Valores - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/topicos/valores/ Tue, 29 Jan 2019 21:15:13 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7 https://www.cloudcoaching.com.br/wp-content/uploads/2023/10/cropped-favicon-1-32x32.png Valores - Cloud Coaching https://www.cloudcoaching.com.br/topicos/valores/ 32 32 165515517 15 de março de 2015 https://www.cloudcoaching.com.br/15-de-marco-de-2015/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=15-de-marco-de-2015 https://www.cloudcoaching.com.br/15-de-marco-de-2015/#respond_7481 Tue, 10 Mar 2015 06:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/15-de-marco-de-2015/ Vivemos neste momento no Brasil uma grande crise de valores. O que é de fato importante, no que diz respeito à SUA vida e à da sua família? As suas necessidades estão sendo atendidas? Seus valores respeitados?

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No próximo final de semana acontecerá no Brasil uma demonstração cívica.

Eu chegarei ao Brasil no dia 16 de manhã cedinho, embarco no dia 15, à noite. Infelizmente reservei as minhas passagens e agenda profissional antes de saber desta convocatória.

E, olhando daqui de Londres, estou extremamente curiosa para descobrir o que encontrarei ao desembarcar na minha terrinha.

No meu entender, o que está acontecendo agora é (além de outras coisas) uma grande crise de valores, e por isso considero apropriado abordar este tema, nesta coluna.

O que é de fato importante?

Depende do ponto de vista, não é?

Do ponto de vista das pessoas envolvidas nos crimes investigados pela Operação Lava Jato e outras operações afins, acho que todos nós sabemos a resposta.

Mas e no SEU ponto de vista? No que diz respeito à SUA vida e à da sua família?

As suas necessidades, estão sendo satisfatoriamente atendidas? Seus valores respeitados?

Pode ser que no dia 15/03/15 você decida por ficar na sua casa, assistindo tudo o que esta acontecendo no Brasil do conforto do seu sofá, e esperando (ou torcendo) que tudo se resolva. (Afinal… tudo sempre se resolve no final! Não é?).

Ou talvez algo realmente te incomode. Talvez algo mexa com os seus valores mais profundos. E neste caso, o que vai fazer?

Vai sair pra rua? Se for, sairá com que bandeira?

Se eu tivesse a oportunidade de ir, levaria comigo a bandeira do BRASIL, porque independente de partidos e partidários, o Brasil é o que realmente me importa.

Eu não estou satisfeita com o que estão fazendo com o nosso país. Mais do que isso, estou indignada!

Infelizmente o Brasil, o nosso Brasil, está passando por um momento muito triste e historicamente importante.

Nós fazemos parte deste momento.

Talvez este seja também o momento para você se perguntar:

Dentro das suas possibilidades e da realidade da sua vida, qual papel você escolhe representar?

Eu, agora, me lembro de uma cena no final do filme “Indiana Jones e a Última Cruzada” (pouco apropriado será, mas a minha mente às vezes me prega estas peças!), quando o oficial, seja ele nazista ou não (o Indiana achava que era), lhe diz:

 #160; #160; #160; #160;- Agora é o momento de se perguntar, no que você realmente acredita?

Entendo que estamos exatamente neste momento. O momento de seriamente nos fazermos esta pergunta.

Eu acredito no Brasil e nos brasileiros (salvo algumas exceções). Acredito que merecemos uma vida digna, de viver em concordância com o nosso potencial e também que merecemos parar de passar vergonha aos olhos do mundo.

Não estou aqui para julgar o certo e o errado, até porque são necessárias provas e o julgamento não me compete.

Mas estou aqui sim para provocar e desafiar você a pensar nos seus próprios valores, porque no final, o que chamamos de “nossos valores” não significam ou servem para nada, a não ser que sejam incorporados, respeitados, vivenciados e expressados congruentemente.

Na Inglaterra, no dia 15 de março deste ano se celebrara o dia das mães. Parece-me, portanto, muito apropriado que neste mesmo dia também honremos a nossa “mãe gentil”.

Desejo de todo o coração que o dia 15 de março de 2015 entre para a história como um marco positivo para o país e que todos nós brasileiros, expatriados ou não, possamos voltar a nos orgulhar da nossa “pátria amada”, Brasil!

Grande abraço, de uma brasileira de corpo, alma e coração, desde Londres.

