O post Vivam as Bruxas: A Contínua Luta das Mulheres por Autonomia e Liberdade ao Longo da História apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Parece que os brasileiros realmente adoram a cultura norte-americana do Halloween. Como acontece com muitas festividades, muita gente não sabe exatamente a origem e o porquê dessas celebrações.
Há os que se fantasiam, decoram suas casas, fazem festas, entram no clima. Há os que abominam por motivos religiosos e acreditam que o Halloween é uma manifestação satânica e do “mal”.
Embora o Halloween tenha tido muita força nos EUA, a festa é comemorada em vários países e tem origens pagãs e raízes na festa celta de Samhain.
Uma festa semelhante é o Día de Los Muertos, no México, realizada nos dias 1º e 2 de novembro para honrar a vida dos ancestrais. Essa celebração, muito tradicional no México, regada a comidas, bebidas e músicas, utiliza figuras de caveiras e esqueletos para simbolizar a transitoriedade da vida.
No Brasil, o Dia de Finados, em 2 de novembro, tem origem na tradição católica, que celebra o Dia de Todos os Fiéis Defuntos. A data, influenciada pela cultura portuguesa e pela religião católica, é um dia para homenagear e lembrar dos entes queridos que partiram.
As cerimônias são muito mais reservadas. Elas se resumem a visitas aos cemitérios, onde parentes e amigos levam velas e flores até os túmulos de entes queridos que já partiram. Ao contrário do Halloween e do Día de Los Muertos, no Dia de Finados as pessoas ficam mais tristes e reclusas. Em geral, elas se reúnem com alguns poucos amigos e familiares para, por exemplo, um almoço, sem músicas altas ou alegres.
Além de ser uma figura que está no imaginário coletivo e de ser inspiração para as fantasias, a história das bruxas é igualmente pouco conhecida e mal interpretada quando o viés passa a ser religioso e não cultural.
Nesse sentido, essa é a oportunidade de viajarmos no tempo e conhecermos a verdadeira jornada das bruxas desde as antigas civilizações.
Na antiguidade, as bruxas eram as curadoras e sacerdotisas na Grécia Antiga e em Roma. Por outro lado, nas culturas africanas e ameríndias, elas eram vistas como divindades femininas associadas à magia, poder, cura, adivinhações… eram líderes espirituais.
Na Idade Média, com imenso poder em vários países, a igreja Católica inicia então uma perseguição a essas mulheres no que veio a ser a Inquisição e a caça às bruxas. Um longo e dos mais sombrios períodos da história da humanidade entre os séculos XII e XVIII que realizava julgamentos secretos sem direito a defesa, torturava e matava, principalmente mulheres solteiras e idosas, inclusive queimando-as vivas em praça pública.
Já durante o Renascimento e Iluminismo, a partir do século XIV até o XVIII, a Inquisição vai perdendo força. A razão baseada em ciência começa então a ganhar adeptos e figuras importantes, como Heinrich Cornelius Agrippa, autor de De Occulta Philosophia, Paracelso, com De Natura Rerum, Balthasar Bekker, com O Mundo Encantado, e Voltaire, com Dicionário Filosófico.
Seus livros e argumentos são fundamentais na percepção do que seria bruxaria, no questionamento da autoridade eclesiástica, nas duras críticas à Inquisição, na mudança de compreensão daquilo que seria maligno para algo entendido como natural e no papel da mulher na sociedade.
No mesmo dia, 31 de outubro de 2024, quando muitos comemoram o Halloween e o dia das Bruxas, leio a devastadora notícia de que o Talibã proíbe as mulheres afegãs de estudarem além do primeiro grau, de trabalharem fora de casa, de saírem à rua sem ter o corpo e o rosto inteiramente encobertos pela burca, além de acompanhadas … agora, as proíbem de falarem.
É isso mesmo. As mulheres afegãs estão proibidas de terem suas vozes ouvidas por outras mulheres. Elas estão proibidas até de fazerem suas orações em voz alta e parteiras proibidas de falarem.
A história das bruxas é uma jornada complexa e multifacetada. Ela reflete as mudanças culturais e sociais ao longo do tempo. É fundamental que compreendamos o papel importante das mulheres. Muitas consideradas “bruxas” por questionarem o status quo, por lutarem pela sua independência, autonomia e liberdade. E por não se curvarem aos preconceitos, por defenderem suas próprias ideias e convicções.
Mulheres “bruxas” que têm a magia de curar o mundo dos males causados por aqueles que pregam a intolerância, que negam a ciência, que espalham mentiras, que ameaçam a democracia, que desrespeitam o estado laico e de direto.
Quer conversar mais sobre a relação entre a perseguição histórica às bruxas e a contínua luta das mulheres por autonomia e liberdade? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Cris Ferreira
https://soucrisferreira.com.br/
Confira também: Violência na Política: Cadeirada não rima com Inteligência Emocional
Fontes adicionais: • "A História das Bruxas" de Brian Levack • "O Livro das Sombras" de Gerald Gardner • "A Bruxaria: Uma História" de Ronald Hutton
O post Vivam as Bruxas: A Contínua Luta das Mulheres por Autonomia e Liberdade ao Longo da História apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Liberte-se das Emoções Reprimidas: Tudo Aquilo que Você Rejeita no Relacionamento, te controla! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Aos vinte anos de idade, tinha acabado de concluir o ensino médio, quando recebi o ultimato: “Quero o divórcio”.
Ouvi isso do pai do meu filho e, desde então, descobri que o relacionamento afetivo, pode ser um norteador para o processo de cura.
Descobri que tudo aquilo que eu rejeitava, me controlava. E fiz uma verdadeira jornada para me curar e descobrir a minha razão de viver.
O relacionamento afetivo amplifica TODAS as questões internas do ser humano.
Basta olhar aquilo que uma pessoa mais teme. É o que ela pode manifestar com mais facilidade a qualquer momento.
Ao atender várias pessoas, o que mais ouço é isto: “O que eu mais temia aconteceu.”
Se há rejeição de algo em uma relação a dois, isso pode se transformar em uma chave para ir além.
Foi o que fiz, com o meu relacionamento. Ele foi uma chave, para eu abrir várias portas em minha vida.
Na psicologia, existe um termo, que é chamado de projeção, em suma quer dizer que tudo aquilo que projeto no outro, tenho em algum nível, dentro de mim.
Quando tive contato com este termo fazendo a faculdade de psicologia, achei muito forte e não aceitei de cara.
Mas, após perceber e fazer minhas próprias reflexões, vi que fazia muito sentido.
Gosto muito de uma frase de Jung: “Tudo aquilo que resistimos, persiste.”
Jung também trouxe para a psicologia o conceito de complexo autômato.
Os complexos controlam a pessoa, principalmente quando ela resiste ou rejeita determinada coisa.
Pois, se as emoções não são elaboradas e trabalhadas, podem literalmente tomar conta da pessoa, fazendo com que ela tome algumas atitudes das quais se arrependerá depois.
Em se tratando de relações afetivas, isso se agrava ainda mais: as crises extremas de ciúmes, insegurança e medo mostram essa realidade interna.
Os problemas são praticamente os mesmos, o que muda é o endereço e o CPF de cada cliente, pois esses complexos e dores emocionais, são transmitidos de geração para geração, desde que o mundo é mundo.
Então consigo ir com facilidade no ponto que requer a virada de chave e, com o cliente, liberamos e integramos as emoções nocivas.
Ou seja, a pessoa passa a não resistir mais. E percebe que tem o poder de mudar tudo isso, com mais leveza e facilidade. Através das ferramentas que eu mostro, nos meus cursos e em minhas sessões.
Costumo dizer que o problema não é o outro, mas sim como eu lido comigo, perante o outro.
Sabe aqueles momentos onde a emoção toma conta e a pessoa sai do sério em discussões de relacionamento? Você já passou por isso?
Onde tudo começou com algo “banal” e se tornou grande.
Isso pode ter grandes proporções, porque a pessoa possui muitas questões represadas e emoções reprimidas.
O ano era 1999, quando eu estava vivendo em um caos emocional. Um divórcio já é doloroso, imagine aos 20 anos de idade. Sinceramente não sabia o que fazer.
Você já teve este tipo de sensação?
