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]]>A diferença entre a celebração por uma vitória ou a frustração pelo fracasso pode estar dentro de você, sem ter nada a ver com seu esforço e dedicação.
Pode ter a ver com a linha de chegada, ou seja, a meta que você mesmo estabeleceu para si. Se você é gestor e responsável por estabelecer metas para uma equipe, então este artigo também pode proporcionar algumas reflexões.
Na minha experiência com pessoas que se consideram fracassadas e que sentem-se frustradas, é comum ouvir uma queixa: “Eu me saboto, nunca consigo chegar onde eu quero”.
Os estudos das dinâmicas sistêmicas indicam que esses padrões de fracasso frequentemente revelam aspectos inconscientes que levam a pessoa a esperar pelo insucesso como um modo de expressar sua lealdade aos fracassados em sua ancestralidade. Trata-se de um pacto oculto e involuntário, que aponta para uma imagem interna que “prepara” involuntariamente o fracasso.
Para que você possa virar o jogo, mudar uma tendência e quebrar um padrão, pode não ser inteligente colocar muita força nesse movimento, como se fosse preciso ganhar uma guerra para chegar a um novo momento, um novo olhar sobre si mesmo ou sua equipe. Vá com jeito.
Em um estado de guerra, tenso para bater suas metas, você pode até conseguir chegar do outro lado, mas pode ser que não sustente um novo padrão por muito tempo. E, ao relaxar um pouco, o resultado negativo, como um velho amigo, aparece para te visitar.
Uma possível saída para quem deseja uma mudança consistente, profunda e permanente pode ser, simplesmente, baixar a bola. Isso mesmo. Muito melhor que desanimar, abandonar a ideia de ter metas, pode ser começar a estabelecer metas factíveis, realistas, e em casos mais agudos, até mesmo estabelecer metas fáceis de atingir.
Com que objetivo? Começar a conviver com a vitória, o sucesso, a celebração. Se a primeira vitória for bem fácil, foi até mesmo uma meta “covarde”, tudo bem. A meta do próximo mês pode então ser um pouco mais apertada, um pouco mais corajosa ou menos covarde.
O crescimento incremental promove, sem dúvida, um novo mindset, gradativamente disposto e acostumado a obter, a cada vez, um tantinho mais, mais e mais. No fim, você poderá ter 12 pequenas vitórias, o que é bem melhor que mais um grande fracasso. Metas humildes, micrometas, bem calibradas, forjam campeões.
Algumas pessoas, antes de casar, sentem que precisam ter tudo do bom e do melhor: apartamento pago, todinho mobiliado e equipado. Trabalham 10 anos para isso. Às vezes, o namoro nem resiste a tanta luta e termina antes. Outras pessoas, no entanto, casam-se com uma base minimamente segura e celebram a cada eletrodoméstico conquistado. E vivem os mesmos 10 anos celebrando as pequenas vitórias.
Deixar o passado no passado é uma jornada gratificante que costuma ser definitiva quando percorrida passo a passo. Jogar tudo pra cima e sair correndo já deu errado muitas vezes.
Pense nisso!
Quer conversar mais sobre como definir metas realistas e seus benefícios? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J. Nahas
Consultor Sistêmico
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Confira também: O Risco de Ser Só: O Desafio de Ser Autêntico em um Mundo Competitivo
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]]>Existe um ambiente imaginário onde é vital se destacar. Não pelo que se é, mas pelo que se aparenta ser. A competitividade, sem causa real, atormenta muitos e coloca pessoas em uma luta constante para chamar a atenção.
No trânsito, o meu ritmo tenta se impor ao fluxo. Se alguém me ultrapassa, fico com uma leve e elegante, mas real, sensação de estar perdendo algo. Nas conversas entre amigos, sempre preciso ter o comentário surpreendente, a palavra final, o argumento decisivo.
O que faz com que, para muitos, haja um prazer especial em vencer alguém, mostrar-se mais habilidoso, mais rápido, mais criativo, mais engraçado? Sim, somos mamíferos, precisamos fazer parte de uma tribo, precisamos sobreviver nos sentindo parte de um grupo, seja ele qual for.
