidade, autoapresentação e influência).
Você, certamente, já se deparou com muitas pessoas que você gostaria de manter ao seu lado pelo simples prazer de conviver. Mas talvez até tenha feito simpatias para afastar pessoas que fazem mal apenas com a simples presença.
As primeiras são chamadas de pessoas nutritivas. Elas possuem a habilidade de entender e reagir sempre de maneira adequada, respeitam a todos. Elas são atentas às necessidades e se sobressaem por desenvolver relações produtivas e saudáveis.
As segundas são conhecidas como pessoas tóxicas porque fazem o contrário. Elas desvalorizam as pessoas, criticam o tempo todo, desmotivam, promovem a culpa, fazem questão de diminuir os outros e, não raras vezes, são abusivas.
A diferença entre ambas é o nível de desenvolvimento da Inteligência Social que, como dito, inclui a Inteligência Emocional. Claro que no pacote vem o caráter, os valores, a educação e até a cultura. Mas o que falta mesmo é o Autoconhecimento, a Autoconsciência que leva ao reconhecimento de quem se é, e de como é possível mudar.
O fato é que é possível aprender – e mudar.
Basta considerar que para aumentar o seu nível de inteligência, qualquer que seja ela (lógica, motora, espacial, musical, emocional, social, linguística…) é preciso ter consciência de onde se encontra, elencar as competências-habilidades que faltam e então aprendê-las e treinar. Assim como você treina na academia para que seu corpo fique definido, é possível treinar o cérebro
Se na esfera pessoal (você consigo mesmo) você precisa ter consciência e fazer a autogestão, na esfera social (você com os outros) precisa ter consciência social e fazer a gestão de relacionamentos.
Reunindo o que estudiosos e especialistas falam, a Inteligência Social está baseada em 8 pilares – ou competências/habilidades – possíveis de se desenvolver:
1. Capacidade de comunicação verbal e não verbal
Não só as palavras que você diz ao se comunicar com as outras pessoas, mas a forma como fala, o tom, a expressão corporal implícita na mensagem. Não adianta falar sim quando a cabeça diz não.
2. Empatia
É a chave para melhorar as relações interpessoais – não se trata de sentir o que o outro está sentindo, mas entender que o sentimento ou a emoção dele podem ser diferentes dos seus e acolher essa diferença dando o espaço que ele necessita. Compreender as nossas próprias emoções e reconhecer as dos outros.
3. Assertividade
Segundo a psicologia comportamental, ser assertivo é transparecer segurança, confiança e coerência no seu modo de agir e se expressar. Ser assertivo é se comunicar de uma maneira mais objetiva, clara e simples por acreditar que a transparência é, de fato, o melhor caminho.
4. Visão ampliada
Não ver o mundo apenas através da própria perspectiva, mas de vários ângulos: aqui, sim, colocar-se no lugar e no contexto do outro e, mais que isso, desenvolver o que chamamos de “visão de helicóptero” – olhar de fora da situação. Quem tem essa visão desenvolve a habilidade de lidar com conflitos.
5. Conexão e acessibilidade
Um não existe sem o outro. Para se conectar com as pessoas você precisa ser, de fato, acessível, gerar confiança e mostrar sua vulnerabilidade. Então como fazer isso? Aprender a escutar (e não só ouvir) e a expressar-se sem silenciar o outro. Isso é dar atenção.
6. Feedback
Todo mundo quer, anseia e precisa de um olhar externo sobre si, o que não tem nada a ver com dar opinião a torto e a direito, nem criticar ou julgar. E também não é profissional – é social: significa que é solicitado, cuidadoso e respeitoso. Fica fácil então se você desenvolver uma visão ampliada.
7. Inteligência Emocional
Pois é, sem ela não há inteligência que se desenvolva. Muitos gênios e famosos que têm sua história contada jamais desenvolveram esse aspecto, que inclui saber conviver consigo mesmo, entender suas emoções e como reage a elas. Perceber o impacto que seu comportamento pode, de fato, causar em outras pessoas e saber lidar com as dificuldades.
8. Nutrição
Nada a ver com comida, mas com comportamentos. Quem tem uma Inteligência Social desenvolvida cria assim um ambiente onde os comportamentos são saudáveis, as relações desenvolvem-se naturalmente, as diferenças são trabalhadas e resolvidas.
Parece muito? Não, não é! A maioria você já faz naturalmente. Mas talvez precise desenvolver-se mais, com consciência do que está criando. Uma pessoa com um alto índice de Inteligência Social é capaz de compreender os outros e interagir de maneira saudável. Mais que isso, tem a capacidade de influenciar de maneira positiva, não só as pessoas, mas o ambiente, porque é uma Inteligência que se desenvolve na relação com o mundo externo.
Quanto mais fizermos isso, em conjunto, então mais fácil será filosofar sobre viver em sociedade sem amargura.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os 8 pilares para desenvolver a Inteligência Social? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Isabel C Franchon
https://www.q3agencia.com.br
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