Entenda que liberar as emoções, pode ser mais rápido do que você supõe.
Muitas pessoas estão acostumadas com anos de terapia.
E sei que a terapia convencional tem o seu lugar, afinal estudo psicologia.
Embora pense diferente de meus colegas, respeito o processo convencional.
Mas eu gosto de praticidade, rapidez e simplicidade. Ofereço isso aos meus clientes e alunos.
Afinal a pergunta que não quer calar é:
Além de responder isso na prática, eu mostro o que a pessoa precisa fazer com ela no dia a dia, através do que eu costumo chamar de: Minha Caixinha Secreta de Ferramentas.
Todas as minhas mentorias, formações, sessões e cursos temáticos, possuem diferentes ferramentas, que fui colecionando ao longo dos anos, todas geram um tipo de resultado.
Já estive do outro lado, com caos afetivo emocional, e não conseguia achar nada que fosse direto ao ponto. Acredite, eu tentei!
Fiz tantos cursos que até perdi a conta.
Só entrei neste universo terapêutico, porque precisava de algo para resolver a minha dor afetiva. Como não achei nada consolidado de forma específica, eu criei os meus próprios métodos e exercícios.
Caso queira identificar e liberar as emoções, que ficaram aprisionadas em seu corpo físico, emocional e mental com a minha ajuda.
Vou mostrar na prática, o que fiz para sair do caos que me encontrava aos 20 anos de idade.
E que também pode estar prejudicando a sua vida afetiva, e a sua saúde emocional.
Fiz um programa intensivo de 21 dias de liberação emocional e desbloqueio afetivo, onde utilizei várias abordagens e técnicas terapêuticas que eu domino. https://bit.ly/3V8CTUF
Neste treinamento eu mostro algumas ferramentas secretas.
Preste bastante atenção, este não é um simples treinamento, estou falando de algo, que pode liberar o seu corpo, de emoções reprimidas, que vem causando dor em você e em sua família há muito tempo.
Afinal todos sofrem, ao ver uma pessoa que se ama, sofrendo.
Portanto se você quer ir além e liberar as emoções reprimidas e desbloquear aquilo que estava represado, participe dos 21 dias de liberação emocional e desbloqueio afetivo. https://bit.ly/3V8CTUF
Entre no programa enquanto ele está no ar.
Em breve o link será desativado.
Então se você chegou aqui e ele está ativo, aproveite.
Durante um ano, você terá acesso a área de membros, onde eu pessoalmente vou responder suas dúvidas.
Quer saber mais sobre como as emoções reprimidas podem impactar os relacionamentos, e quais técnicas você pode usar para liberar essas emoções de forma prática? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Gratidão por ter lido até aqui!
Cuide-se com amor!
Grande abraço,
Ádria Gutman
https://www.instagram.com/adriacursos/
Confira também: Como Sair do Looping do Fracasso Afetivo?
O post Liberte-se das Emoções Reprimidas: Tudo Aquilo que Você Rejeita no Relacionamento, te controla! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Desafios da Mulher no Mercado de Trabalho e os Avanços Atuais apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Os desafios das mulheres por reconhecimento, oportunidade de trabalho, salários iguais aos dos homens, igualdade e espaço têm se tornado cada vez mais presentes ao longo do tempo. Esse movimento resultou em progressos notáveis em várias áreas, incluindo a obtenção de direitos civis, a ampliação do acesso à educação, a inserção na política e a criação de novas oportunidades profissionais.
Entretanto, as mulheres ainda enfrentam numerosos desafios em várias esferas de suas atividades, tornando esse processo contínuo e exigindo vigilância constante.
A realidade no Brasil representa um grande desafio para as mulheres, principalmente no ambiente profissional. Continuamos a lutar contra barreiras notáveis relacionadas à inclusão e à equidade no trabalho, mesmo com os progressos realizados.
Há políticas e esforços implementados para favorecer a igualdade de gênero e ampliar a presença feminina em várias áreas da economia. Contudo, problemas como diferenças salariais, preconceito e obstáculos para avanços na carreira ainda são comuns. A conscientização e ações consistentes são essenciais para impulsionar uma transformação benéfica nesse contexto.
A situação é ainda mais alarmante quando analisamos a realidade de mulheres negras e pardas. As disparidades se tornam mais evidentes, pois a desigualdade de gênero se entrelaça com a racial. Esse cenário evidencia os preconceitos e discrepâncias persistentes no mercado de trabalho brasileiro e na sociedade. Para essas mulheres, o acesso aos direitos é ainda mais restrito em comparação com as mulheres brancas.
Em relação à média salarial mensal, dados recentes divulgados pela FIA indicam que, no último trimestre do ano passado, as mulheres ganhavam 22,3% a menos que os homens. Esse percentual aumenta para 35,5% a menos quando analisadas pessoas com diploma de ensino superior.
Além disso, o estudo ressalta que mulheres em posições de liderança, como diretoras e gerentes, recebem 29,5% a menos do que seus colegas homens e representam apenas 28% dos ocupantes de cargos de alta liderança, representando uma queda de cinco pontos percentuais em comparação a 2022.
No mundo corporativo, as mulheres continuam enfrentando resistência para assumir papéis de liderança, muitas vezes devido a culturas organizacionais ineficazes e à ausência de políticas que promovam a equidade de gênero nas organizações.
Apesar das conquistas e da ascensão das mulheres, em 2023 elas continuaram ganhando menos do que os homens. Isso sugere que a disparidade entre os rendimentos de homens e mulheres permanece inalterada ou avança de forma mais lenta do que se esperava.
Essa situação é alarmante, especialmente diante da expectativa de que, com mais conscientização e políticas inclusivas, essa diferença diminuiria ao longo do tempo. No entanto, os estereótipos de gênero ainda influenciam a percepção das mulheres no ambiente de trabalho. Isso afeta suas chances de promoção, aumentos salariais e o acesso a cargos de liderança.
As empresárias brasileiras enfrentam taxas de juros elevadas e acesso restrito ao crédito, com média de 40,6% ao ano, refletindo as desigualdades no mercado. Um levantamento do Sebrae aponta que as taxas de juros cobradas de mulheres empreendedoras superam os 40% anuais, enquanto aquelas à frente de negócios liderados por homens pagam, em média, 36,8%. Ademais, as mulheres têm menos acesso a recursos financeiros, afetando diretamente sua capacidade de crescimento e inovação nos negócios.
As disparidades vão além das taxas de juros. O estudo indica que as mulheres representam quase 40% das operações de crédito no primeiro trimestre de 2024, mas recebem apenas 29,4% dos recursos disponíveis. Essa diferença se torna ainda mais notável considerando que a taxa de inadimplência entre empresas lideradas por mulheres é quase idêntica à dos homens, com 7,6% e 7,1%, respectivamente.
Além das taxas mais elevadas, as empreendedoras frequentemente utilizam formas de crédito mais dispendiosas, como o cartão de crédito. Apesar de ser uma opção mais acessível, essa modalidade geralmente vem com taxas exorbitantes, complicando ainda mais a situação financeira dessas empresárias.
Precisamos todos agir unidos. Iniciativas voltadas à cultura e políticas que promovam equidade e igualdade salarial podem servir como ferramentas eficazes na promoção da saúde das mulheres no ambiente corporativo.
Isso inclui a diminuição do estresse, ações para aprimorar o bem-estar mental, aumento do engajamento e da produtividade por meio do reconhecimento das funcionárias, além de melhorias na qualidade de vida, como a flexibilidade nas jornadas de trabalho, facilitando o equilíbrio entre as obrigações pessoais e profissionais.
Portanto, ao abordarmos a questão da equidade e inclusão das mulheres no mercado de trabalho, é fundamental que as organizações analisem o panorama geral das mulheres no contexto atual, levando em conta dados e estatísticas históricas, e definam objetivos e metas mensuráveis em todos esses aspectos.
Os quilombos surgiram como refúgios para pessoas escravizadas que conseguiram escapar ou que foram libertadas, buscando autonomia longe do controle das autoridades coloniais. Nesse contexto, as mulheres desempenharam papéis fundamentais, muitas vezes liderando as comunidades, administrando atividades econômicas, preservando tradições culturais e lutando contra a opressão.