Mas o que há de tão especial em ter que ser o Macho Alfa, a Frozen da turma, o mais destacado, mais isso ou mais aquilo? O que explica a necessidade de adicionar algo ao que eu sou, nem que seja com “anabolizantes” mentais, para que eu me destaque? O que faz com que uma pessoa só se sinta viva se estiver em guerra com alguém, por alguma coisa, algum lugar ou algum status?
E, mais importante, quanto daquilo que eu levo comigo como se fosse meu, na verdade, faz parte de um grande acordo social, no qual é preciso tomar como suas algumas afirmações que, na verdade, consciente ou inconscientemente, fizemos um “copia e cola” e enxertamos em nossa consciência. Adotamos uma ideia, um conceito, que, na verdade, é de outra pessoa?
Um dos mais importantes aprendizados nessas décadas em que eu trabalho lidando com gente e com os dramas e desafios pessoais, tão comuns entre a gente, é que a simples ideia de “só ser” traz consigo o risco de “ser só”. Para ser “da tribo”, é preciso pensar como a tribo, falar como a tribo, afirmar verdades que são verdades dentro de uma bolha.
Para uma criança, um comportamento “seguro” é clonar o pensamento e as verdades dos pais. Os bonzinhos comportam-se, na maior parte do tempo, exatamente como define o manual dos bons modos escrito pelos pais. Quem não faz assim, costuma sofrer mais. Ser autêntico, aprende-se logo cedo, pode ser custoso.
Na adolescência, o lugar mais confortável é daqueles que agem como a turma, “pensam”, ou pensam que pensam, exatamente como a turma. Adquirem os hábitos da turma e, portanto, merecem fazer parte da turma. Remar contra a maré significa perder seu lugar ao sol, seu direito de fazer parte, seu conforto e a inocência de viver para agradar, recebendo a recompensa de ser querido. Se ousar ser diferente, surge o medo, real ou imaginário, de ficar só, de ser banido, rejeitado, mal amado.
Com a maturidade e o desenvolvimento da chamada inteligência emocional, pode-se ser o que se é, pagando o preço de apenas ser. Mesmo que, pensando como genuinamente pensamos, corremos o risco de nos vermos isolados na hora da mesa.
Só ser, é bom que se diga, não é apenas escolher este ou aquele pensamento, esta ou aquela máscara social, apenas para ser “diferente”, como se o pensamento fosse um piercing ou uma tatuagem, um mero recurso estético de autoafirmação.
No entanto, o que caracteriza os sábios é sua capacidade de expressar seu pensamento claramente, sem necessidade de vencer batalhas a cada discussão, sem necessidade de se achar melhor do que alguém que pense diferente. Somente ser, despido de vaidades, correndo o risco de desagradar, faz toda a diferença. Se não para o mundo, mas para quem é aquilo que é.
Simplesmente ser, despido de arrogância, soberba ou orgulho. Se a sua afirmação puder ser humilde e sincera, não para agradar, mas apenas para permitir que outros pensem diferente, a vida torna-se mais leve. Ser ultrapassado na piscina, no trânsito ou no desenvolvimento de sua carreira por colegas mais rápidos, com mais pressa, sabe-se lá a razão, ou mais inteligentes, está tudo bem.
Dê passagem e deseje felicidades. Isso liberta o ser humano de uma vida excessivamente competitiva e permite que a própria pessoa seja sua meta. Ser melhor que si mesmo, pelo menos um pouquinho melhor, pode ser a meta de todos os dias.
Se isso te fizer melhor que alguém, deixe que os outros reconheçam isso. E aos apressadinhos, dê passagem e siga na sua toada. Em paz, conquistando seu aprimoramento e corrigindo seus erros.
Quer conversar mais sobre o dilema entre ser autêntico e enfrentar o risco de isolamento social em um mundo que valoriza a competitividade e a aparência? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J. Nahas
Consultor Sistêmico
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Confira também: Visão Sistêmica: 3 Passos para Ativar o Movimento Transformador
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]]>Você quer mudar, sabe que precisa mudar, até gostaria de se ver diferente. Já entendeu que não se consegue um resultado melhor fazendo as coisas do mesmo jeito.
Se estiver mesmo levando a sério este querer, já reconhece que a mudança é uma verdadeira necessidade, só falta agora implementar a mudança, a transformação pessoal, profunda e definitiva, que lhe trará melhores resultados.
