Pode não ser agradável aguardar alguém que está atrasado. Pode ser constrangedor saber que alguém está nos aguardando. Não há culpa para desculpas: há planejamento e estratégia; fazer o ir e vir nas grandes cidades é uma arte. As tecnologias ajudam a diminuir as distâncias, porém, há soluções/encontros que só produzem efeito presencialmente.
O respeito é profundamente praticado quando somos pontuais: é um exercício de caráter. Perceba a satisfação do outro a ser respeitado quando o espaço-tempo dele é acolhido. Perceba a sua plenitude quando sente essa satisfação; são momentos dessa natureza que sentimentos o espaço-tempo parar.
A pontualidade é um convite maravilhoso para que a confiança seja construída. Ela não é um detalhe. Ela exige toda uma complexidade de ricos enlaces e conexões entre aquilo que somos e parecemos ser; como também, entre aquilo que escolhemos ser ao nos relacionarmos com o outro e com o meio.
A pontualidade também permite outras grandes práticas, por exemplo: o dizer não e a humildade. Reconhecer que não é possível estar inteiro e assim dizer que não estará; como também, reconhecer que a não pontualidade pede uma revisita àquilo que lhe é importante.
Você é pontual consigo? Como o seu espaço-tempo é respeitado por você e pelo outro?
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