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Será que você sabe dialogar?

Entenda por que o hábito de dialogar tornou-se algo tão ameaçador e parece que perdeu a perspectiva de troca enriquecedora.

Será que você sabe dialogar? - A importância de saber dialogar!

Será que você sabe dialogar?
Entenda por que o hábito de conversar tornou-se algo tão ameaçador e parece que perdeu a perspectiva de troca enriquecedora.

O mundo vive uma era de polarizações, inclusive e principalmente, no que diz respeito aos pontos de vista. E como é difícil compartilhar reflexões em um cenário de radicalidades.

A dificuldade em dialogar pode estar associada a esse aspecto sociocultural. À medida que “eu” me sinto pessoalmente agredida com a opinião do outro, conversar passa a ser uma ameaça constante.

O que era para ser um troca, a possibilidade de construir reflexões junto, torna-se um motivo de desentendimento pessoal com risco de rupturas. O que era para ser um bate-papo pende mais para um bate-boca desconstrutivo. No livro Diálogo – Comunicação e Redes de Convivência, de David Bohm, o autor analisa a dificuldade que temos de conversar.

Na obra, o autor explica que nós, seres humanos, temos uma tendência a evitar, sempre, qualquer agente de frustrações e sofrimento. E abrir mão das próprias convicções, crenças e parâmetro nos traz desconforto, desconfiança, aflição e insegurança.

Abandonar o espaço quentinho, caloroso e apaziguador da concordância parece ameaçador em um primeiro momento. A contestação, o questionamento ou um ponto de vista diferente propõem reflexões nem sempre bem-vindas, que podem desconstruir certezas, fazer com que nos sintamos sobre apoio frágil. Lá se vai o porto-seguro.

Contudo, abre-se a possibilidade de evoluir, de olhar o mundo com outros olhos, de acrescentar inteligência ao nosso repertório. Afinal, comunicar-se, de acordo com a origem da palavra, significa também compartilhar ideias e tornar comum um novo significado até então inexistente em nossa mente.

Mas para isso é preciso entrar em uma conversa sem necessariamente se exigir concordar ou não com o ponto de vista do outro. Temos a capacidade de ouvir, tentar entender racionalmente a linha do pensamento do outro e, antes de rebater, aquietar desconfortos, dando-se de fato a possibilidade de ir além das próprias convicções.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a importância de saber dialogar? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Tatiana Avolio
https://www.estacaolideranca.com.br

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Tatiana Avolio é comunicadora especializada em psicologia positiva pelo Wholebeing Institute Brasil. Master coach, com formação internacional em coaching pela ICI (Inegrated Coaching Institute), especializada em Gestão de equipes, pela Fundação Getúlio Vargas. Desenvolve trabalhos em comunicação terapêutica e crescimento profissional, com foco na psicologia positiva.
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