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Ser https://www.cloudcoaching.com.br/ser/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ser https://www.cloudcoaching.com.br/ser/#respond_7369 Fri, 13 Feb 2015 05:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/ser/ “Ser ou não ser, eis a questão”. Se alguém de repente se sentasse na cadeira à sua frente e perguntasse: Quem é você? O que responderia? O seu nome? Sua profissão? Nacionalidade? Um estado de espírito?

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Como já dizia Sheakespere: “Ser ou não ser, eis a questão”.

Ai começa a minha primeira interrogação… quando começamos a “ser’?

E se considerarmos esta pergunta do ponto de vista das crianças?

O que ocorre quando começamos a pensar nisso, é algo extraordinário! Simples, profundo e fundamental.

Mas afinal, como definimos o nosso Ser?

Se alguém de repente se sentasse na cadeira à sua frente e perguntasse: Quem é você? O que responderia?

O seu nome? Sua profissão? Nacionalidade? Um estado de espírito?

Eu me lembro quando passei a ser “a mãe da Amanda”, que incrível mudança de perspectiva. Eu entrava na escola e, ao invés de dizer “Oi, eu sou a Andrea.” Eu dizia: “Oi, eu sou a mãe da Amanda.”

Demorou um pouco para eu aprender a me apresentar assim, mas depois vinha naturalmente.

E quando, ao chegar na Inglaterra, me tornei a Sra. Joseph O’Connor. Fomos às corridas de cavalo e no meu crachá de acesso para o Royal Enclosure lia-se Mrs Joseph Lages O’Connor. E eu pensei, quem será esta pessoa? Que confusão!

O que aconteceu com a Andrea Lages?

Nada, ela continua aqui, crescendo aprendendo e se desenvolvendo, mas de alguma maneira a referência à mesma pessoa mudou.

Dependendo do contexto ela muda. Às vezes me apresentam como a CEO da Lambent, outras, como a cofundadora da ICC, outras como a autora do livro tal, e outras, como a mãe da Amanda.

E dependendo da maneira que me apresentam, vejo uma expressão distinta no semblante da pessoa.

Eu me pergunto: o que será que esta pessoa espera de mim? Normalmente o comentário que recebo é: “Puxa Andrea, eu tinha outra imagem de você, você é tão humilde…”

Assim como alguns acreditam que passam a ser melhores/diferentes quando se tornam “Doutores” por exemplo, como pode ser que uma definição externa mude a nossa personalidade?

Eu acho que não muda, ou não deveria mudar (a nossa personalidade), mas entendo que sim, algo muda, e tem a ver com as nossas atitudes.

A definição de nós mesmos reflete naquilo que é esperado de nós, e o que é esperado de nós reflete naquilo que aparentamos aos olhos dos outros. E se não aparentamos o que eles esperavam?

Bom, isso pode ser uma boa ou ma noticia!

Mas e no caso da percepção (da realidade) ser negativa? A “culpa” é de quem afinal? De quem não atende as expectativas ou de quem espera uma determinada postura?

Eu acho que o segredo para esta questão está naquilo que escolhemos para nós mesmos.

Vivemos de acordo com os nossos valores ou com a expectativa dos outros?

Esta é de fato uma escolha, e como qualquer escolha está bem, desde que seja consciente.

Eu pessoalmente defendo a primeira opção, mas isto funciona bem para mim.

E você, quem é afinal?

Se tivesse que fazer um cartão de visitas demonstrando quem de fato é você, o que apareceria nele?

Por favor, em uma palavra, ou metáfora, eu convido você a responder abaixo a seguinte pergunta: Quem é VOCÊ?

Grande abraço,

Andrea Lages

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Os dois dias mais importantes da sua vida! https://www.cloudcoaching.com.br/os-dois-dias-mais-importantes-da-sua-vida/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=os-dois-dias-mais-importantes-da-sua-vida https://www.cloudcoaching.com.br/os-dois-dias-mais-importantes-da-sua-vida/#respond_7305 Fri, 30 Jan 2015 05:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/os-dois-dias-mais-importantes-da-sua-vida/ Quando passamos a fazer perguntas melhores, acabamos por ter melhores respostas, que geram um melhor presente e que levam a um melhor futuro. Mas presente e, principalmente, futuro significam o que?

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“Os dois dias mais importantes da sua vida são: O dia em que você nasceu, e o dia em que você descobre o porquê.” – Mark Twain

Por que estamos aqui?

É claro que esta pergunta pode ser feita em diversos graus e níveis; desde a criação do Universo (ou além), até a nossa existência, única e particular. Vou tentar colocá-la desde alguns ângulos.