Hoje, o legado das mulheres quilombolas continua vivo, com muitas delas à frente de iniciativas que promovem direitos territoriais, igualdade de gênero e a conservação de suas heranças culturais, contribuindo para a visibilidade e reconhecimento de suas lutas. Saímos dessa experiência ainda mais inspiradas, encorajadas e motivadas a continuar nossos projetos sociais.
A visita foi organizada a convite da nossa querida mentora, Rosângela Ludovico, que aceitou o convite do prefeito José Martinho para realizar um trabalho junto às comunidades quilombolas.
Com a colaboração dela, iremos lançar um programa de mentoria que beneficiará cinco mulheres quilombolas por um ano. O impacto foi significativo, tanto para nós do IVG, que já temos um programa de mentoria consolidado e estamos prontos para essa ação, quanto para a comunidade, que receberá apoio para seu desenvolvimento.
Esse programa contará com o apoio de Sandra Barbosa, responsável pelo núcleo de diversidade e inclusão, e Ana Marques, líder do IVG no Maranhão.
Temos muito a realizar em prol da equidade.
Seguiremos firmes nesta grande jornada.
Vamos juntos?
Quer saber mais sobre os desafios da mulher no mercado de trabalho e os avanços que estão sendo feitos? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Edna Vasselo Goldoni
https://www.institutoivg.com.br
Confira também: A Importância da Mentoria para o Avanço da Equidade de Gênero
O post Desafios da Mulher no Mercado de Trabalho e os Avanços Atuais apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Violência na Política: Cadeirada não rima com Inteligência Emocional… apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>No último dia 15 de setembro, o caso da “cadeirada” que ficou famoso e tomou os noticiários e redes sociais aconteceu durante o debate realizado pela TV Cultura com os candidatos à prefeitura da cidade de São Paulo. A cena que viralizou foi Datena arremessando uma cadeira em Pablo Marçal.
Para quem acompanhou ou assistiu as falas que antecederam a “cadeirada” e os debates anteriores, uma coisa fica muito clara: o candidato, Datena, e todos os demais vinham sendo reiteradamente agredidos com calúnias, mentiras e difamações por Marçal.
Marçal acusou Boulos de nunca ter trabalhado, de estar envolvido com drogas e chegou a provocá-lo, quase esfregando uma carteira de trabalho na cara de Boulos, que revidou com um tapa na carteira. Marçal chegou a dizer que Tabata:
“… deixou o pai morrer porque foi para Harvard”.
Contra o atual prefeito, afirmou que Nunes era usuário de cocaína. Acusou Datena de ser estuprador, passando a chamá-lo de Jack, em referência ao serial killer Jack, o Estripador. De fato, isso evidencia o baixíssimo nível a que chegaram os debates, com zero de propostas sobre a futura gestão da maior prefeitura do país.
Antes da cadeirada, Marçal disse para Datena:
“Você é um arregão (sic)… atravessou o debate num outro dia para me bater… você não é homi (sic) nem pra fazer isso.”
Nesse momento, Datena pegou a cadeira onde estava sentado e então avançou em direção a Marçal, que se protegeu com os braços.
Estou detalhando esse episódio para que você possa visualizar a cena, caso não tenha visto, e entender o papel da violência na política e como isso impacta a vida de todos os cidadãos. Especialmente, para também fazer um recorte de gênero sobre a violência.
Não por acaso, usei as palavras no feminino porque, com certeza, esses seriam os adjetivos usados para descrever uma mulher caso ela tivesse arremessado uma cadeira em alguém que vinha lhe violentando com palavras.
Aliás, o fato de uma mulher se posicionar mais firmemente, falar mais alto ou gritar já é munição suficiente para ser classificada como “louca”. Há até um termo em inglês, gaslighting, que vem de um filme com o mesmo nome, no qual o agressor cria situações para fazer com que a mulher seja reiteradamente chamada e tratada como insana, ao ponto de ela mesma começar a desconfiar da própria sanidade. Essa é uma estratégia típica de violência psicológica.
Já no caso do homem, a violência verbal está, em geral, relacionada à sua masculinidade, virilidade e “honra”. Não por acaso, Marçal chamou Datena para a briga dizendo:
“Você não é homi (sic) para fazer isso”.
Dois dias após a vergonhosa e deplorável “cadeirada” na TV Cultura, os candidatos se enfrentaram novamente em um debate na Rede TV, em que as cadeiras foram parafusadas no chão e seguranças ficaram a postos.
Pablo Marçal seguiu usando o mesmo estilo de ataques aos candidatos e Datena, em uma de suas falas, afirmou:
“Não bato em covarde duas vezes, covarde só apanha uma vez. Me arrependo desse ato, mas muitos juristas já consideraram legítima defesa da honra.”
…
“Não estou feliz com o que aconteceu, mas desde criança meu pai me ensinou a honrar a minha família e a mim mesmo até a morte. Eu estou disposto a fazer isso, mas também estou disposto a conversar.”
Tanto é assim que uma pesquisa da Quaest, realizada após o episódio da cadeirada, revelou um aumento de 2 pontos percentuais para Datena. Ele passou de 8% para 10% nas intenções de votos. Já Marçal sofreu uma queda de 3 pontos percentuais, caindo de 23% para 20%.
Marçal, que vinha crescendo vertiginosamente desde sua aparição como candidato oficial à prefeitura de São Paulo e sendo considerado uma figura disruptiva na política, teve sua imagem fragilizada.
A virilidade é tão relevante para o homem que, pelos mesmos motivos, Marçal sofreu uma queda nas intenções de voto. Isso após aparecer numa ambulância com um aparelho de oxigênio, em decorrência do braço atingido pela cadeirada.
Ora, ele que se apresenta como o macho alfa exemplar, destemido, que enfrenta tubarões, aparecer tão enfraquecido depois de atingido por um homem idoso? Isso não corresponde à figura do herói que seus eleitores estavam projetando.
Obviamente, a violência física, conforme o código penal, é considerada a mais grave das violências e as penalidades são superiores, com encarceramento previsto em lei. Todos nós sabemos que a violência física pode levar a sérios e irreversíveis casos de lesões ou até a morte.
Entretanto, é fundamental que nós, enquanto sociedade, discutamos e deixemos de aceitar todos os outros tipos de violência. Isso inclui assédios e importunações, sejam de gênero, raça, classe social, idade e por aí vai.
É importante lembrarmos que agir por impulso e violentamente, como foi o caso de Datena, que arremessou uma cadeira em outra pessoa, é uma atitude primitiva do que os neurocientistas chamam de sequestro da amígdala cerebral.
Segundo o neurocientista, PhD e biólogo, Dr. Fabiano de Abreu Agrela:
“A terminologia sequestro da amígdala pretende identificar que temos uma estrutura antiga no nosso cérebro, a amígdala, sendo que esta é projetada para responder rapidamente a uma ameaça.”
Abreu alerta que, por exemplo:
“Quando enfrentamos uma situação que é interpretada como uma ameaça, o tálamo envia informações sensoriais tanto para a amígdala quanto para o neocórtex. Se a amígdala sentir o perigo, esta toma uma decisão muito rapidamente, em frações de segundo, para iniciar a resposta de luta ou fuga antes que o neocórtex tenha tempo de anulá-la.”
E sobre ameaças primitivas, entendamos que o homem primata estava ameaçado por animais muito mais fortes e ágeis que ele. Vivia no modo luta e fuga para sobreviver na savana e em ambientes inóspitos.
Em pleno século XXI, e vivendo numa selva de pedra como a cidade de São Paulo, era de se imaginar que esses homens, candidatos a um cargo político que precisará de estruturas intelectuais, emocionais e técnicas para governar quase 12 milhões de pessoas, não sejam sequestrados pela amígdala e sigam usando a violência.
Basta ver que uma figura que está na política há muito mais tempo que todos os outros candidatos, como Tabata Amaral, não chega a despontar entre os três candidatos com mais intenções de votos. Com apenas 7% das intenções de votos, Tabata também perdeu 1% depois do episódio da cadeirada. Já a outra candidata mulher aparece com 2% e permaneceu com os mesmos 2%.
Qual a importância desses episódios e análises no cenário nacional?
