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Sobre o real, o limite e o Coaching

Falar e acessar aquilo que nos é real, não são tarefas fáceis. Contudo, são necessárias para que alcancemos nossos limites e, a partir deles, construamos novos recortes, novas formas ao tecido que denominamos vida.

Falar e acessar aquilo que nos é real, não são tarefas fáceis. Contudo, elas são necessárias para que alcancemos nossos limites e, a partir deles, construamos novos recortes, novas formas ao tecido que denominamos vida. Essas construções podem ser feitas por meio das linguagens que utilizamos junto às situações que nos aparecem e outras que escolhemos viver.

Permanecer constantemente no limite não me parece bom. Podemos escolher momentos de conforto; desde que não nos conformemos com eles. Contudo, uma vez nele: o que há por lá? Há você consigo mesmo. O que há depois do limite? Há você em pleno contato consigo junto a uma novidade sobre si mesmo que ainda não conhecia. É esta novidade que contribui às respostas que procura.

Treinar forte e manter a disciplina para usufruir do sentimento de conquista e de todas as interpretações que ele nos causa: são ações que partem necessariamente de uma única disputa; esta, de você com você mesmo. Não há outro caminho quando se pretende diminuir as vozes que lhe pedem para parar e que por consequência causam as inércias: mental e corporal. Não permita isto!

A vida levada a sério lhe trará as sincronias entre os eventos que necessita para evoluir como ser humano. Nesta direção, vale dizer que você não é a soma e tão pouco o produto de tudo aquilo que seu cérebro produz. Você é muito maior que isto! Desmonte um carro e o remonte: ele funcionará. Desmonte um corpo humano com vida… O que ocorre? Você é real e da sua realidade participam as suas escolhas.

O Coaching aparece como uma das possíveis escolhas que fará. Ele aproxima o real, treina as linguagens do limite e as desenvolve para que se mantenha em movimento adiante. O Coach de sua preferência já perdeu e ganhou disputas com ele mesmo. Ele está ao seu lado para identificar obstáculos e lhe preparar para superá-los. Sinta e reflita com ele sobre o que lhe falta/escapa até ao objetivo.

Ele também saberá colocá-lo no estado mental adequando para que apareça diante de si; neste instante, sorria! Abrace a si mesmo e comemore muito! Precisará de coleções destes momentos para que seu coração acalme e sua mente aquiete: para descortinar e sentir a vida que passa pelo seu corpo. Aos poucos, será sabedor de técnicas para entrar e sair do limite; interpretando as máximas que ele traz.

Neste momento, já será Coach de si mesmo à conquista pretendida. Contará com as visões: sistêmica e em perspectiva dos acontecimentos; e, acredito, permanecerá leve e paz durante grande parte da realidade que constrói. Novos objetivos e novas disputas virão, novas linguagens serão então necessárias e, grandes encontros sincronizados ocorrerão com novos Coaches – treinadores de vida.

Leandro Alves da Silva é Gerente de Desenvolvimento Humano Organizacional na First Peopleware e atua desde 2011 em Coaching-Mentoring-Counseling, palestras e treinamentos customizados. Doutor em Educação pela FEUSP e Master Coach pelo BCI.
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