A velocidade de tudo aquilo que é virtual e computacional já não nos permite igualar qualquer ideia de simultaneidade entre o nosso agir e as plataformas tecnológicas existentes. Não somos multitarefa e não coexistimos em mais de um lugar.
Muito em breve, todos os acessos que realizamos nas mais diversas redes de computadores disponibilizarão vias eletrônicas para que pessoas, serviços e produtos venham até nós e se apresentem como novos enlaces de outras malhas interconectadas.
As representações de redes sociais, páginas com perfis personalizados e interações homem-máquina serão relidas e ressignificadas. Teremos softwares com filtros para que possamos escolher o que nos alcançará em nossa localidade na rede.
Com essa evolução tecnológica viabilizando a disponibilidade daquilo que estamos no virtual, acredito que revisitaremos – com maior frequência – a percepção de sermos seres humanos. Quais são os principais valores que nos identificam positivamente?
Acredito que há dois deles que nos marcam e que desencadeiam muitos outros: a compaixão e o servir. Com os exercícios da saciedade por novas conexões e da felicidade por permitir-se viver o presente momento: esses valores sustentarão a leveza e a lentidão tão necessárias às relações humanas autênticas.
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