Eu diria bastante relevante, uma vez que São Paulo é, sem dúvida nenhuma, o exemplo e retrato do comportamento do cidadão brasileiro, seja na política ou fora dela.
Quer conversar mais sobre o episódio da “cadeirada” e a relação com a masculinidade tóxica? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Cris Ferreira
https://soucrisferreira.com.br/
Confira também: Reflexão: A Polêmica da Abertura das Olimpíadas de Paris 2024
O post Violência na Política: Cadeirada não rima com Inteligência Emocional… apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Como Sair do Looping do Fracasso Afetivo? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Meu mundo desabou quando o homem que eu amava me pediu o divórcio.
Ao me casar aos 16 anos de idade, grávida do meu primeiro filho, eu não tinha ideia de que algum dia me separaria.
Eu estava com 20 anos naquela época.
Pensei que nunca mais me reconstruiria. Ainda bem que eu estava enganada.
Desde então, minha missão tem sido ajudar as pessoas a saírem da angústia, do desespero e da tristeza no amor.
Muitas me falam que se sentem livres e leves em relação a si mesmas e à vida a dois, depois da liberação emocional afetiva.
Lembro como se fosse hoje, o dia em que Joana entrou em contato comigo pelo WhatsApp.
Estava com 38 anos na época e nunca tinha se firmado em nenhuma relação.
Segundo suas próprias palavras, era colocada na segunda categoria.
Estava com vontade de casar, ter filhos e parecia que sua destinação era o fracasso afetivo.
Eu disse a ela que estava com esse tipo de dificuldade porque, no fundo, não estava aberta para um relacionamento estável, e que também tinha medo de amar e ser amada.
Chegamos na raiz do problema: o medo do abandono.
Ela teve uma infância difícil e esse medo tinha se instalado, de fato, profundamente em sua psique.
Exatamente por isso, virava e mexia, ela se encontrava em relacionamentos instáveis.
Afinal, seu mecanismo de defesa estava ativado, e nenhum homem que estivesse pronto para casar e estabelecer uma família se aproximava dela.
Joana fez os exercícios de liberação emocional e soltou o que estava aprisionado em seu corpo físico, emocional e mental.
Meses depois, ela me disse que tinha conhecido um rapaz que morava na Suíça e que estavam namorando.
A diferença era que agora ela não era mais uma segunda opção.
Estava radiante e agradecida quando me falou isso, e eu fiquei muito feliz por ter ajudado.
Quando eu passei pelo abismo afetivo, a única coisa que eu queria naquele momento era sair de lá, o mais rápido e prático possível.
E foi exatamente isso que eu descobri.
Que existe um jeito mais fácil e mais rápido para sair do caos afetivo.
Saber isso me fez sair daquela situação de extremo desconforto para uma vida afetiva mais satisfatória e duradoura (mais de 10 anos).
Não sei dizer, mas você pode ter passado por muita dor afetiva.
E pode estar sentindo uma sensação contínua de fracasso, dor e estagnação.
Talvez tenha tido vontade de desistir.
Ou ter dito, que iria aposentar a chuteira, que o amor não foi feito para você.
Ou até mesmo pode ter dito que não tem sorte no amor.
Longe de mim te contradizer, acredito que tenha certa razão de se sentir assim.
Mas eu gostaria de dizer que sair do looping do fracasso afetivo pode ser mais fácil do que você imagina.
Algumas morrem sozinhas.
Na minha família, tenho várias tias que passaram por isso.
Me sentia mal toda vez que fazia uma visita, com tamanha dor e solidão que eu via.
Eu já atendi várias pessoas nesse processo de looping negativo na vida afetiva.
Ou seja, pode gerar o efeito paralisante na vida da pessoa. Ela tenta, tenta, e não sai do lugar.
Você já se sentiu assim, paralisada(o) com relação a vida a dois?
Qual dessas três você se encaixa mais?
Você escolhe viver em uma gangorra emocional afetiva? Ou prefere resolver isso de uma vez por todas?
Por mais que você tenha boa vontade de resolver isso (e eu sei que você tem), sem essa ferramenta você pode ficar ainda mais chateada e frustrada com a situação.
O maior erro que a maioria das pessoas comete é continuar fazendo as mesmas coisas e esperar resultados diferentes.
De acordo com Albert Einstein, essa é a definição de loucura.
Há muito tempo, quando estava no looping do fracasso afetivo, eu vivia isso na pele.
Fazia vários cursos, terapias e naquela época não tinha conseguido um resultado satisfatório.
Até que eu descobri que estava usando a ferramenta errada.
Não sei se te incomoda não receber uma mensagem ou uma ligação após uma intimidade com alguém.
Se isso te incomoda, uma pequena vitória seria deixar de se incomodar com isso, por exemplo.
Se você não resolver esses autossabotadores, então dificilmente conseguirá ter uma vida afetiva mais leve e duradoura.
Eu nunca vi ninguém conseguir isso sem antes usar a ferramenta certa para liberar os sabotadores na raiz do problema.
Muitas pessoas têm uma falsa impressão de solução, depois de algumas técnicas e abordagens terapêuticas. Disse uma falsa impressão porque…
Eu não sei quanto tempo você ainda pode esperar para sair do looping do fracasso afetivo.
Mas se você está cansada(o) tenho uma pergunta:
Quanto está te custando se sentir frustrada(o) e chateada(o) nessa área?
Depois de passar pelo fracasso afetivo, eu então busquei algo que pudesse me ajudar a sair daquela situação o mais rápido possível.
Estudei, pesquisei, pratiquei e me aprofundei em tudo para me livrar daquela angústia e reconstruir a minha vida afetiva.
Com este processo qualquer pessoa consegue…
Ao colocar em prática os 21 dias de liberação emocional e desbloqueio afetivo, a pessoa terá pequenas vitórias dia a dia.
São 21 dias intensos, liberando as emoções do corpo físico, emocional e mental.
Vamos fazer um pequeno teste:
Feche os olhos e afirme: “Eu tenho uma vida afetiva fácil e leve.”
O que veio em sua mente? Provavelmente, vozes contrárias a isso, não é mesmo!?
São essas vozes e bloqueios que são liberados no programa de 21 dias de liberação emocional e desbloqueio afetivo.
Durante os 21 dias de liberação emocional e desbloqueio afetivo, você vai receber uma liberação emocional afetiva por dia, por meio de aulas liberadas diariamente na plataforma de ensino.
Além da liberação emocional, você terá acesso ao conteúdo sistêmico e integrativo.
São várias técnicas, para você se sentir mais leve com relação a essa área.
Você vai aprender como liberar as diferentes emoções, que estão aprisionadas no corpo físico, emocional e mental.
Terá acesso por um ano à área de membros, onde você poderá colocar uma questão e eu pessoalmente vou responder.
Você também terá acesso a sugestão de livros, filmes e séries.
Só não conhecia a ferramenta certa para sair do looping negativo do amor.
A ferramenta é fácil, prática e acessível.
Como isso pode facilitar a sua vida?
Você pagaria R$ 0,60 por dia para ter mais facilidade, leveza e equilíbrio em sua vida afetiva? Ou R$ 22,15 por mês?
Outras pessoas descobriram o poder da liberação emocional afetiva e estão colocando-a, de fato, em prática.
Se eu soubesse sobre essa ferramenta há 20 anos, sem dúvida, poderia ter encurtado todo o meu processo.
Mas eu precisei passar pelo fosso com as inhacas, jacarés e cobras para chegar ao castelo (risos).
Você não é a única que está vivendo nesse looping.
Muitas pessoas passam por isso, só não tinham descoberto a ferramenta certa.
Mas você precisa agir rápido, pois o link para entrar no programa 21 dias de liberação emocional e desbloqueio afetivo, não ficará ativo por muito tempo.
Vou retirá-lo do ar a qualquer momento.
Então se você está cansada(o) do looping do fracasso afetivo, o momento é agora.
Este aqui é o link para entrar no Programa de 21 dias de liberação emocional e desbloqueio afetivo. https://bit.ly/415plMC
Quer saber mais sobre como sair do looping do fracasso afetivo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Gratidão por ter lido até aqui!
Cuide-se com amor!
