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Síndrome do Retorno: Por Que Nos Sentimos Tristes Após as Férias?

Voltar das férias pode ser difícil, gerando desânimo e frustração. A Síndrome do Retorno é real, mas existem formas de suavizar essa transição. Descubra estratégias para se readaptar, manter a motivação e transformar a volta ao trabalho em um recomeço positivo!

Síndrome do Retorno: Por Que Nos Sentimos Tristes Após as Férias?

Síndrome do Retorno: Por Que Nos Sentimos Tristes Após as Férias?

Pode parecer um aspecto sem importância ou até mesmo uma postura mimada, no entanto, a tristeza e depressão pós-férias existem e não podem ser ignoradas. A tristeza pós-férias, muitas vezes chamada de “síndrome do retorno”, é uma sensação mais comum do que imaginamos, e muitas pessoas experimentam ao voltar à rotina após um período de descanso e lazer.

As pausas são essenciais para cuidar do corpo e da mente e para nos desconectarmos da rotina. No entanto, o retorno pode ser extremamente penoso e trazer dificuldades de adaptação e emoções negativas.

Além disso, essa sensação de tristeza pode estar associada a uma idealização das férias, em que o indivíduo espera que a pausa faça com que todas as insatisfações e problemas se resolvam, mas, ao voltar, percebe que ainda há desafios a enfrentar. Nessas circunstâncias, a transição do “modo férias” para o “modo rotina” pode ser dolorosa e trazer uma sensação de vazio ou frustração.

Angústia, ansiedade e tristeza podem ser algumas das emoções associadas à volta à rotina e ao acúmulo de tarefas e compromissos a cumprir. Não há um reconhecimento médico desses sintomas como patologia, porém há estudos a respeito e, comprovadamente, pessoas apresentam tais sintomas de forma transitória, não se tratando de um transtorno permanente.

Cabe ao indivíduo avaliar se precisa de apoio com essas emoções e, ainda, quais as causas desses sentimentos. Será que está inserido numa rotina equilibrada? Será que está em atividades somente por obrigação, sem nenhum prazer?

A observação pode vir através do reconhecimento de sintomas como irritabilidade, ansiedade, dificuldade para dormir ou acordar. Enfim, vale observar o que mudou no comportamento pré e pós- férias.

Para lidar com o contexto, há que se estabelecer algumas estratégias tanto para a saída quanto para o retorno.

Ao sair para suas férias, procure, de fato, se desconectar: deixe as mensagens de trabalho de lado, programe as contas com antecedência e deixe as tarefas da rotina para o retorno. Sentir que aproveitou o período em atividades prazerosas vai fazer com que tenha mais energia para retornar, enquanto a sensação de que “nem saiu de férias” pode tornar a retomada bem difícil.

Planejar as férias inclui planejar também a volta e usar o período para uma reflexão sobre como está usando seu tempo e sua rotina. Assim, é importante chegar aos poucos. Faça da primeira semana uma adaptação quanto aos horários e compromissos. Uma das orientações é não retornar de viagem na noite anterior do trabalho. Se possível, dê-se pelo menos um dia para a chegada e organização pessoal, pois pode ser muito estressante largar as malas e ir para o trabalho.

Mantenha, desde a primeira semana, a atividade física como um tempo e pausa para recuperação, o que vai ajudar no “xô preguiça”. Adicionalmente, aproveite o retorno para se conectar com os colegas que você não viu nesse período, tomar aquele café que só tem próximo ao trabalho e se atualizar sobre os assuntos mais motivadores. Tudo isso contribui para ir se reconectando aos poucos com a rotina. Além disso, suavize o retorno fazendo alguma programação leve e divertida nos primeiros dias.

A retomada pode ser ainda a possibilidade de um novo ciclo mais organizado, alterando calendários e agendas permanentes, estabelecendo rotinas mais produtivas e fazer disso uma forma mais tranquila de lidar com o dia a dia.

Mesmo com as metas agressivas que se apresentam no início do ano, não se desespere. A melhor forma de lidar com a pressão e cobranças do dia a dia é com organização e planejamento. Não se imponha a obrigação de responder todas as mensagens no dia de retorno, faça aos poucos e com prioridades. Além disso, estabeleça seus limites e horários e cumpra-os. Combine com gestor e colegas sua melhor rotina e negocie a partir disso. Dessa forma, você eliminará parte do estresse do dia a dia para todo o ano.