Entre o seu “eu” de hoje e o “eu” transformado de amanhã, a visão sistêmica pode ser resumida em 3 passos:
Conhecer a si mesmo, livre do autoengano, é um passo que não está acessível a todos, apenas aos fortes e bravos guerreiros. Seja qual for o caminho que você escolher para isso, se for um caminho verdadeiro, ele vai afastar você da reclamação, do vitimismo, da preguiça, da indolência e da procrastinação. Além disso, vai fazer você abrir mão das superficialidades do tipo “basta seguir seu coração” ou “o importante é ser feliz”.
Para conhecer a si mesmo, muitas vezes é preciso “comer o pão que o diabo amassou”, revisar as escolhas que moldaram o seu destino até aqui e principalmente a coragem de ser o protagonista de sua vida. Com esse espírito, você vai, gradativamente, conhecer a verdade, e precisará da coragem ainda para não mais se distanciar dela.
Quando olhamos a verdade de frente, seja ela o saldo bancário ou o resultado da Avaliação 360 pela qual acabou de passar, você chegou ao começo da trilha da mudança. E quem chegou no caminho, então o que precisa fazer é caminhar.
Não é necessário correr, mas é preciso contar com a Coragem (que é um dos apelidos do Amor) para encarar a realidade, sem dourar a pílula e sem aliviar para si mesmo.
Apoiando-se em seus pontos fortes, suas virtudes, suas melhores armas para avançar na vida, conhecendo sua sombra, suas fragilidades, suas máscaras, suas estratégias para esconder até de si mesmo e do mundo aquilo que esteve esperando esse tempo todo por você, para mudar.
Coragem e Ação, de mãos dadas, vão gerar a força necessária para que você se torne verdadeiramente um pouco melhor a cada dia, a cada passo. Você vai estudar, meditar, buscar recursos terapêuticos, mentores, exemplos a seguir, conselheiros espirituais, métodos e técnicas capazes de iluminar seus passos transformadores.
No começo, geralmente, a transformação é mais lenta, como se você estivesse tirando um carro do atoleiro, mas conforme deixa no passado os velhos hábitos, costumes e vícios detratores da mudança, você vai ganhar fluência e entrar em forma.
Cada pequeno passo vai lhe trazer mais razões e motivos para não fugir da luta. E assim você estará, gradativamente, mais consciente de si mesmo, de onde estava ontem, onde está hoje e de onde quer estar.
Este maravilhoso dom de que todos os seres humanos foram dotados não é um órgão de tamanho predeterminado, como um pé ou os pulmões. A consciência é moldável, expansível, e se o ser humano se encher de amor pela verdade, sua consciência não vai parar mais de crescer enquanto a vida durar e a saúde mental permitir.
Quanto mais consciente, mais suas virtudes, suas forças pessoais estarão ativas e potentes, a serviço da vida. E as fraquezas, primeiro, tornam-se cada vez mais fracas, e pouco a pouco novas virtudes poderão se juntar ao seu arsenal, pronto para ser acionado pelo que é bom, belo, justo e verdadeiro. Pela consciência e pelo treinamento diário, alguém um dia torna-se sábio.
Essa não é, nem de longe, uma receita de vida. É um convite à reflexão, uma síntese do que a visão sistêmica me permite ver, nesses mais de 20 anos de prática. O caminho para conhecer cada um desses 3 passos é absolutamente pessoal e intransferível. Não se pode ensinar, mas se pode aprender, vivendo.
Quer conversar mais sobre a visão sistêmica e como ativar o movimento transformador na sua vida? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J. Nahas
Consultor Sistêmico
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Confira também: As Qualidades e a Importância do Líder no Contexto Organizacional
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]]>Todo sistema tem seus mecanismos de sobrevivência, uma inteligência coletiva que busca a melhor condição possível para seguir em frente. A inteligência sistêmica inclui a chamada cultura organizacional, que, como toda cultura, é dinâmica, moldável e adaptável aos desafios de cada tempo, cada ciclo.
Nas estruturas que regem os movimentos do sistema na direção do cumprimento de sua missão, a figura do líder é uma das mais importantes e das mais estudadas.
Muitos materiais de qualidade, elaborados a partir de distintas abordagens, tratam do desenvolvimento de líderes que merecem ser, de fato, assim chamados. Alguns aspectos e características essenciais, porém, são imutáveis e podem ser percebidos nos grandes líderes, assim como sentimos a falta deles nos maus exemplos de liderança, infelizmente muito presentes no ambiente corporativo e social.