Em princípio, eu não estou aqui para falar da criação do Universo, mas no que diz respeito a nós, seres humanos, confusos e resolutos.

O que estamos fazendo aqui? A que viemos? E principalmente, o que deixaremos como legado?

Será que a vida neste planeta se resume a nascer, reproduzir (ou não) e morrer?

De onde viemos a que viemos e para onde vamos será uma incógnita constante da humanidade.

Infelizmente, (ou será felizmente (?)) não temos como descobrir as respostas relativas às duas perguntas nas extremidades, mas e com relação à do meio?

A que viemos?

Adiciono a isso o mais importante, o que nos inspira e depende de nós: O que deixaremos como legado?

A vida passa rápido demais, quem tem filhos sabe disso em maior grau ainda…

Eles nascem, crescem (à velocidade da luz), andam, falam… ai começam a falar mais do que deveriam… até que saem andando e vão embora!

Quem disse que estamos aqui para conquistar o maior número de notas de papeis desenhados que podemos?

Quem ditou as regras do jogo?

O que havia antes de haver estas notas? Barras de ouro? E quem disse que elas são importantes?

O que havia antes das barras de ouro?

O homem e a mulher!

Ao mesmo tempo, se estes papeizinhos engraçados e ilustrados nos traz a segurança e o conforto dos quais precisamos no momento para nos realizarmos como seres humanos, quem pode dizer que não precisamos deles?

O segredo está no equilíbrio.

De quantos papeizinhos vc precisa para ser feliz? E o que está impresso em cada um deles?

O que você tem que fazer para receber um ou vários destes?

Quanto isso te custa? E o que você ganha com isso?

Entre outras coisas, o que nos difere como seres superiores é que nos fazemos perguntas. (!?)

Acontece que elas podem ser perguntas bem ou mal formuladas, que levam a boas ou más respostas e resoluções.

Quando passamos a nos fazer perguntas melhores, acabamos por ter melhores respostas, que geram um melhor presente e que levam a um melhor futuro.

Mas presente e, principalmente, futuro significam o que?

Também existe o fator tempo.

Dependendo da cultura (e aí me refiro ao país e região, nem sequer ao nível de escolaridade, o qual também é importante) a mesma pergunta se refere a um lugar diferente no tempo.

Em países latino-americanos, existe a tendência de se pensar a curto ou curtíssimo prazo.

Resumindo, a pergunta de “O que eu ganho com isso?” (que todos nós nos fazemos, independente da cultura), assume um fator urgente: aqui e agora, ou muito proximamente no futuro!

Para demonstrar que os seres humanos não são uma raça intelectualmente definida como tal, comento o seguinte: Eu treino coaches no mundo todo, nos 5 continentes…

Quando falamos de metas, valores, plano de ação… até linha do tempo (entre outros), sempre recebo informações e respostas distintas.

Mesmo dentro do mesmo país, pessoas com backgrounds diferentes terão respostas diferentes.

Resumindo, devo constatar, se é que ha um fator comum ao ser humano… é que todos nós viemos com prazo de validade. Ninguém é para sempre, e todos fazemos o melhor que podemos!

Não há nada de errado com as nossas atitudes, apenas fazemos o que nos parece melhor, com relação ao que valorizamos, naquele momento e no prazo temporal que consideramos nas nossas decisões.

Imaginemos o seguinte: Nos colocam dentro deste recipiente que não durará para sempre, sem rótulo ou prazo definido de validade. E aí nos despejam no lugar que lhes parece mais apropriado. O que fazemos?

Normalmente isso vira uma corrida de ratos, o que você decidir, a cada segundo, decide a sua vida.

Melhor será se adotarmos uma bússola. Ela nos guiará quando nos perdermos… mas quantos de nós fazem isso de fato?

Quais parâmetros você adota nas decisões que toma, diariamente?

Eles estão sendo bons para a sua vida?

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O Caminho https://www.cloudcoaching.com.br/o-caminho/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-caminho https://www.cloudcoaching.com.br/o-caminho/#respond_7243 Fri, 16 Jan 2015 05:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/o-caminho/ A peregrinação, ao contrário de uma simples caminhada, pressupõe a intenção da descoberta de algo ou de um porquê maior. Uma jornada, espiritual e de autoconhecimento, diferente e única para cada peregrino.

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Feliz Ano Novo!!!

Eu começo o meu primeiro artigo de 2015 compartilhando uma meta.

A qual não é uma resolução de ano novo (porque não foi feita na virada de 2015), mas sim um presente de aniversário cumprido em 30 de novembro de 2014…

Eu (com o total apoio de minha família) me dei de presente fazer o Caminho de Santiago!

