Como muitos já sabem, no início da história conhecida dos processos de vendas, as negociações aconteciam com a troca de mercadorias tendo como objetivo suprir as necessidades imediatas dos negociantes, ou seja, se você precisava de comida e tinha algum outro produto ou serviço para oferecer em troca, pronto: a negociação estava feita!
Depois, com a monetização da sociedade moderna, as negociações passaram a ser feitas através do uso da moeda. A partir de então, as relações de consumo foram tornando-se cada vez mais intensas e a necessidade de compra cada vez mais ampla, afinal a oferta de produtos e serviços foram aumentando, até chegar ao que conhecemos hoje como a compra à crédito, ou seja, você não tem o dinheiro ali naquele momento, então você compra à crédito com a promessa de pagar no(s) próximo(s) mês(es).
Porém, hoje, com o consumo desenfreado, a busca cada vez maior por produtos e serviços e a necessidade de compra de produtos cada vez mais variados, modernos e com tempo de vida útil reduzido, com estímulos do marketing e da publicidade, o modelo de compra se transformou e a necessidade de consumo das pessoas chegou a limites que levantaram certas correntes contrárias. E eis que, incentivado por tais correntes, com uma pitada de crise e uma comunicação facilitada pela internet, voltamos ao escambo!
Alguns grupos espalhados pelo mundo incentivam a troca de produtos e serviços sem o uso de moeda e muitas empresas também vêm fazendo há algum tempo esse tipo de negociação com seus fornecedores.
Essa é, portanto, uma nova prática do mercado, na Europa, por exemplo, a prática do escambo é conhecida por “swap shops” e vem incentivando, assim como em outros locais do mundo, uma forma de consumo mais consciente.
Saber sobre essa nova tendência e se atualizar, abrindo novas possibilidades de negociação é de extrema importância para os profissionais de vendas da atualidade. Se você tem uma empresa, é vendedor ou se simplesmente faz parte do processo compra e venda, pode começar a se perguntar se em alguns casos o escambo não poderia fazer parte das formas de pagamento das suas negociações.
É muito comum, trocar serviços/produtos em comunidades/grupos que reúnem empreendedores, incentivando a divulgação dos trabalhos entre si, isso, muitas vezes rende indicações que acabam sendo convertidas em dinheiro vivo.
Esse é um meio de negociação em crescimento e, portanto, deve ser encarado como uma nova oportunidade e não como uma concorrência ou ameaça.
E você? Já praticou ou pratica alguma forma de escambo nos seus negócios? O que acha dessa prática? Compartilhe suas experiências, pensamentos e opiniões conosco!
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