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Startups e a Espiritualidade dentro das Empresas

O ambiente das startups traz maior engajamento dos colaboradores e faz com sejam admiradas. Mas será que todas elas são empresas espiritualizadas?

empresas espiritualizadas

Segundo o site CBINSIGHTS, no estudo The Global Unicorn Club 2020, o Brasil possui 12 unicórnios (avaliação de mercado no valor de 1 bilhão de dólares), ocupando a 7º posição no ranking mundial. Para chegar a este patamar, essas empresas “disruptaram” os setores onde atuam, com o uso de novas tecnologias e inovação. Gosto muito deste assunto, acredito que as startups chegaram para modificar paradigmas dentro das organizações.

Algumas características do universo “startupeiro” são: flexibilidade de horário, maior liberdade para home office, utilizar seu próprio estilo de roupa, acesso facilitado aos líderes, salas com jogos, geladeira e alimentos à disposição, sala de meditação; paredes coloridas com sofás, puffs, redes etc. Todo este ambiente, observado nas empresas inovadoras, traz maior engajamento dos colaboradores e faz com que as startups sejam admiradas. Agora pergunto: podemos considerar que todas as startups são empresas espiritualizadas?

Se por um lado consigo enxergar o ambiente espiritualizado das startups, com os elementos descritos no parágrafo anterior, somado aos propósitos, da maioria destas empresas inovadoras, de facilitar e melhorar a vida das pessoas, questiono sobre alguns modelos de negócios onde as startups atuam, em especial aplicativos de entregas (de tudo) e de mobilidade urbana, que estão desconectados do que entendo e estudo sobre empresas espiritualizadas.

Como pode uma mesma empresa encantar os colaboradores internos com todos os agrados e benefícios possíveis e ao mesmo tempo não dar um suporte adequado aos entregadores e motoristas que atuam e são peças fundamentais dentro da operação de seus negócios?

Essas pessoas deveriam ter melhores condições de trabalho, reconhecimento e maior participação no ambiente das empresas. Alguns podem apontar que outros tipos de empresas, não startups, também agem da mesma forma. Eu concordo, mas para mim a contradição fica mais evidente nas empresas inovadoras.

Empresas espiritualizadas valorizam todo ambiente em que atuam. Independentemente de ser um colaborador interno ou externo, fornecedor, prestador de serviço, o fator humano sempre estará presente dentro das relações. E quando falo de todo ambiente estendo aos aspectos de sustentabilidade, social, ético e profissional.

Portanto, na minha visão, não existe empresa “meia espiritualizada”. Sua atuação deve ser completa no meio em que atua ou então não pode ser considerada espiritualizada.

Samira Villano
https://www.linkedin.com/in/samira-villano-39222735

Confira também: A liderança espiritualizada com o avanço da tecnologia

 

Samira Villano atua há 12 anos em gestão e desenvolvimento de pessoas. Formada em Gestão de Pessoas, com especialização em Psicologia para não psicólogos no ambiente organizacional, Psicologia Social das Organizações e Educação Socioemocional nos diversos ambientes de ensino e aprendizagem. Atuou como voluntária selecionadora dos voluntários dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016; é membro do grupo de estudos Liderança Espiritualizada da Abrh- SP.
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