Para os que não conhecem, os Caminhos de Santiago são os percursos percorridos pelos peregrinos a Caminho de Santiago de Compostela (Espanha), aonde se acredita estar as relíquias do apóstolo Santiago Maior. Estas rotas de peregrinação existem desde o século IX, no entanto desde os anos 1980 voltaram a ser popularmente recorridas.

O caminho normalmente é feito a pé, mas também pode ser feito de bicicleta ou a cavalo. (Também já vi fotos de gente percorrendo-o em burros!)

Hoje em dia grande parte das pessoas que fazem o Caminho — nome pelo qual é também conhecida a peregrinação — atualmente não o faz por motivos religiosos.

A peregrinação, ao contrário de uma simples caminhada, pressupõe a intenção da descoberta de algo ou de um porquê maior. Normalmente utilizada hoje como uma jornada espiritual e de autoconhecimento. Por esta razão o mesmo percurso se faz diferente e único para cada peregrino.

Eu agora gosto de pensar no Caminho de Santiago como sendo o “meu” Caminho! Este é um sonho que tenho desde os meus 13 anos… quando li o livro de Paulo Coelho, “O diário de um Mago”.

As pessoas me perguntam… mas porque fazer o caminho? (Afinal, é super cansativo, dolorido, desconfortável e solitário…)

Eu mesma me pergunto: Por que fazer o caminho? (Amo estar com a minha família, minha casa… e minha cama!)

Também gosto muito de me sentir desafiada, de ir além do que seria o confortável, gosto de me saber independente, e de ter certeza de que posso contar comigo (!), de aprender com a mente aberta e de estar disponível e preparada para o que o mundo me brindar.

Por estas razões: Eu vou fazer o meu Caminho! Eu mereço fazê-lo!

Eu acredito que o respeito pelos valores, sejam eles nossos ou alheios, é fundamental. Nem sempre é fácil agir em congruência com eles, mas as dificuldades não deveriam nos impedir de honrá-los.

Ninguém precisa ter todas respostas ou certezas antes de apostar em uma meta especial, isso tornaria a vida muito chata e demorada! Às vezes temos apenas que seguir o nosso coração…

Eu não sei ainda como será o meu Caminho (e me sinto razoavelmente confortável com isso), já que pela imprevisibilidade do percurso, do clima, e das condições físicas (eu escolhi um trajeto de aproximadamente 800 km) não se pode planejar antecipadamente o que irá acontecer nem quando (esqueça a ideia de fazer reservas antecipadas de hotel! Talvez você não chegue na cidade naquela data, ou já tenha passado por lá no dia pré-reservado…), o que acontece a seguir é decidido agora… bem diferente das viagens de férias habituais mas não tão diferente da vida de maneira geral.

Portanto, como reflexão de ano novo, deixo um pensamento:

Permita-se SER! Não apenas saber…

Nós não precisamos ter todas as respostas, apenas saber fazer as perguntas certas, no momento oportuno…!

PS: O Caminho de Santiago foi declarado o Primeiro Itinerário Cultural Europeu em 1987 e Patrimônio da Humanidade (na Espanha em 1993 e na França em 1998).

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O que você vai ser quando crescer? https://www.cloudcoaching.com.br/o-que-voce-vai-ser-quando-crescer/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-que-voce-vai-ser-quando-crescer https://www.cloudcoaching.com.br/o-que-voce-vai-ser-quando-crescer/#respond_7073 Fri, 05 Dec 2014 05:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/o-que-voce-vai-ser-quando-crescer/ O que você vai ser quando crescer? Esta é uma pergunta muito difícil, além de impossível de se responder “de maneira definitiva”. Depende das circunstâncias que se está vivendo e do que se quer para a vida no futuro!

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VERBO SER
Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor.
Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer?
Usar outro nome, corpo e jeito?“
(Carlos Drummond de Andrade)

Comentei com a minha filha, Amanda, de 9 anos, a respeito da minha intenção em escrever este artigo.

Expliquei que a minha intenção era questionar a validade e a (ir)racionalidade da eterna pergunta: “O que você vai ser quando crescer?”

A primeira reação dela foi: – Mamãe, estou muito feliz que você tenha escolhido este assunto, dou o maior apoio!

Conversamos intensamente, enquanto eu a levava hoje por caminhos improváveis (somente para alongar o tempo) até a ginástica olímpica.

