Mary Kay Ash no seu livro The Mary Kay Way afirma que: “não existe empresa sem problemas”. Segundo ela, não importa a área onde você trabalha: a maioria dos problemas sempre tem a ver com as pessoas. Simplesmente “sobreviver” com esses problemas ou “tolerá-los” não basta. Seja você líder ou gestor, vai precisar ter atitudes para solucionar os problemas do cotidiano. Nada melhor do que seguir um padrão, não é mesmo? Segue abaixo as etapas de um processo, que contribui para um melhor raciocínio e equalização do problema:
- Reconhecimento do problema;
- Análise do problema;
- Definição das soluções alternativas;
- Implementação;
- Acompanhamento e avaliação dos resultados.
O primeiro passo e mais importante é admitir que o problema existe. Um líder se depara diariamente com problemas relacionados com pessoas. Muitas pessoas têm o péssimo costumo de reclamar o tempo todo. É importante identificar, se tais reclamações tem uma legitimidade. Em geral, pessoas produtivas estão tão absortas em seu trabalho que não têm tempo de reclamar. E elas também, não deixam que problemas triviais interfiram no trabalho.
Uma boa regra prática é ouvir todas as reclamações, mas prestar mais atenção no que dizem as pessoas mais produtivas. Há pessoas que reclamam porque querem atenção. Elas precisam de uma desculpa para que você ouça o que elas têm a dizer, então elas aparecem com um problema imaginário. Ouça-as com atenção e você conseguirá ler as entrelinhas e descobrir o que de fato está incomodando.
Um importante passo, para a resolução de problemas é diagnosticar a verdadeira natureza deles. Você como líder, deve trabalhar em conjunto com as pessoas. Utilize-se de sua comunicação e peça ajuda para definir o escopo do problema. Durante essa análise, pergunte-se: os elementos do problema estão diretamente relacionados à área onde eu atuo? Se o problema está fora do seu controle, você teria como mudar esse padrão, instituir medidas corretivas ou se adaptar ao problema quando ele o afeta?
Imagine que você é o líder da área que faz a montagem de um produto com partes oriundas de outras empresas. Você faz o diagnóstico e analisa cada parte do todo. Observa atentamente as características de cada passo da montagem e analisa cuidadosamente o produto final. Então, como num passe de mágica você acaba descobrindo qual é o problema: um dos componentes é grande demais. Essa descoberta leva ao terceiro passo na resolução do problema: definir as possíveis soluções.
Um gestor que aplica a mentalidade colaborativa irá recorrer às pessoas, nessa fase do projeto. Esta é a ocasião em que um ambiente de trabalho descontraído e livre, mostra o seu valor. Porque é aí que as pessoas podem se arriscar e imaginar possíveis soluções criativas. Depois de discutirem o assunto você e a sua equipe determinam que as opções são mudar de fornecedor, reduzir a peça que é grande demais ou modificar o produto final.
O próximo passo no processo de resolução do problema é a implementação. Aqui você terá que treinar a equipe para se adaptar às mudanças. O último passo é acompanhar para saber se o problema de fato foi solucionado e avaliar a qualidade da solução. E assim, você segue o trabalho com a certeza de que, problemas que são solucionados não são mais um obstáculo. Isso o deixa livre para enfrentar novos desafios. Pense nisso!
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