Síndrome de Burnout e a Importância da Gestão de Pessoas, inclusive no cenário de Home Office
Você já deve ter ouvido falar na Síndrome de Burnout, conhecida também por Síndrome do Esgotamento profissional, que atinge cerca de 33 milhões de brasileiros. Trata-se de uma síndrome de caráter depressivo, resultante do cansaço mental, emocional e físico no ambiente profissional.
Ela pode ser causada pelo excesso de tarefas e de horas extras, relações tensas, alto nível de exigência de produtividade e longas jornadas ininterruptas. Todos esses fatores comprometem o tempo de dedicação à vida pessoal, ao lazer ou à família, hábitos fundamentais para uma boa qualidade de vida.
Então, não podia deixar de falar sobre a Síndrome de Burnout, sobretudo nesse cenário de home office que estamos vivendo. As pessoas estão tentando equilibrar os pratos da vida profissional e pessoal no mesmo ambiente. E tentam aprender a lidar com esse desafio, gerando assim, além de tudo, o estresse da mudança.
Nesse momento, gestores e líderes devem estar atentos ao fato de que ter um empreendimento bem-sucedido requer dedicação, flexibilidade e muita atenção para liderar não só os negócios, mas também a saúde e o bem-estar de seus colaboradores.
Imagine que os colaboradores estão para as organizações assim como a alma está para as pessoas. Então, é necessário ter colaboradores saudáveis para que a organização não adoeça.
Para isso, é preciso adotar uma comunicação que motive e desperte a “sensação de pertencimento” no colaborador, pois, do ponto de vista psicológico, a sensação de não pertencimento de um membro de equipe é um dos principais gatilhos para a Síndrome de Burnout, tornando-o 13% menos confiante em seu desempenho e aumentando 2,6 vezes mais suas chances de deixar seu emprego atual.
Entender os projetos como atividades humanas e colocar o ser humano como ponto central do sucesso desses projetos configura um avanço importante no combate a fenômenos ocupacionais, como a Síndrome de Burnout.
Com o advento do home office e do distanciamento físico dos profissionais da empresa, a comunicação bem estruturada é que vai garantir o alinhamento de interesses entre funcionários e organização, antecipação de problemas e engajamento dos colaboradores. O ser humano naturalmente é um ser coletivo, não apenas por conveniência, mas principalmente por necessidade. Síndromes como a Síndrome de Burnout, que são o resultado da má gestão de pessoas, se desenvolvem principalmente pelo distanciamento gerado pela falta de comunicação e empatia.
Pessoas respondem a estímulos, então entender que estímulos positivos de fato inspiram seus liderados é um grande desafio dos gestores ultimamente. Habilidades como resiliência, empatia, colaboração e comunicação, todas relacionadas à inteligência emocional, são fundamentais para um líder. Então, fica a dica!
Tudy Vieira
https://www.tudyvieira.com.br/
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