fbpx

Superar e Vencer!

RIO 2016: Histórias de vida de perdas, dificuldades financeiras, preconceito, de luta pela vida... E SUPERAÇÃO! Atletas que não se deixaram consumir pela própria história, não se tornaram vítimas, mas decidiram ser os protagonistas.

RIO 2016 – Olimpíadas no Brasil.

Polêmica e surpreendente. Em meio ao caos econômico e político, uma organização. Em meio à crise financeira, investimentos. Em meio à revolta e decepções sociais, uma festa.

Sabemos como ninguém criar alternativas, virar o jogo, mudar o canal. Apesar de toda “sujeira” das águas, jogamos “limpo”.

Olimpíada, uma maneira toda especial de encontro desse povo, desse mundo incrível, dessa gente tão igual e tão diferente, da cultura diversa e do ser humano semelhante.

E o que faz um atleta ser campeão, ganhar medalhas? Bons técnicos, treino, condições adequadas de aprendizagem, cuidados físicos, alimentares, e outros aspectos que evidenciam que, para ser o melhor, é necessário investir.

Mas uma característica negligenciada por alguns técnicos e responsáveis pelos esportes, mas (ainda bem!) valorizada por outros, foi o aspecto psicológico, a condição emocional dos que competiram.

No inicio de cada momento da competição, observando a concentração dos atletas, uma característica chamou a atenção: a expressão de medo, insegurança de alguns (e algumas) e a expressão de força, segurança e da certeza de vencer dos que ganharam medalhas.

Os brasileiros Diego Hypólito, Thiago Braz, Rafaela Silva, a ginasta americana Simone Biles, o argentino Juan del Potro, o refugiado Fehaid al-Deehani só para citar alguns. Um largo sorriso, uma postura aberta, olhar vivo e confiante. Então, os melhores tiveram todas as condições políticas, familiares, sociais e ambientais, psicológicos e culturais favoráveis?

Conhecendo as histórias de vidas desses atletas, vimos que nem todos tiveram a sorte de contarem com todos os aspectos positivos para tornarem-se os melhores. Histórias de vida de perdas, separações familiares, dificuldades financeiras, pouco investimento, falta de credibilidade, preconceito, de luta pela vida. E de superação.

É isso. Superação. Superar as vicissitudes da vida. Esses atletas não se deixaram consumir pela própria história. Não se tornaram vítimas, mas decidiram ser os protagonistas.

Pular os obstáculos da corrida e do caminho da vida. Remar. Correr, cair e levantar, acertar o gol, a cesta, decidir rápido, bater na bola com força e com Fé. Acertar o alvo, a meta, o foco. Derrubar sem machucar, sem ferir. Ajudar o outro a se levantar.

Acreditaram em quem neles acreditou.

Superar as perdas e preconceitos. Crer na mudança da própria história.

E claro! Contar com profissionais de apoio que muito auxiliam nesses momentos. Técnicos, psicólogos, nutricionistas e tantos outros.

Parabéns aos que participam do evento, aos voluntários, a todos que competem e às equipes de apoio, porque acreditam que podem fazer o melhor.

Parabéns aos que venceram.

E mais ainda, parabéns ao que superam a própria história e venceram.

Esses levaram as medalhas dos jogos e da vida.

Eline Rasera Author
Eline Rasera, Bacharel em Psicologia e pós-graduada em Recursos Humanos pela FGV- Fundação Getulio Vargas, é especialista em Psicologia Organizacional pelo CRP – Conselho Regional de Psicologia e Coach pelo ICI – Integrated Coaching Institute. Realizou estudos sobre “A Biologia do Observador e suas Crenças” na Escola Européia de Coaching em Lisboa; coordenou o setor de Gestão de Pessoas em empresas de grande porte por mais de 25 anos. Professora do curso de pós-graduação da FGV da área de Administração de Empresas e sócia diretora da Consultoria Anel Gestão de Pessoas.
follow me
Neste artigo


Participe da Conversa