Como as pessoas-profissionais são desenvolvidas em suas humanidades? Quais são os conjuntos de crenças e valores que as caracterizam? Como a organização pode identificar e promover o potencial humano daqueles que foram selecionados e que escolheram viver parte do tempo de uma vida naquele ambiente?
Essas perguntas contribuem para que a organização seja socialmente responsável com as pessoas que ali estão. Elas proporcionam movimentos sustentáveis e humanizados para que a gestão catalise a criatividade e a inovação: ações estas capazes de equacionar e solucionar parte da complexidade empresarial.
Este olhar para dentro ao cuidar da sua gente, abre portas para que o mesmo olhar possa posteriormente ser ampliado àqueles que compartilham valores e crenças no conviver externo. Quais são os resultados desse movimento? Um deles é o conjunto de recursos humanos à produção de ações positivas.
Esses recursos são vivenciados por meio de gestos espontâneos; estes, pertencentes à natureza humana. Sugiro alguns deles: solidariedade recíproca, servir ao outro, alertar à sobrevivência, admirar o belo, proteger a individualidade, coragem na adversidade e prover a paz.
Eles estão no campo do sentir e os significados que recebem são amplificados via as práticas que residem na coletividade. O caldo de cultura obtido instaura a sensação de bem estar social. A partir deste momento a organização mensura e colhe alguns resultados humanizados, como por exemplo:
- a concorrência de pessoas-profissionais que a escolhem por vocação e contribuição;
- a preservação natural de talentos;
- a construção e a manutenção da qualidade da comunicação;
- a liderança sistêmica.
Esses e outros resultados fomentam e propiciam que a organização – por meio da gestão estratégica de pessoa – desenvolva e coloque em prática novos traços/patamares de cultura. Nesta direção, novas admissões às vantagens competitivas são levemente incorporadas e enfrentam poucas resistências junto às mudanças comportamentais.
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