Grande abraço,
Adriana Mantana
Perfil do Instagram
YouTube Meditação de Centramento e Limpeza
Confira também: Como Ter um Relacionamento Próspero e Significativo?
O post Como Sair do Looping do Fracasso Afetivo? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post A Relação Entre o Cérebro e a Saúde: Muito Além do Corpo apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Em mais de vinte anos de medicina, observando comportamentos, aprendendo sobre diagnósticos e doenças e prevenções, pude ter minha própria percepção das doenças além do corpo.
Os livros de anatomia, nos primeiros anos, me mostraram o corpo real, palpável, dissecável, explicável e operável. A seguir, microbiologia e imunologia me ensinaram sobre aquilo que não vemos. Uma microscopia vasta e densa que faz parte do nosso mundo e das doenças.
Patologia abriu um novo mundo de células, com lâminas ora intactas, ora totalmente modificadas, displásicas ou mesmo metaplásicas, como nos casos de tumores, por exemplo. Fisiologia me ensinou a perfeita engrenagem, o funcionamento exemplar e quase mágico dos nossos órgãos, com vasos sanguíneos que transportam nossa essência vital.
O coração é nada mais do que uma bomba de fluidos que mecanicamente mantém seus batimentos e o transporte de sangue e oxigênio. No entanto, ele responde às diversas sensações físicas ou emocionais, acelerando de acordo com os neurotransmissores que o comandam. E passando pelas clínicas e especialidades, ao me deparar com a neurologia, pude perceber que somos apenas um grão de areia neste universo levando em conta a imensidão da mente.
O cérebro possui cerca de um quilo e meio de massa esponjosa, composto aproximadamente por 75% de água e, o restante, por proteína e gordura. Um enigma ainda a ser resolvido, ele por si só cria um mundo que ele mesmo nunca viu. Recebe as informações por todo o corpo e devolve um mundo de informações e sensações por vezes indescritíveis. Nosso cérebro é a essência do que somos; o restante é a engrenagem comandada por ele.
Se ficarmos sentados quietos, nosso cérebro processa mais informações em trinta segundos do que o telescópio Hubble. Um pedacinho de córtex de um milímetro cúbico (do tamanho de um grão de areia) possui 2 mil terabytes de informação, o suficiente para armazenar todos os filmes que existem com seus trailers. Estima-se que o cérebro contenha em torno de 200 exabytes de informação, aproximadamente o mesmo que todo o conteúdo digital do mundo atual (segundo a Nature Neuroscience).
É um órgão voraz que representa apenas 2% do peso corporal, mas utiliza 20% da nossa energia. Os músculos usam mais energia, sendo ¼ do total, mas ocupam área corporal maior. O cérebro é então o nosso órgão mais dispendioso porém muito eficiente pois consome apenas 400 calorias de energia diárias. Mais ou menos equivalente a um muffin.
Ao contrário de outras partes do corpo, o cérebro queima 400 calorias independentemente do que você esteja fazendo. No entanto, pensar demais não queima calorias. Pelo contrário, estudos mostram que é um desperdício de energia. Além disso, os cérebros mais eficientes são os que resolvem os problemas rapidamente e ficam em um modo de “espera” em outra parte do tempo.
A célula principal do cérebro é o neurônio que se difere de todas as outras células do corpo. Cada neurônio se conecta a milhares de outros neurônios produzindo trilhões e trilhões de conexões, e nossa inteligência reside nesse emaranhado de sinapses complexas. Mas, atenção, a ideia de que não usamos nem 10% do nosso cérebro é um mito, usamos sim grande parte dele, mas muito ainda se está por descobrir.
Nos séculos XIX e XX quantas lobotomias foram realizadas na tentativa de tratar às cegas desde esquizofrenia, epilepsia e histeria até moças rebeldes que não se encaixavam nos padrões da época…
O procedimento perdeu a popularidade conforme as drogas psicoativas foram surgindo.
O cérebro supera o céu em vastidão,
Pois, justaponha um em outro,
O primeiro abrangerá o segundo
Facilmente, e de quebra você.
(Emily Dickinson)
Ninguém domina os pensamentos e as emoções a despeito do conhecimento de toda a anatomia cerebral. E a consciência? Estaria associada ao sistema límbico comandado pela hipófise? Na verdade, são conjecturas ainda em discussão e em processo de descobertas.
Fisicamente, a doença surge quando há uma falha na engrenagem, mas a maioria delas, exceto as transmissíveis, ocorre por um conjunto complexo de gatilhos, sendo muitas vezes difícil apontar uma causa específica.
Há ainda as doenças genéticas que representam hoje mais de 7 mil tipos conhecidos. E não nos esqueçamos daquelas consequentes ao nosso estilo indolente de vida que são evitáveis à medida que conhecemos os fatores de risco como sedentarismo, tabagismo, álcool e alimentos processados, industrializados e açucarados, para dizer no geral.
E o estresse? O estilo apressado e conturbado da vida moderna, cheio de afazeres em listas de agendas intermináveis, gera ansiedade, burnout, depressão, pânico e se torna um gatilho para diversas compulsões e vícios.
O corpo adoece à medida que a mente padece.
Quantas fibromialgias e outras doenças autoimunes, além de gastrites, enxaquecas, lombalgias, artralgias, dores torácicas, insônias e tantas outras nomenclaturas para sinais, sintomas e diagnósticos poderiam ser evitados com o manejo do stress, autoconhecimento e principalmente autoaceitação….
Como humanos que somos, temos nossas fragilidades e imperfeições e aceitá-las faz parte do autoconhecimento, da autocompaixão e principalmente, da cura.
Padre Anchieta dizia que:
“A vida é como vidro e fogo, vidro que com um sopro se faz, fogo que com um sopro se apaga”.
Um sopro de lucidez e paz, de entendimento e aprendizado, de fé e paciência.
Para cada passo dado nessa vida.
Quer saber mais sobre a relação entre o cérebro e a saúde física e mental, e a importância do autoconhecimento para o equilíbrio e a cura? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Prazer, Clarissa!
Clarissa Marini
Ginecologista, Sexóloga & Escritora
CRM 11468-GO
https://www.instagram.com/clamarini/
Confira também: Como os Hormônios Afetam Seu Bem-Estar: O Guia Completo
O post A Relação Entre o Cérebro e a Saúde: Muito Além do Corpo apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Reflexão: A Polêmica da Abertura das Olimpíadas de Paris 2024 apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Historicamente, as aberturas dos jogos Olímpicos são marcadas pelas apresentações artísticas e culturais do país sede.
Em 2016, o Brasil realizou uma festa com os símbolos do país como a imagem do Cristo Redentor, o carnaval, as baianas, a Amazônia. A coreografia contou a história da formação do Brasil desde os primeiros povos originários, passando ainda pela chegada dos portugueses ao país, a escravidão e posteriormente, dos povos árabes e japoneses nos séculos XIX e XX.
A coreografia mostrou também o surgimento das cidades, com projeções em 3D – até uma réplica do 14-Bis levantando voo no Maracanã e imagens de pontos turísticos do Rio de Janeiro. A música brasileira marcou presença com ícones como Elza Soares, Paulinho da Viola, Marcelo D2 e Karol Conká. E, claro, as festas tradicionais de diversas regiões do Brasil não ficaram de fora.
No final, o tema do aquecimento global fez uma reflexão sobre as emissões de dióxido de carbono e uma pergunta: “será que tem jeito?”. Com a voz de Fernanda Montenegro, surgiram no telão imagens de ‘uma flor’ que nasce em meio a um terreno árido e pouco fértil. Em seguida, 11.000 atletas entraram com 11.000 sementes que depois foram plantadas no que ficou conhecido como a floresta dos atletas.
Na abertura das Olímpiadas do Japão, cancelada por conta da pandemia e realizada em 2021, houve homenagem à resiliência dos atletas e a sua solidão por treinarem sozinhos em meio ao isolamento imposto pela Covid-19. Depois, o Japão contou sua história e como o país foi reconstruído após a Segunda Guerra Mundial.
Isso porque a abertura é também uma forma de o país sede se mostrar para o mundo e de chamar atenção para algumas questões. E isso aconteceu, e acontecerá, em todas as Olimpíadas, independentemente do país sede.