Claro que, entre os bons exemplos, diversas qualidades que caracterizam um bom líder não são universais. O contexto forja o líder, enquanto, ao mesmo tempo, o líder altera o contexto. À luz da fenomenologia sistêmica, não se pode oferecer uma receita pronta e acabada de liderança bem-sucedida. O que se pode é destacar algumas virtudes presentes em muitos homens e mulheres notáveis.
Quando temos como foco a empresa e suas metas, as tarefas que preenchem o dia a dia de um negócio, aquilo que vai levar o sistema a manter sua força vital, obter o êxito e cumprir seus objetivos, é importante entender o que caracteriza o líder.
Os bons líderes, aqueles que ficam para a história, conhecem razoavelmente a si mesmos, suas virtudes e seus pontos fracos.
Não tentam ser o que não são. Se não possuem essa competência, serão testados e até pressionados, pela necessidade, a buscar desenvolver-se na perigosíssima tarefa de conhecer a si mesmos.
E assim, reconhecendo o que lhes falta, podem cercar-se de outros talentos e competências complementares, dando a seus companheiros o devido reconhecimento. Quem conhece a si mesmo presta mais atenção no outro, demonstra sem esforço a virtude da empatia e uma comunicação clara e eficaz.
Quando a situação exige, o líder memorável, aquele do qual nos lembramos anos depois, dá o melhor de si e ousa ir até além de seus limites, aceitando a responsabilidade de decidir. Sua força moral é forjada no exemplo, que arrasta todo o time, ou pelo menos todos aqueles colaboradores dispostos a comprometer-se genuinamente com os mesmos objetivos. Ele não se preocupa em agradar. Se tem algo a dizer a um liderado, então cria um ambiente que torna fácil e objetiva uma conversa difícil. E sabe ouvir.
E com ela, o genuíno interesse em proporcionar aos liderados as melhores condições possíveis para que, sempre priorizando as metas e valores do negócio, sua equipe também possa sentir-se motivada a dar o melhor de si. Com humildade, praticam a meritocracia, não com base em preferências pessoais, mas em favor do resultado.
Os melhores líderes respeitam seus liderados e sabem identificar, de fato, aqueles que vestem a camisa, aderem à causa e que também estão genuinamente dispostos a dar tudo. E sabem propor desafios que colocam seu time na busca de um horizonte que sempre está mais além. Mais esforço, mais conhecimento, mais inteligência, mais alegria, mais vida.
Na nossa história profissional, os líderes mais marcantes, além da competência técnica, do job description, dos soft skills e outras denominações do jargão corporativo brega-chic, são mais lembrados por virtudes humanas expressas no exercício da liderança. Ou encontramos também aqueles líderes que nos ensinaram mais sobre como não devemos ser.
Afinal, olhando em perspectiva, vemos que todos aqueles que passaram por nossa vida nos ensinaram alguma coisa, deixaram lições que nos fazem mais preparados para que, sendo nós mesmos, sejamos sempre melhores. E para você, quais são as qualidades essenciais do verdadeiro líder?
Quer conversar mais sobre as características, as qualidades e a importância do líder no contexto organizacional? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J. Nahas
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Confira também: Ganhar a Vida é Ganhar o Dia: A Importância de Viver o Presente
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]]>O presente é nossa única possibilidade concreta. Por isso, a famosa frase “É o que temos para hoje!” é mais que uma frase feita, que se diga fortuitamente, vazia de significado.
A qualidade da Presença no aqui e agora é uma conquista. Só está plenamente no presente aquele que soube deixar o passado passar, e para muitos, isso não é um movimento simples da vida.
Arrependimentos, pendências, oportunidades perdidas, bons momentos desprezados, escolhas que prejudicaram a si mesmo e a terceiros, e geraram necessidade de compensação, prejuízos, culpa. Uma boa parte da experiência humana é recheada por sentimentos que prendem ao passado, e podem gerar medo, insegurança e indecisão no aqui e agora. Ninguém acerta sempre, embora todos estejam na vida procurando acertar.
“Se fosse de outro jeito, se eu tivesse feito diferente…” são falas inúteis que podem representar um sintoma de que, ainda hoje, algo do passado não deixa que a pessoa esteja no presente com mais coragem, confiança e entrega.