E chegamos à seguinte conclusão:

Esta é uma pergunta muito difícil, além de impossível de se responder “de maneira definitiva”.

Depende das circunstâncias que a pessoa está vivendo e do que ela quer para a vida dela no futuro!

Que injusto é, portanto, que façamos uma pergunta impossível, para a qual nem nós mesmos temos uma resposta definitiva, para as nossas crianças!

Mas todos nós fizemos em algum momento de nossas vidas, ou fomos questionados a respeito…

E mais, quantas situações presenciei ou fui sujeita a esta mesma afirmação, entre adultos: – Eu quero ser como você, quando crescer!

Nada a julgar ou interpretar, apenas uma consequência natural do que acontece com todos nós.

Com a ideia implantada de que você será “algo diferente, quando crescer” a gente tem a tendência de idealizar algo que acontecerá naturalmente quando crescer…

Será?

Será que como um passe de mágica nos tornaremos aquilo que sonhamos ser “quando crescer”?

No sábado passado eu estava com a Amanda no aeroporto, saindo do avião e andando pela esteira rolante.

Ela, como sempre, me fazia muitas perguntas…

Uma delas foi: – Por que, mamãe, simplesmente não recebemos, ao nascer, um livro com todos os ensinamentos para as nossas vidas?

Alguns papais e mamães reclamam da mesma coisa, com relação aos bebês, ou manual de instruções, ao nascer! (rs)

A minha resposta veio sem rodeios, e fez com que algumas das várias cabeças se virassem na esteira…

– Porque a vida a gente só aprende vivendo!

E continuei:

– Ninguém poderá te ensinar como viver a sua própria vida e você somente será o melhor que puder se você se propuser a isso!

E você?

O que você vai ser quando crescer?

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Educação Moral e Cívica https://www.cloudcoaching.com.br/educacao-moral-e-civica/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=educacao-moral-e-civica https://www.cloudcoaching.com.br/educacao-moral-e-civica/#respond_6959 Fri, 07 Nov 2014 05:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/educacao-moral-e-civica/ Da observação do cotidiano das pessoas de diferentes culturas, surge uma pergunta: Como os valores morais de uma cultura ou região se refletem diretamente na realidade cotidiana de toda uma nação?

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Nos meus primeiros anos de escola, uma das minhas matérias favoritas se chamava Educação Moral e Cívica.

Dependendo da época em que cada leitor viveu a sua infância, saberá a que me refiro.

Para os que não conhecem, a E.M.C. era uma matéria formal e obrigatória nas escolas, que tinha como intuito ajudar a formar bons cidadãos, os quais conheciam os seus deveres e direitos.

Mas este objetivo eu só descobri recentemente, naquela época jamais me ocorreu o significado literal destas palavras, eu simplesmente adorava pintar os desenhinhos das historinhas em quadrinho, a bandeira do Brasil, e conversar a respeito de fatos cotidianos da minha cidade e país. Isso era muito mais legal do que decorar a tabuada ou aprender a respeito de coisas que haviam acontecido e deixado de acontecer centenas de anos antes de eu sequer existir!

Outro dia, voltando de carro para a minha casa aqui em Londres, observava as pessoas atravessando a rua na minha frente, e pensava… como os valores morais de uma cultura ou região se refletem diretamente na realidade cotidiana de toda uma nação?

E pensei em todos os países em que já estive, que são dezenas deles, e em culturas de maneira geral, e como fica claro perceber quais são aqueles valores estabelecidos fortemente desde o berço, naquela cultura da qual aquela pessoa fez e da que faz parte.

Uma pesquisa de IVH (Índice de Valor Humano) realizada pela ONU mostrou que na opinião dos brasileiros, de forma geral, o que é necessário mudar no Brasil para a qualidade de vida melhorar de verdade é em primeiro lugar, a educação, seguida de política pública, violência, valores morais e emprego. Já no Estado de São Paulo houve uma variação em relação à opinião nacional, ficando valores morais em primeiro lugar.

Muito provavelmente, se a mesma pesquisa fosse feita na Inglaterra ou em qualquer outro país, o resultado seria outro.

E aí me ocorreu: Isso vale não somente para países, mas também para cada uma das famílias e dos cidadãos.

Se pararmos para pensar, veremos claramente como os valores que vivenciamos (ou não) na nossa casa, influenciam a nossa vida de maneira geral.

Eu, particularmente, tenho dois valores muito fortes e inabaláveis, um é o respeito, o outro a honestidade.