Como pano de fundo histórico, as Olimpíadas tiveram origem na Antiguidade por volta do ano de 776 a.C. sempre na cidade de Olimpia na Grécia. O evento associado a rituais religiosos em homenagem a Zeus e os deuses da mitologia grega e acontecia a cada quatro anos, por dois meses. Decretava-se então um momento de tréguas de conflitos para que os participantes pudessem chegar até a cidade de Olimpia em segurança. As Olimpíadas tiveram seu fim em 393 d.C.
As Olimpíadas modernas, como conhecemos hoje, foram criadas por um francês, o Barão de Coubertin. A primeira edição aconteceu em 1896, na cidade de Atenas, com a participação de 14 países e 241 atletas, somente homens, uma vez que as mulheres eram, de fato, proibidas até de assistir. Quatro anos depois, em 1900, a França sediou as Olimpíadas por ser o país do seu criador e uma segunda vez em 1924. Não por acaso, ser sede das Olimpíadas de 2024 celebra também a quebra do jejum de 100 anos.
Seguindo a tradição, a França não pouparia esforços para realizar uma belíssima e inesquecível festa de abertura das Olimpíadas, contando também a história daquele país, de seu povo, sua cultura, gastronomia e moda, que são sua grande marca. Uma festa ousada colocando todos os atletas em barcos cruzando o rio Sena, muita luz, nome ao qual a cidade faz jus, e sem dúvida, seguindo seu grande lema de liberdade, igualdade e fraternidade.
Os símbolos que para a semiótica servem para entendermos os processos comunicativos, que na linguística chamamos de signo. Formado por um significante (tudo aquilo que é tangível, perceptível, material) e um significado (tudo aquilo que está no plano do conteúdo, o abstrato, a parte imaterial do signo, uma ideia, um pensamento).
Compreender os signos é entender todas as formas de linguagem (verbais e não verbais). Nesse sentido, tudo é signo, e tudo comunica: palavras ditas ou não ditas, cores, gestos, ruídos, cheiros, sons, notas musicais, desenhos, músicas, ritmos, danças, roupas, acessórios, penduricalhos, objetos … tudo. Imagine então, a quantidade de signos, significantes e significados apresentados na abertura das Olimpíadas. É através da semiótica que podemos compreender, ou tentar compreender a comunicação, os pensamentos e emoções associados a ela.
Uma performance que teve a palavra FESTIVITÉ em uma das pontes de Paris como uma passarela no centro como se fosse uma mesa onde 17 drag queens assistiam ao desfile com pessoas LGBTQUIA+, com destaque para a DJ e drag queen Barbara Butch, militante feminista e lésbica, com uma coroa de louros na cabeça. Num determinado momento, um prato com uma tampa cloche desce e, quando a tampa é retirada, surge o deus grego Dionísio, o deus do vinho, das festas e da fartura que, na mitologia romana, é simbolizado por Baco, o deus dos bacanais.
A cena causou uma polêmica mundial quando um grupo de religiosos e conservadores atribuiu a uma “falta de respeito” e até uma blasfêmia. Isso porque o grupo acreditou que a encenação fazia uma referência à pintura de Leonardo da Vinci da Santa Ceia. Pintura localizada no refeitório da Igreja Santa Maria delle Grazie em Milão na Itália e pintada entre 1495 e 1498.
A deputada Marion Maréchal, sobrinha da ultradireitista Marine Le Pen, foi às redes sociais pedir desculpas aos cristãos e aí os ultradireitistas e “conservadores” também no Brasil surfaram na onda e atacaram o COI (Comitê Olímpico Internacional). Interessante que na imagem divulgada pelos que compararam ao quadro de Da Vinci apareciam 13 drags e não, 17.
“A interpretação do deus grego Dionísio deixa claro o absurdo da Violência entre seres humanos.”
Os organizadores garantem que foi uma referência à pintura “Festa dos Deuses” de Jan Harmensz de 1635. Obra que está exposta em um museu na cidade de Dijon na França. O que faz mais sentido ainda, uma vez que as Olimpíadas são um evento criado na Grécia por volta de 776 a.c.
A “Festa dos Deuses” é um quadro em homenagem a Dionísio, deus do vinho e das festas. Na imagem, há um banquete com uma mesa posta, coberta por uma toalha branca. Ao redor dela, vários deuses do Olimpo, com destaque para Apolo, deus do sol, que tem uma auréola (e não uma coroa de espinhos), Diana, Poseidon, Marte e Vênus, que segura no colo seu filho, Cupido. Dionísio é retratado como um homem seminu com um cacho de uvas na mão. No fundo, a imagem de um céu com nuvens e anjos.
Diante de todas essas evidências, fica claro que a performance com as drag queens não foi apenas uma homenagem aos deuses e à mitologia grega. Foi também mais uma entre tantas manifestações que valorizam a história das Olimpíadas. Que valorizam a história da França, sua cultura, as mulheres revolucionárias francesas, além da música, gastronomia e moda, marcas registradas daquele país. O evento também tinha como objetivo transmitir uma mensagem de respeito, união dos povos e diversidade.
Um outro ponto importante é que as drag queens estão cada vez mais influenciando o mundo da moda. Seja nas redes sociais ou estampando capas de revistas ou participando de desfiles de marcas famosas e estilistas como Jean Paul Gaultier.
Vale ressaltar também que a pintura de Leonardo Da Vinci, encomendada pela igreja católica, pintada com o olhar (pela ótica) de um pintor renascentista do século XV. Basta observar os traços de Jesus e dos apóstolos com biotipo muito mais próximo de pessoas brancas romanas do que aquele descrito por historiadores.
Em 2001, um documentário da BBC, mostrou uma face que seria a mais próxima de Jesus a partir de um vasto estudo de reconstruções faciais coordenado pelo especialista Richard Neave. Corroborando esses estudos, a historiadora e professora do Departamento de Teologia e Estudos Religiosos do King’s College de Londres, Joan E. Taylor, descreve Jesus da seguinte forma:
“Os judeus daquela época eram biologicamente semelhantes aos judeus iraquianos de hoje. Acredito que ele tinha cabelos castanhos, pele morena, em torno de 1,60m e 50 quilos.”
E teria morrido com uma idade de aproximadamente 30 anos.
Já que estamos falando de Leonardo Da Vinci e da polêmica envolvendo drag queens, vale lembrar que Da Vinci era, de fato, um homem declaradamente gay, inclusive julgado por sua orientação sexual.
Os significantes são todos os elementos presentes, concretos. Porém, o significado que cada um dá a partir de suas crenças, conhecimentos, cultura, valores e até interesses políticos são completamente diferentes.
Fato é que a mensagem que o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, e do Secretário-geral da ONU, António Guterres, transmitiram nos seus discursos durante a abertura das Olimpíadas 2024 reforçaram a importância da diversidade, da tolerância, da paz, do convívio entre nações e povos diversos, de união num mundo onde não haja sul e norte global, e um convite à trégua e que todos baixassem as “armas”.
Simbólica e historicamente, as olimpíadas são (ou deveriam ser) um momento de trégua entre os conflitos e guerras, a Vila Olímpica da modernidade, o espaço do convívio entre nações onde atletas de mais de 200 países, e pela primeira vez com a participação de 50% de mulheres, possam conviver em harmonia e com respeito a todas as diferenças.
A pergunta que fica é: qual a sua ótica sobre tudo isso? A ótica que nada mais é do que um ponto de vista e seria a vista de um ponto?
Quer conversar mais sobre a polêmica em torno da abertura das Olimpíadas de Paris 2024? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Cris Ferreira
https://soucrisferreira.com.br/
Confira também: A Vitória da Resiliência e da Representatividade Feminina: As Olimpíadas de Paris nos deixam grandes lições
O post Reflexão: A Polêmica da Abertura das Olimpíadas de Paris 2024 apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Como Ter um Relacionamento Próspero e Significativo? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Era sexta-feira à noite e ela não conseguia dormir, pensando o tempo inteiro no que ele tinha dito ao telefone às 20 horas.
Ele disse do outro lado da linha: “Lúcia, acabou, conheci outra mulher e me apaixonei por ela.”
André colocou um ponto final desta forma, sem anestesia.