As microconquistas, os pequenos sucessos, vão fazendo o destino de um vencedor. Não se chega ao diploma sem passar pela matrícula e a presença no primeiro dia de aula e em todos os dias seguintes. Não se começa a correr sem aprender a andar.
Tirar todas as lições do passado, espremer a vida já vivida com disposição de transmutar dissabores e frustrações em sabedoria, deixar ir as oportunidades perdidas. Afinal, dizem até mesmo os posts nas redes sociais, se uma oportunidade foi desperdiçada, não era realmente uma oportunidade para você.
Encarar a verdade e abraçá-la com franqueza é libertador. Sem autopiedade e sem carregar pesos e culpas desnecessários. Errou, reconheceu, aperfeiçoou, ciclo fechado e então vamos para o próximo ciclo. O que virá.
Tudo o que o passado quer é passar. Se não nos apegamos a ele, mas não o ignoramos, estamos fazendo nossa colheita e desfrutando cada dia por inteiro.
Assim, o passado nos proporciona um dia de hoje mais consciente e produtivo, o modo mais simples e direto de preparar um amanhã mais e mais vitorioso.
Quer conversar mais sobre a importância de viver o presente? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J. Nahas
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Confira também: Reter Talentos: Qual o Ponto de Equilíbrio Ideal para Sua Empresa?
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]]>Todo bom gestor sabe: uma das funções sociais de um negócio é favorecer o crescimento das pessoas, tanto em conhecimento técnico quanto em habilidades interrelacionais, perfil de liderança e inteligência emocional.
Formar gente e servir à vida de diversas formas, além da geração de lucros, da saúde financeira e perenidade do negócio em si, é uma importante razão de ser de um negócio.
Também é senso comum que a empresa tem benefícios evidentes se estabelece uma boa estratégia para reter seus talentos, considerando o investimento que é feito para produzir e potencializar um talento. Esse movimento, porém, tem seus limites.
Quando um colaborador cresce mais que a função requer, e a estrutura da organização não oferece a esse talento um horizonte atrativo, pode ser melhor para todos, para o colaborador, para o resto da equipe e para o negócio, deixar o rio seguir seu curso.
É um risco, que pode ser prejudicial ao negócio e ainda assim não atender às aspirações do colaborador. Pode criar demandas desnecessárias, fazer promessas insustentáveis ou apelar para qualquer artifício tentando estancar um movimento que precisa acontecer.
“Você deu e dá uma notável contribuição para nossa empresa, e temos feito todo o possível para que você continue conosco. Enquanto isso for bom para você, é bom para nós que continue aqui. Mas você é livre para alçar voos mais altos.”
Muito melhor do que criar cargos, funções e propostas de remuneração que não são sustentáveis, gerem descontentamento no time que está observando o movimento. E, principalmente, que não retenham o talento por mais do que alguns meses ou um par de anos.
Mais tarde ou mais cedo, as águas vão impor sua força natural e a mudança terá que acontecer. Certamente, pode-se preparar a substituição de uma pessoa-chave para o sistema organizacional.
Os talentos podem sentir-se motivados e comprometer-se genuinamente em preparar alguém para substituí-lo. Passar adiante o conhecimento que um dia adquirimos é uma das ações mais gratificantes que podemos vivenciar. E pode corar a passagem de alguém pela empresa.
Um de meus clientes tinha uma empresa de pequeno porte no setor de tecnologia. Encontrou equilíbrio financeiro decidindo-se por ter uma liderança sênior que tinha participação atrativa nos resultados. Além disso, um time de jovens bem selecionados, com franco potencial de crescimento, remunerados dentro da realidade do mercado para o nível de experiência deles.
Durante um tempo, esse empresário sofreu e fez seu negócio padecer tentando reter seus melhores talentos. E esforçando-se para fazer contrapropostas que, quando aceitas, “seguravam” o talento por mais tempo, mas não por muito tempo.
Até que num exercício que realizamos no processo de consultoria sistêmica, ele compreendeu que sua empresa tinha uma dupla missão: oferecer bons produtos e serviços em TI e formar profissionais recém saídos das escolas técnicas e universidades.
