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Tem uma conversa importante te esperando? Descubra como se preparar!

Vem por aí uma conversa importante e não sabe como se preparar? Então descubra 6 dicas valiosas que vão apoiar você a navegar por conversas difíceis com segurança e clareza, e guiarão você para o sucesso em qualquer interação.

Tem uma conversa importante te esperando? Descubra como se preparar! Estas 6 atitudes vão te apoiar a navegar pelas conversas difíceis com mais segurança e clareza.

Tem uma conversa importante te esperando? Descubra como se preparar!
Estas 6 atitudes vão te apoiar a navegar pelas conversas difíceis com mais segurança e clareza.

Você já parou pensar que muitos dos desafios que enfrentamos na nossa vida, carreiras e relacionamentos derivam da nossa dificuldade em lidar com conversas difíceis e resolver conflitos?

Não encaramos habilidades de comunicação em situações complicadas como uma aptidão que precisa ser cultivada. Não investimos em capacitar as pessoas para enfrentar esses momentos delicados.

Em vez disso, simplesmente assumimos que todos deveriam ter a capacidade inata de enfrentá-los, o que, como sabemos, raramente é o caso. Ao invés de abordar os problemas de frente, muitos optam por evitá-los.

Existem várias camadas que podemos explorar sobre o porquê as pessoas preferem evitar essas conversas. Ou, porque, quando escolhem ter essas conversas, acabam fazendo isso de formas inapropriadas e até desrespeitosas.

Não se sentirem preparadas, não conseguirem lidar com a incerteza do que pode acontecer nessa conversa e o medo de serem rudes, ofenderem ou sacrificarem um relacionamento são apenas algumas das explicações possíveis.

Uma das principais soluções mora na preparação. Quanto mais nos preparamos para essas conversas, mais fácil se torna abordá-las e mais confortáveis nos sentimos. À medida que normalizamos esse comportamento, tornamo-nos mais proficientes. Como em muitos aspectos da vida, tudo se resume à preparação e à prática.

Na coluna de hoje compartilho 6 atitudes que irão te ajudar a se preparar e a ter essas conversas difíceis, mesmo que você se sinta desconfortável para isso.

1. Saiba o que quer

As conversas tendem a ficar difíceis porque nos importamos. Seja com o que desejamos, com o que pode surgir dessa conversa ou com os sentimentos da outra pessoa. Nós nos importamos.

Imagine que você precise dar um feedback para o seu liderado. Provavelmente, você deseja que ele se desenvolva, certo? Por outro lado, há uma preocupação com a reação do seu liderado, de como ele vai receber esse feedback.

Talvez, a sua conversa difícil seja com um colega de trabalho, que você acredita que esteja te desrespeitando. Por um lado, você quer colocar um limite saudável na relação. Por outro, não quer prejudicar essa relação.

Reconhecer o que se passa no nosso mundo interno – como nossos desejos e nossos medos -, nos ajuda a entender porque estamos empurrando algumas conversas com a barriga. Ao  mesmo tempo, também nos ajuda a encontrar estratégias para cuidar das duas coisas: como eu posso oferecer esse feedback de forma a aumentar as chances meu liderado escuta-lo sem ficar na defensiva? Como eu posso colocar os meus limites e ao mesmo tempo cuidar da relação com o colega?

É importante termos em mente que não é preciso escolher entre honestidade e gentileza. As duas coisas podem coexistir. Quando temos clareza das nossas intenções e expectativas, fica mais possível construir um caminho que una honestidade e respeito.

2. Encontre um objetivo em comum 

Um erro comum que torna as conversas mais difíceis é acreditar que se trata de uma competição. Entrar em uma conversa com a mentalidade de que você precisa vencer, de que precisa ter razão, é um baita tiro no pé.

Se você olha para o seu colega de trabalho como um oponente e entra em uma conversa com o único intuito de derrotá-lo, isso vai ter um custo alto para você. Agora, num futuro breve ou lá na frente, vai te custar caro.

Conversas produtivas acontecem quando as pessoas se sentem escutadas, compreendidas, validadas. Principalmente, quando elas se sentem seguras. No momento em que as pessoas começam a temer a falta de respeito ou a pensar que correm o risco de perder algo, sofrer danos ou retaliações, elas se fecharão. Ou contra-atacarão.

Pense em uma situação em que você recebeu um feedback duro de escutar, mas não ficou na defensiva. Em vez disso, você refletiu sobre isso e usou isso para melhorar. Provavelmente você se sentiu seguro ao escutar esse feedback porque não se tratava de um ataque pessoal. Havia um propósito claro ali, e você o compreendida.

Este é objetivo. Mesmo que as pessoas não gostem da sua mensagem, elas te escutam, porque não se sentem atacadas. Pare de se visualizar em lados separados da mesa, realizando um debate competitivo.

Veja-se sentado lado a lado, trabalhando juntos para resolver o problema. Saia do eu versus você e caminhe para o você e eu, juntos, em busca de uma solução.