Naquela cama, ela não conseguia compreender a razão de ser tão “azarada” assim em sua vida afetiva, ou era traída deliberadamente, maltratada ou abandonada.
A cabeça doía e o travesseiro estava encharcado de lágrimas, cinco anos jogados pelo ralo.
E novamente pelo mesmo motivo.
Muitas pessoas podem afirmar que não. E, na minha opinião, estão parcialmente corretas.
Afinal, nunca houve uma época, onde as relações fossem tão superficiais.
Para comprovar, basta dar uma pequena olhada nos aplicativos e sites de relacionamento.
Não quero dizer com isso que sou contra os aplicativos, a verdade é que eles facilitam o processo.
O problema é que, como a maioria das pessoas possui um passado mal resolvido, consequentemente atraem parceiros e parceiras, com comportamento muito similar aos anteriores, por ressonância emocional.
Você pode estar se perguntando: O que é ressonância emocional?
Este termo foi criado por mim após anos de atendimento em consultório, livros escritos e cursos ministrados.
Não foi fácil chegar a este nome, mas foi o melhor que eu consegui no momento.
Ressonância emocional é um mecanismo de atração por afinidade emocional das pessoas, ou seja, se uma pessoa tem uma ferida de abandono, ela irá atrair outra que tenha a mesma ferida, mesmo que de forma inconsciente.
Por isso, muitos relacionamentos apresentam diversas patologias, em que a maioria opta pelo rompimento devido ao estresse constante.
E a ideia deste artigo é justamente te mostrar como fazer isso.
Então continue comigo até o final que mostrarei alguns possíveis caminhos, caso queira ter uma relação mais leve e significativa.
Muitas pessoas estão descrentes com relação à vida afetiva. Isso ocorre justamente porque não sabem lidar com seus processos emocionais. Ao terem uma relação afetiva, projetam suas feridas ocultas no outro.
Em contrapartida, o parceiro ou a parceira também faz o mesmo.
Não sei se você conhece o termo: “Balaio de gato”.
Minha mãe falava isso para mim na infância, referindo-se à bagunça que eu fazia no meu quarto.
Ela dizia que meu quarto parecia um balaio de gato, tamanha bagunça e desorganização. Eu tinha uns quatro anos; hoje, melhorei neste aspecto (risos).
E por que eu mencionei este termo?
Porque tem relação direta com a vida de uma pessoa quando ela acumula questões mal resolvidas em suas relações anteriores.
Assim, sua vida fica como um “balaio de gato”, mas neste caso, emocionalmente e afetivamente falando.
Esses são alguns pontos fundamentais que normalmente trabalho quando uma pessoa inicia um processo terapêutico comigo. Eles são também os pilares de cursos e mentorias que ministro.
Tenho percebido, ao longo desses mais de 10 anos trabalhando com questões afetivas, que a maioria das pessoas não percebe que, além daquilo que acredita sobre um relacionamento afetivo, existe uma outra questão essencial…
Costumo dizer que, se a vida é uma escola, então o relacionamento afetivo é a universidade.
Quando uma pessoa sofre, ela tem uma descarga emocional imensa. Se ela não trabalha isso e nem elabora, essa emoção fica presa no corpo.
O tempo passa, mas isso não é resolvido automaticamente.
Toda aquela emoção fica viva e borbulhando no inconsciente pessoal.
Quando ela conhece alguém, tudo aquilo que estava reprimido emerge, causando um verdadeiro estrago na vida dela e na vida do outro.
Por isso, não é possível ignorar sem ter uma consequência séria.
Então, para trabalhar em um caminho de solução, vou deixar alguns possíveis passos caso você queira avançar e ter um relacionamento mais próspero e significativo com a minha ajuda.
Criei um programa de 21 dias de liberação emocional e desbloqueio afetivo. Nele, trabalhei com técnicas avançadas que normalmente trabalho em meu consultório.
São 21 dias liberando emoções aprisionadas no corpo físico, emocional e mental, que interferem direta e indiretamente na vida afetiva, impedindo a pessoa de ter mais plenitude e realização nesta área.
Cada vez que o programa é assistido, mais camadas são removidas, favorecendo ainda mais a vida afetiva do participante.
Para ter acesso ao programa completo e começar agora sua liberação emocional afetiva, basta clicar aqui.
Você terá acesso a todo o material didático por um ano.
Quer saber mais sobre como ter um relacionamento próspero e significativo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Gratidão por ter lido até aqui!
Cuide-se com amor!
Grande abraço,
Adriana Mantana
Perfil do Instagram
Canal do YouTube: Meditação para Melhorar a sua vida afetiva
Grupo Terapêutico Gratuito no WhatsApp
Confira também: Saiba qual é a raiz da Insegurança Afetiva e como tratá-la
O post Como Ter um Relacionamento Próspero e Significativo? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post A Importância da Mentoria para o Avanço da Equidade de Gênero apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Vivemos em um contexto global em constante evolução e complexidade. Para enfrentar os desafios que surgem, é fundamental promover mudanças em todas as esferas da sociedade. Nesse sentido, a busca pela igualdade de gênero não é apenas uma questão moral, mas também uma atitude estratégica e inteligente a ser adotada.
Apesar disso, é importante destacar a abordagem e a temática desta reflexão: igualdade e equidade são a mesma coisa?
De fato, não. A equidade é uma maneira de garantir oportunidades justas para todas as pessoas, levando em consideração suas diferentes características e condições. Enquanto a igualdade busca tratar todos de forma igual, a equidade reconhece que cada um tem necessidades e circunstâncias únicas. E exige ajustes específicos para garantir a justiça.
Em resumo, consiste em oferecer a indivíduos ou grupos os direitos e oportunidades que melhor se adequem às suas particularidades. A igualdade de gênero tem como objetivo combater toda forma de discriminação, opressão, injustiça e disparidade (seja social, econômica ou política), especialmente voltadas para as mulheres.
Esse processo se fundamenta na equidade, ou seja, na valorização das particularidades e demandas de cada gênero. E respeita as diversidades para garantir oportunidades, tratamento e direitos equânimes para todas as pessoas, independentemente do gênero.
A discrepância existente nas posições de base e de destaque nas grandes corporações do país não condiz com a presença expressiva dessas mulheres na educação superior e com formação universitária, indicando ser mais uma evidência da discriminação e preconceito enraizados em nossa sociedade.
Cada vez mais consciente da importância da igualdade, a equidade de gênero se destaca como um pilar essencial para a construção de uma sociedade mais justa. Especialmente no ambiente profissional, a presença e a participação ativa das mulheres são essenciais para garantir um local de trabalho diverso e inovador.
Igualmente, nas organizações, está aumentando a percepção da importância da conexão entre si. As transformações rápidas, profundas e intensas que ocorrem atualmente exigem colaboração, habilidades de comunicação e inclusão da diversidade de indivíduos. E perspectivas globais para enriquecer as avaliações e criar soluções.
Certamente, garantir igualdade de oportunidades para todos é uma questão de equidade social. Mas também é um fator crucial para o progresso e fortalecimento das competências das organizações.
A mentoria tem um papel fundamental na promoção da igualdade de gênero em diferentes situações, sobretudo no ambiente profissional e nas posições de liderança. Ela proporciona às mulheres a chance de receber direcionamentos específicos e personalizados para progredir em suas trajetórias profissionais.
Isso envolve compartilhar vivências, oferecer conselhos práticos e apoio emocional para lidar com obstáculos, contribuindo para a eliminação de barreiras, já que muitas mulheres enfrentam obstáculos sistemáticos e culturais no local de trabalho. A mentoria pode auxiliar na identificação e superação dessas barreiras, oferecendo estratégias para navegar em ambientes predominantemente masculinos.
Por meio da orientação, as mulheres podem ampliar sua rede de contatos profissionais, aumentar sua visibilidade e ter acesso a oportunidades que, de outra forma, poderiam ser limitadas.
As mentoradas podem ser exemplos de sucesso no mundo da liderança feminina, desafiando estereótipos de gênero e inspirando outras mulheres a almejar posições de liderança. Programas de mentoria bem estruturados podem contribuir para uma cultura organizacional mais inclusiva, capacitando tanto orientadores quanto orientadas a promover mudanças dentro de suas organizações.