Literalmente desistiu de tentar reter suas estrelas por 5, 10 anos. Criou um bom planejamento para um ciclo de 3 anos e rendeu-se ao turnover natural e equilibrado. Isso lhe trouxe uma nova visão sobre a sua atividade, o porte de seu negócio no seu ecossistema e a necessidade de manter um clima sadio na organização, que então se tornou um celeiro de talentos que, em algum momento de seu amadurecimento, iriam bater asas.
Quer conversar mais sobre como reter talentos de forma eficiente, equilibrando o crescimento dos colaboradores e as necessidades do negócio. ? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J. Nahas
Consultor Sistêmico
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Confira também: Em time que está ganhando é preciso mexer… com engenho e arte!
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]]>Muitos processos desastrosos se acentuam, nas organizações, quando alguém ou algo novo surge e ganha poder e holofotes com a proposta de mudar tudo a qualquer custo. Na visão sistêmica, bem exemplificada por “organizações que aprendem” e fazem uma boa gestão do conhecimento, há de fato um prévio e justo, sincero e discreto reconhecimento ao passado.
Vale o mesmo para nossas vidas pessoais. Foi o passado que nos trouxe até o presente. Inclusive com seus vícios, defeitos bem como problemas crônicos desafiantes.
Na consultoria sistêmica é valorizada uma atenção legítima e austera ao que está funcionando e que pode e deve continuar funcionando, sejam processos, produtos ou pessoas integrantes de um time.
As rupturas que tentam ocultar uma postura de desqualificação do já feito, não têm força. Consomem muita energia e geram pouco ou nenhum resultado, quando não resultam até em retrocesso. E muitas vezes passam rápido, como as ondas impressionantes numa praia de arrebentação. Um estrondo e… acabou!
Depois da onda, vem outra, e virão outras. E passarão. Como os gurus da moda ou os consultores com suas fórmulas mágicas engessadas e enclausuradas em suas caixas pretas.
Quando falamos em honrar o passado, não se trata de fazer festinhas, entregar placas ou diplomas aos líderes depostos ou aposentados. Quem chega depois, o novo, muitas vezes tem reais competências, capazes de agregar substanciais contribuições ao que vinha sendo feito, inclusive gerando inovações que irão substituir antigas soluções, por que não?
Uma nova capacidade, uma dose extra de inteligência, uma visão trazida por alguém que chegou agora, tudo tem seu lugar, seu tempo e seu valor.
O que pode contribuir com uma força especial para a introdução e aceitação do novo é uma atitude interior, silenciosa, dos portadores dos novos recursos, atitude que transparece muito mais no modo como as mudanças são conduzidas do que com as mudanças em si.
Bert Hellinger, o pensador das Constelações, afirmou certa vez:
“quando o passado é honrado na justa medida, ele serve ao futuro de muito bom grado”.
Vale para as famílias, vale para as empresas. Ou seja, o movimento é inerente a todos os sistemas. O que está vivo se move, não se acomoda num trono vistoso esperando a morte chegar.
Com engenho e arte, ter uma janela sempre aberta para o novo e saber dosar o sangue novo à vida da organização, são tarefas, de fato, dos bons gestores. Não há fórmulas mágicas, mas quando se verifica a existência desse traço cultural numa organização, a inovação acontece por todo canto, não apenas numa salinha reservada a um time de experts.
Quer conversar mais sobre por que em time que está ganhando deve sim se mexer, com engenho e arte? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J. Nahas
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Confira também: Atritos, Rusgas, Embates e Conflitos: Viva a Limonada!
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]]>Imagine um mundo hegemônico. E morra de tédio em pouco tempo! Nos negócios, os monopólios são a morte. A morte da criatividade, a morte dos desafios, da emoção pelas vitórias e das reuniões de avaliação e aprendizados diante de fracassos e até a morte do PDCA. Melhorar pra que, afinal, se é tudo nosso? Avaliar pra quê? Premiar desempenho, que diferença faz? Não há o que conquistar, está tudo dominado.
A visão sistêmica valoriza, respeita e honra os inimigos numa guerra. Quanto mais reconhecemos os recursos do inimigo, então melhor nos preparamos para as batalhas. Para combater o bom combate, é preciso ver, ouvir, refletir e posicionar-se com argumentos fortes diante de um oponente bem preparado.