Encontre objetivos compartilhados. Independentemente da interação, você provavelmente terá algum objetivo em comum com a outra pessoa. Vocês desejam ser bem sucedidos. Que a empresa tenha sucesso. Sentirem orgulho de um resultado. Vocês desejam encontrar uma solução.

Quando você estabelece um objetivo comum com alguém, você constrói um relacionamento positivo. Você mostra a eles que deseja trabalhar para um resultado comum e que seus interesses não são opostos. Não se trata de vender ou ter razão. Se trata de juntos encontrarem uma solução para o problema.

3. Conheça os fatos… e seus impactos

Para evitar que as pessoas entrem na defensiva, subam as suas barreiras e contra-ataquem, é fundamental falar sobre fatos. Quando você começa com fatos objetivos, você parece razoável e isso aumenta as chances do outro realmente te escutar.

No entanto, não basta apenas falar de fatos. Eles só são importantes quando combinados com seu impacto. Quais foram as consequências desses comportamentos? É isso que motivou a conversa em primeiro lugar e é isso que a outra pessoa precisa compreender. Somente conhecendo o impacto as pessoas ficarão motivadas a agir.

Qual era a expectativa? O que realmente aconteceu de diferente? E qual foi o impacto dessa lacuna?

Quanto melhor você souber disso, mais seguro se sentirá para conversar sobre isso.

4. Evite roteiros

Pode ser tentador planejar toda a conversa, com palavras e frases prontas. Isso pode te dar uma sensação de segurança e até aliviar a ansiedade.

Mas verdade seja dita, a conversa nunca sai exatamente como a gente esperava. Simplesmente porque a outra pessoa não tem o seu roteiro e, portanto, não o seguirá. Além disso, se estiver preso a um roteiro, terá dificuldade para se adaptar a conversa.

Se for importante para você criar um roteiro de algo, pode ser útil decidir como você vai começar a conversa, como irá abordar o assunto. Para além disso, é importante ter em mente quais são os principais pontos que você abordar na conversa.

Assim, mesmo que a conversa siga por caminhos diferentes, saber quais são os pontos essenciais para você te ajudará a não perdê-los de vista, ao mesmo tempo que te permite escutar o outro e levar em consideração suas perspectivas.

Tenha em mente que a comunicação só acontece no momento presente e permita-se confiar que você saberá lidar com as questões que ganharem vida durante a conversa.

5. Na liderança, crie um espaço seguro

Uma liderança comunicadora é aquela que tem a capacidade de influenciar pessoas nas mais diferentes situações, desde um feedback, passando pela discordância de ideias/opiniões, até um conflito mais complexo.

Outra característica essencial de uma liderança comunicadora é criar um ambiente seguro, onde todos possam demonstrar o mesmo nível de honestidade e responsabilidade.

Quando os líderes apoiam seus liderados a se sentirem seguros e confortáveis para falar inclusive sobre situações difíceis, isso dá abertura para que as pessoas se expressem com autenticidade, mais disponibilidade para a troca de feedbacks e, consequentemente, para que haja mais colaboração e inovação.

Se você ocupa hoje um posição de liderança – e sabemos que, de muitas maneiras, somos todos líderes – defina o exemplo. Normalize o fato de que as conversas difíceis e os conflitos são inevitáveis, e que são algo a ser navegado com honestidade e respeito, e não evitado.

Lembre-se que a sua equipe irá moldar os seus comportamentos. Então, quando alguém abordar um assunto que te deixe desconfortável, procure estar consciente da sua reação. Mesmo que você se sinta desconfortável, demonstre que você deseja conversas e que está comprometido em resolver os problemas.

Cada situação difícil é uma oportunidade para demonstrar honestidade. Cada conversa difícil é uma oportunidade de reforçar como vocês, como equipe, podem e conseguem lidar com ela. Quanto mais você normalizar navegar por conversas difíceis e conflitos com honestidade, respeito e empatia, mais fácil será para todos seguirem o seu exemplo.

6. Comece agora

As pessoas raramente são treinadas para ter conversas difíceis, mas como qualquer outra habilidade, você melhora com a prática e a reflexão. Quanto mais e melhor você se preparar, mais confiante e tranquilo se sentirá para ter essas conversas. Quanto mais conversas difíceis você tem, melhor em conduzi-las você se torna.

Que conversa você tem empurrado com a barriga? Que problema você está esperando que se resolva por si só?

Vamos ser realistas: esse problema não vai se resolver por conta própria, milagrosamente. Pelo contrário: ele só vai se tornar maior.

Você é capaz de resolvê-lo. Comece agora mesmo a se preparar para essa conversa.

Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre como se preparar para uma conversa importante? Então, entre em contato comigo. Com certeza será um prazer te ajudar.

Milena Serro
https://www.linkedin.com/in/milenaserro

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Milena Serro Author
Milena Serro é Palestrante, Mentora e Facilitadora de Comunicação Consciente e Não Violenta. Especialista em Conversas Difíceis, apoia profissionais e organizações na criação de relações de confiança, colaboração e resultados. É escritora e coautora do livro Descubra O Elo.
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