Por isso, o apoio de mentoria é amplamente reconhecido como eficaz para promover a igualdade de gênero nas empresas. Grandes companhias, como a Google, têm implementado iniciativas de mentoria voltadas para mulheres. Essas iniciativas visam apoiar o desenvolvimento de lideranças femininas e reduzir as diferenças de gênero no ambiente de trabalho.
Esses projetos oferecem às mulheres mentoradas a oportunidade de receber orientação e conselhos de líderes experientes. Isso abre caminhos para o crescimento profissional e aumenta a presença feminina em cargos de destaque.
Trata-se de um processo de desenvolvimento de carreira marcado pela confiança mútua, resultando em uma relação benéfica e duradoura para ambas as partes envolvidas.
O mentor compartilha seu conhecimento e perspectivas, motivando a mentorada a adotar atitudes e iniciativas que impulsionem seu crescimento profissional.
Dessa forma, programas de mentoria podem impulsionar a ascensão de mulheres na liderança, contribuindo para a retenção de talentos femininos e o desenvolvimento de habilidades de liderança inclusiva.
Quer saber como a mentoria pode promover a equidade de gênero no ambiente profissional, oferecendo apoio para mulheres a superar barreiras e alcançar a liderança? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Edna Vasselo Goldoni
https://www.institutoivg.com.br
Confira também: Mulheres no Pódio: A História de Conquistas e Desafios nas Olimpíadas
O post A Importância da Mentoria para o Avanço da Equidade de Gênero apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Como os Hormônios Afetam Seu Bem-Estar: O Guia Completo apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>A palavra hormona ou hormônio representa uma substância química específica fabricada pelo sistema endócrino ou por neurónios altamente especializados e que funciona como um sinalizador celular. O termo provém do grego ormóni (ὁρμῶν) que significa evocar ou excitar. São liberados na corrente sanguínea e atuam sobre tecidos-alvo, ligando-se a receptores específicos.
Recebo diariamente em meu consultório pacientes em busca de explicações hormonais para suas questões físicas, emocionais e psicológicas, que variam desde depressão, ansiedade, queda de cabelo, acne, ganho de peso até insônia.
É claro que hormônios como estradiol, progesterona e testosterona diminuem sua produção no climatério e na menopausa, sendo as quedas responsáveis por uma série de sintomas que variam desde mudanças de humor, cansaço, esquecimentos, desânimo, baixa libido, pele e unhas secas, mucosas ressecadas, insônia e ganho de peso.
No entanto, há outros hormônios, como os tireoidianos e a prolactina, produzidos pela hipófise, que também têm várias repercussões clínicas em nosso organismo.
Existem ainda outros tipos de hormônios, também bastante estudados e de grande importância nos dias atuais, intensos, modernos e acelerados.
Uma das principais causas da ausência de serotonina no cérebro está relacionada à falta de bons hábitos, como alimentação adequada, momentos de lazer, prática de exercícios físicos, etc. Como esse hormônio nos proporciona a sensação de felicidade e bem-estar, estabelecer hábitos que estimulem isso é fundamental. Neste contexto, a alimentação desempenha um papel determinante, sendo a forma mais fácil de absorver triptofano, substância responsável pela produção de serotonina.
Portanto, aposte em alimentos como carnes e lácteos, e evite uma dieta rica em açúcar e farinhas processadas, que dificultam o funcionamento intestinal e, consequentemente, a absorção de triptofano.
Outro fator que pode interferir nos níveis de serotonina no organismo são altos níveis de estresse, que elevam os índices do hormônio cortisol.
Por isso, muitas medicações utilizadas para tratar essas condições atuam aumentando a serotonina e regulando seu funcionamento. Em muitos casos, o problema não está na falta dessa substância, mas sim em sua transmissão.
Dessa forma, muitos antidepressivos fazem com que o paciente sinta melhora no humor e diminuição da ansiedade, através da recaptação do hormônio (reabsorção do neurotransmissor para que seja utilizado novamente). Assim, o medicamento aumenta a quantidade de serotonina nos espaços entre os neurônios, permitindo que ela realize seu efeito.
Quando a serotonina está em baixas concentrações, a pessoa tende a sentir o impacto nas áreas em que ela atua, como humor, sono e apetite. Entre os principais sintomas da falta desse hormônio estão irritação, ansiedade e insônia. Outros sintomas que podem surgir incluem: fadiga e cansaço, mau funcionamento do intestino, enxaqueca, alterações no desejo sexual, distúrbios de memória e concentração, e instabilidade emocional de forma geral. Além disso, índices exacerbados de serotonina podem causar sintomas como irritação, agitação, tremores, febre e vermelhidão.
O tratamento para aumentar a serotonina geralmente é feito de duas formas: mudanças de hábitos e/ou uso de medicação, como antidepressivos e suplementos vitamínicos, dependendo do caso.
Nesse sentido, podem ser indicados suplementos vitamínicos — as vitaminas do complexo B, por exemplo, são grandes aliadas na produção de serotonina. Alimentos ricos em triptofano (aminoácido que aumenta a produção de serotonina no sistema nervoso central), como chocolate, carne branca, banana, abacaxi, tomate, leite e seus derivados, e castanha do Pará, também podem ser recomendados.
Além disso:
Não é novidade que os exercícios físicos são benéficos à saúde e podem alterar as concentrações hormonais no corpo, incluindo a serotonina. De forma geral, a prática de atividades físicas é uma das maneiras mais saudáveis de aumentar a produção de serotonina no organismo. Por isso, quando incluímos esse hábito em nossa rotina, é comum sentirmos maior sensação de bem-estar, disposição e felicidade.
Já ouviu falar sobre pessoas que sofrem de um tipo de depressão sazonal, que as afeta durante os períodos mais frios do ano? Isso pode ocorrer devido à falta de vitamina D, um nutriente importante para a produção de serotonina. Por isso, tomar sol pode ajudar muito a equilibrar os níveis desse hormônio, tão importante para nosso bem-estar.
Entretanto, é preciso tomar cuidado. A exposição solar em excesso ou de forma inadequada pode ser prejudicial. Então, opte sempre por se expor ao sol nos horários seguros: antes das 10h e depois das 16h. Se você mora em uma região onde o clima é mais fechado ou não consegue tomar sol regularmente devido a outras questões, busque a orientação de um médico. Dessa forma, ele poderá indicar uma suplementação de vitamina D, se necessário.
Como vimos, a serotonina é responsável, entre outras coisas, pela regulação do humor. Nada melhor para isso do que valorizar momentos de lazer e garantir que façam parte da rotina. Muitas pessoas abdicam de pequenos momentos diários de lazer, como assistir algo que gostam, passar tempo com a família, ter contato com a natureza, relaxar, etc. No entanto, isso pode ser prejudicial ao pleno funcionamento do corpo.
Esses hormônios são neurotransmissores que de alguma forma afetam e interferem nas sensações de bem-estar, prazer e felicidade:
Os hormônios são substâncias que atuam diretamente em nossa sensação de bem-estar e felicidade. No entanto, lembre-se que cultivar bons hábitos pode ser a principal forma de mantê-los em seus níveis normais e possibilitar uma boa qualidade de vida.
O bom funcionamento do nosso organismo requer que nossa fisiologia e bioquímica estejam em pleno funcionamento. No entanto, não podemos esquecer que, para que tudo se encaixe perfeitamente como em uma engrenagem, é preciso haver sintonia entre mente, corpo e espírito. Esse entendimento leva ao conceito de autoconhecimento e à aceitabilidade de cada fase de nossas vidas e suas repercussões nos nossos dias.
A sabedoria que muitas vezes buscamos no mundo exterior e nos livros encontra-se bem aqui, diante dos nossos olhos e debaixo da nossa pele. Basta parar para sentir, ver e ouvir.
Permita-se.
Quer conversar mais sobre como hormônios afetam seu bem-estar? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Prazer, Clarissa!
Clarissa Marini
Ginecologista, Sexóloga & Escritora
CRM 11468-GO
https://www.instagram.com/clamarini/
Confira também: O que te impede de ser feliz?
O post Como os Hormônios Afetam Seu Bem-Estar: O Guia Completo apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>