Não se sinta mal por ter sentimentos contraditórios para o retorno ao trabalho. Procure praticar a gratidão, ou seja, qual a parte boa que você agradece dessa atividade. Seja gostar do ambiente, o salário, a proximidade ou quaisquer outros pontos que fazem desse trabalho o seu trabalho.

Cabe ainda observar seu tempo de adaptação e recuperação. Em média, leva-se duas semanas. Se os sintomas persistirem por muitos dias, cabe avaliar o que está trazendo tanto incômodo. E buscar apoio profissional para que não se torne um episódio de burnout.

O que colabora para ultrapassar esse período é já planejar a próxima pausa, seja para uma viagem ou para simplesmente descansar. Começar já a apreciar a próxima etapa com metas para os próximos meses. Por exemplo, planejar uma comemoração da família, uma compra ou algo que seja motivador para a energia do trabalho.

Durante as férias, costumamos relaxar, nos divertir e aproveitar momentos especiais, o que pode criar uma expectativa elevada em relação ao cotidiano. Quando voltamos à realidade, pode ser difícil lidar com a transição, e isso pode gerar sentimentos de tristeza e desânimo.

É importante lembrar que esses sentimentos são normais e que existem maneiras de lidar com eles. Tentar incorporar algumas das atividades prazerosas das férias na rotina diária, estabelecer novas metas ou planejar a próxima viagem pode ajudar a suavizar essa transição.

Além disso, dar-se tempo para se readaptar e reconhecer que é natural sentir essa saudade pode ser um passo importante para superar essa fase.

Se você sente que essa sensação está indo além da tristeza e está impactando muito sua vida, vale a pena procurar ajuda de um profissional de saúde mental. Eles podem ajudar a lidar com esses sentimentos e oferecer formas saudáveis de fazer a transição de volta para a rotina.

Você tem se sentido assim ou acha que está apenas com saudade das férias?

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Quer saber sobre a síndrome do retorno e como superar a tristeza pós-férias e tornar o retorno ao trabalho mais leve? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar!

Mônica Barg
https://www.monicabarg.com.br

Confira também: Vamos Falar Sobre Esperança?

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Mônica Barg Author
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Mônica Barg é uma profissional experiente, atuando como Coach, Mentora e Psicanalista. Ela é caracterizada por sua curiosidade incessante, sua acolhida calorosa, sua produtividade incansável e seu espírito empreendedor. Sua busca constante é pela melhor informação e conteúdo, seja relacionado a temas ou indivíduos. Tem uma crença profunda no potencial individual de cada pessoa e adota abordagens inovadoras para se conectar com a essência única de cada indivíduo, buscando a evolução e a entrega do melhor em desenvolvimento humano. Com uma carreira de mais de 30 anos, acumulou experiência executiva em diversas áreas, incluindo atendimento ao cliente, desenvolvimento de novos negócios e gestão comercial. Possui um amplo conhecimento dos processos e estruturas corporativas, bem como uma compreensão profunda da cultura organizacional. Além disso, tem uma extensa experiência de mais de 1500 horas em atendimentos individuais para orientação e desenvolvimento de pessoas, bem como orientação para o desenvolvimento e implementação de ações empreendedoras e processos organizacionais. Sua abordagem é caracterizada por uma visão sistêmica, combinada com uma profunda percepção do indivíduo, o que lhe permite traduzir em estratégias de atuação tanto em nível individual quanto empresarial. Possui uma formação sólida, sendo Mentora certificada pela FGV-RJ e Escola de Mentores, Mestranda em Gestão do Conhecimento pela FUNIBER, com Pós-Graduação em Psicologia Positiva e Coaching pela UCAM-RJ, bem como certificações em Coaching pela SBP e Crescimentum. Ela é Psicanalista certificada pela SBPI-SP, com Pós-graduação em Administração e Psicanálise do Século XXI, ambos pela FAAP. Adicionalmente, Monica possui certificações em Coaching Evolutivo, Coaching de Liderança e Formação em Psicanálise pela AEDP em Nova York. Sua formação acadêmica inclui uma graduação em Arquitetura pela UFRJ.
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