Na vida sistêmica (e só vivemos inseridos em sistemas), conviver com os chatos, os prepotentes, os seletivamente surdos, os cabeça-dura, os decididamente posicionados para discordar de você, sempre preparados a resistir ao seu comando, questionar suas premissas e argumentos, aqueles que adotam posturas que de alguma forma testam seus limites, são aqueles que mais ajudam você, de fato, a tornar-se um expert na perigosíssima arte do conviver.
Eles vão te fazer estudar mais, preparar-se melhor para uma reunião, desenvolver análises de cenário mais bem embasadas. O oponente, em suma, te faz crescer. Nas mais nobres e empolgantes artes marciais tão características das culturais orientais, diante do oponente, antes e depois da luta, qualquer que seja o resultado, é parte fundamental do ritual o gesto de honrar o oponente. Esses orientais sabem das coisas, e já faz tempo!
Seja em questões essenciais, seja nas pequenas demandas do dia a dia, para funcionar bem em uma equipe, ouça com atenção, entenda os fundamentos e as argumentações e, sem dúvida, estude a lógica de quem pensa diferente. Essas pessoas poderão muitas vezes enriquecer mais seu repertório e aumentar sua bagagem, sua vivência, do que aqueles que pensam ou dizem que pensam igualzinho a você.
Nas rodadas de brainstorming, nos diferentes modelos de inovação, sair da caixa ou até quebrar a caixa, se for o caso, seja com toda a elegância ou às vezes até de maneira desajeitada, é necessário para se gerar o novo.
Nada nem ninguém que vem ao nosso encontro na vida surge do nada. Eu sou um agente desses encontros com pessoas e situações desafiadoras. Elas me tocam em algum ponto, e me colocam diante de alguma perspectiva de aprimoramento. Bem-vindos os concorrentes, os desafetos, os incômodos. Eles me provocam e me fazem crescer, se eu souber olhar para eles.
Resumidamente, dê aos “malas” o direito de ser o que são e como são. Eles estão apenas, assim como você, procurando cumprir uma função e batalhando, com suas armas, por um lugar ao sol. Antes de explodir, diante de um desafio flagrante, experimente um instante de silêncio e tente dizer pra dentro de si mesmo: “eu sou como você”. A paz começa na alma.
Quer conversar mais sobre a importância dos atritos, rusgas, embates e conflitos para o seu crescimento tanto pessoal quanto profissional? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J. Nahas
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Confira também: Luz e Sombra: O Poder da Informação nas Organizações
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]]>Informação é poder. Uma verdade antiga e sempre atual. Estar informado, portanto, é ter poder?
Não necessariamente. Depende, e depende de diversos fatores. A INFORMAÇÃO QUALIFICADA e o FLUXO SAUDÁVEL das informações pelos caminhos formais e informais é LUZ, amplia a visão, acelera o aprendizado e promove o progresso e a prosperidade no ambiente e nos resultados em favor dos negócios.
A mentira é um ladrão de energia. A suposição é uma das sombras mais perigosas no ambiente organizacional, uma espécie de antessala dos julgamentos precipitados e da consequente confusão. Infelizmente as organizações, muitas delas, estão infestadas dessa espécie de traça que corrói as relações e transforma pessoas em elementos úteis para objetivos nefastos.
Na pausa para o cafezinho ou intervalo para o almoço, anedotas e compartilhamento de experiência de vida são bem mais proveitosos que “telefones sem fio”. Cuidado com frases que começam com: “Ouvi dizer”, “me contaram”, “andam dizendo” ou similares. Falatório sem dono é um perigo para a saúde no ambiente corporativo. São inimigos da transparência, detratores da ética.
Às vezes nos chegam notícias que são verdadeiras, e que é difícil ter que lidar com elas. Mas que nos tiram a tranquilidade e às vezes geram tensão. Passar adiante, seja para quem for, só porque somos amigos, será que vale em qualquer situação? Claro que não! Disseminar o medo é uma maneira muito potente de construir ambientes sombrios, de incerteza, desconfiança, impotência e medo.
Existem informações sobre as quais eu não tenho a menor capacidade de interagir, solucionar, reduzir o problema. Se eu tenho acesso a alguém que tem mais e melhores condições de contribuir para solucionar o problema, então é bom compartilhar, buscando trabalhar pela SOLUÇÃO. “Espalhar brasa” apenas para atiçar o fogo, ou apenas porque está muito difícil não contar, só vai acabar causando mais PROBLEMAS.
