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Sobre(voar) é sobre aceitar

Aceitação é uma palavra muito usada nos processos de desenvolvimento pessoal e de liderança. Um passo importante para relacionamentos, crescimento e engajamento. Mas por que é tão desafiador aceitar o outro?

Sobre(voar) é sobre aceitar: Por que é tão desafiador aceitar o outro?

Sobre(voar) é sobre aceitar

Aceitação é uma palavra muito usada nos processos de desenvolvimento pessoal e de liderança. Treinadores, coaches, mentores, guias espirituais entoam o mantra da aceitação como um passo importante para relacionamentos, crescimento e engajamento.

Mas por que é tão desafiadooooooooor aceitar o outro?

Aceitação está descrita no dicionário como “o ato de concordar” e isso, para nós ocidentais, implica em dizer SIM. Para nós o ‘sim’ e o ‘não’ estão diretamente relacionados à pessoa. Já perceberam?

Quando dizemos ‘sim’, significa que eu concordo, aceito, recebo e gosto da pessoa.

Quando dizemos ‘não’, somos interpretados como se estivéssemos rejeitando a pessoa.

E é aí que nos enredamos em narrativas do inconsciente coletivo que não são necessariamente verdade.

Aceitação, no âmbito do desenvolvimento pessoal, liderança e transformação sugere o engajamento sem raiva.

E para que isso aconteça, o ‘sim’ e o ‘não’ têm a mesma importância. E, na realidade, o ‘não’ não invalida a aceitação. Mas sim manifesta uma limitação ou um detrimento: “só até aqui eu consigo chegar”.

E o ‘sim’ significa “estou disposto a fazer isso”.

Não tem a ver se eu gosto ou não do outro.

Tem a ver com cada um, com seus limites, querer, percepção e disposição.

Quando eu começo a registrar e validar o que eu sinto, o que eu quero, quais são meus limites e o que eu estou disposto a fazer, eu me aceito. E ao fazer isso, fica mais fácil desenvolver um olhar compassivo e de aceitação pelo outro.

E isso me coloca em outro nível de consciência, mais ampliado, mais amoroso, conectado com meus talentos, observando os talentos do outro e com possibilidade de juntos construímos grandes coisas.

Sobre(voar) é sobre aceitar.

Então, por que a gente continua misturando as coisas?

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre esse processo e como isso é importante para sua vida? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você.

Liz Cunha
https://www.lizcunha.com.br/

Confira também: Como ser igual, sendo diferente?

 

Liz Cunha Author
Liz Cunha é Profissional de Eneagrama, acreditada pela International Enneagram Association, dos Estados Unidos e associada da Awareness to Action, desenvolvendo o Programa Personalities@Work no Brasil. Graduada em Administração com Habilitação em Comércio Exterior. MBAs nas áreas de Gestão de Comércio Exterior, Negociação Internacional e Marketing – pela Fundação Getúlio Vargas. Master Oficial em Administração e Direção de Empresas pela Universidad Pablo de Olavide (Espanha). Possui formações em Personal & Professional Coaching, Executive Coaching e Xtreme Positive Life Coaching, Psicologia Reichiana. Certificações internacionais em Eneagrama Profissional, Liderança e Coaching. Atualmente cursa a Especialização em Biografia Humana. Há mais de uma década estudando o SER humano e em busca do próprio autoconhecimento. Hoje atua como Coach, ministra palestras e workshops voltadas ao desenvolvimento e constante evolução do ser humano.
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