Crianças não sabem segurar a língua. Adultos, às vezes, sabem. E trabalham conscientemente deixar passar a LUZ da boa informação bem colocada e devidamente contextualizada.
Como me disse um dia um sábio e divertido amigo: “se a vida te der um limão, capriche na limonada. Mas se a vida colocar diante de você um cágado, melhor não fazer nada!” Genial esse meu amigo!
Agora, caro leitor, haveremos de concordar: se a informação é boa, se o conhecimento adquirido é consistente e útil, se pode facilitar a vida das pessoas e promover a harmonia na equipe, aumentar a produtividade, o foco, a alegria no ambiente profissional, por que não compartilhar. Se a informação ilumina um caminho, guardar para si pode representar apenas um defeito estrutural: a mesquinhez, o jogo de poder, a carta escondida na manga para roubar no jogo. O que é LUZ vira SOMBRA, se mau utilizada.
Generosidade, interesse genuíno pelo bem comum e compromisso com os resultados pessoais e coletivos, são posturas e sentimentos que nos incentivam a compartilhar, de mãos abertas, aquilo que aprendemos, seja porque alguém nos ensinou ou porque a nossa prática nos mostrou algo novo.
Quer conversar mais sobre o poder da informação e os impactos da luz e da sombra nas organizações? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J. Nahas
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Confira também: O Autoengano e a Autoestima: Um Convite à Passividade e ao Vitimismo
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]]>Uma das maiores atrações de workshops, seminários, aulas online e todo tipo de derivação do mercado que se formou em torno das metodologias que se apropriam de conceitos da psicologia tem a ver com o culto à autoestima como o caminho para a paz interior e a realização.
Pois a minha experiência prática com seres humanos, há mais ou menos 40 anos, indica que justamente aí reside uma armadilha das mais sutis e enganosas, que rende muitos benefícios financeiros para palestrantes e gurus.
O que nós mais apreciamos é a consciência de que somos úteis e que nossa presença e nossa ação traz benefícios para alguém. Quem é útil e faz o bem não se torna dependente de tapinhas nas costas, mensagens de incentivo ou medalhas de honra ao mérito. Em casa, desde a infância, aprendemos a dar conta de algumas tarefas domésticas.
Minha irmã e eu, com idades mais próximas, dividíamos as saudáveis atividades de lavar quintal, moer carne, comprar café torrado na hora, picar cebola ou amassar o trigo e a carne para fazer um bom quibe. Sempre soubemos que tínhamos o que fazer além das tarefas escolares e de manter nosso quarto e nossos brinquedos em ordem.
Claro que tivemos abraços, declarações de amor, belas festas de aniversário com brigadeiro e maria mole, mas nem tanto assim. Brinquedo novo era um por ano, e não havia abraços todos os dias o dia todo nem 12 “Eu te amo” por dia.
Ele nos dava o que comer, nos dava abrigo, nos levava para nadar, nos ensinou a trabalhar no comércio que ele manteve funcionando e do qual tirou nosso sustento. De fato, ele dizia que nos amava de muitas maneiras.
Claro que, de vez em quando, ouvimos um “muito bem, muito bom, parabéns!, mas às vezes o “Eu te amo” vinha na forma de “lava direito atrás da orelha”, “faz de novo essa lição, caprichando mais na letra, e outras maneiras de nos sentirmos cuidados, corrigidos e acompanhados.
Ouvi de um mestre que se ao final de cada dia tivermos consciência de que fomos uma bênção na vida de alguém, o dia valeu, a vida está valendo.
Recomendo frequentemente a meus clientes que chegam com queixas de baixa autoestima: procure alguém que te pareça necessitado e deseje um bom dia. Ou: ligue para alguém que você sabe que pode estar precisando de alguma palavra de conforto ou esperança. Dê algo de si pelas pessoas que te rodeiam. Muitas vezes, pelo que tenho visto, ser útil e fazer o bem tem até mesmo efeito antidepressivo.
Esperar que a vida lhe dê aquilo que você gostaria de ter recebido de seus pais é um dos mais nefastos autoenganos. Um convite à passividade e ao vitimismo. E como aprendi com esse mesmo mestre, a vítima não tem solução.
Quer conversar mais sobre a baixa autoestima, autoenganos e vitimismo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J. Nahas
https://olharsistemico.com.br/
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