Não consigo imaginar uma vida satisfatoriamente feliz sem a presença de um destes dois valores.

E analisando a minha realidade, vejo como todos na minha casa, também adotaram os mesmos valores orientadores, assim como eu adotei os valores dos outros membros da minha família.

E nisso eu pensava quando observava as pessoas atravessando a rua… na tranquilidade em que estava sentindo, parada no farol, com o vidro aberto, e nem sequer pensando em checar o espelhinho para me assegurar de que ninguém estava se acercando para me assaltar. E todos ao redor estavam agindo da mesma maneira.

O menino que aparentava ter uns 10 anos atravessando a rua sozinho, com a sua mochila de escola, falando em um IPhone, o executivo com a sua mochila nas costas, a qual não tentava disfarçar a clara presença de um laptop, e o velhinho, que atravessava a rua calmamente com a sua bengala, sem ser atropelado pelos outros pedestres e sem se preocupar em terminar de cruzar depressa, por se acaso o sinal verde ficasse vermelho para ele.

E percebi a principal razão para eu amar Londres, é porque as pessoas e seus valores constroem uma nação e (independente do clima), constroem a qualidade da vida que possuem. (Não me refiro apenas a Londres, mas mencionando o que eu observava enquanto pensava a este respeito. Claro que também amo o Brasil, no entanto, provavelmente por razões diferentes).

Nossos valores constroem a nossa realidade, desde que sejamos congruentes com eles!

Afinal, de que serve valorizar a educação se você morre de preguiça de ler um livro?

Ou a honestidade se você fica feliz quando recebe um troco a mais e não o devolve ao caixa da loja?

Voltando à educação moral e cívica, e sabendo que ela já não é matéria obrigatória nas escolas, o que cada um de nós pode fazer para incorporá-la na nossa rotina para assim contribuir para uma sociedade mais moral e civicamente satisfatória?

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Hoje acordei triste! https://www.cloudcoaching.com.br/hoje-acordei-triste/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=hoje-acordei-triste https://www.cloudcoaching.com.br/hoje-acordei-triste/#respond_6916 Wed, 29 Oct 2014 05:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/hoje-acordei-triste/ “Pela primeira vez na minha vida, devo admitir que fiz questão de votar...” Conheça a história frustrante, vivida por nossa colunista que mora na Inglaterra, mas que resultou em uma lição de civilidade.

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Pela primeira vez, devo admitir na minha vida: fiz questão de votar, e hoje, não posso. Aprendi com o meu marido inglês que o voto vale sim, que cada voto vale. E o meu, pela segunda vez nesta eleição, não valerá nada… ou valerá para algo que eu não acredito… não é justo.

Na Inglaterra, o voto é opcional. E as pessoas querem votar! Meu marido, por exemplo, sempre pede pelo formulário de voto pelo correio, quando sabe que não estará presente no país dele no dia da votação. Eu, sendo brasileira, (vergonhosamente) achava isso uma pieguice… Até entender e aprender… o meu voto vale sim, que bom!

Ontem e hoje eu conversei com a minha Amanda (9 anos recém feitos) da minha determinação de ir votar neste domingo. Ela perguntou se teríamos que ir até o Brasil, eu expliquei que não. Para ela, ter que pegar 2 ou 3 trens debaixo de chuva, é quase tão complicado quanto ir ao Brasil, sem o beneficio da praia no fim, e do abraço da vovó e da dindinha… o que é bem pior, mas ela iria! Já estava programando a hora que sairíamos… Até que li no site da embaixada de Londres que eu deveria ter pedido a transferência do meu voto pra cá anteriormente, por isso, hoje não poderei votar… minha filha está desolada e o consolo que tenho que dar a ela nos dá a ambas uma lição de civilidade.

Na segunda feira o resultado sairá, o Brasil inteiro será afetado, e nós daqui teremos ou não motivos para nos orgulharmos… e eu não terei nada a ver com isso! Por isso, hoje acordei triste. E ficarei quietamente triste pelos próximos 4 anos, mesmo que o meu candidato ganhe. Menos triste, é claro, no caso dele ganhar, mas continuo não merecedora. O meu voto, não valeu!

Hoje aprendi o valor da eleição, o valor de votar e principalmente o valor do “meu” voto. Minha filha aprendeu, não como fato consumado, como é importante votar. Como brasileira. Ela escreveu um artigo a repeito da corrupção e do “petrolão”. Amanda ama escrever, já ganhou vários prêmios na escola. Um dia eu publicarei um artigo dela, com orgulho!

Meu voto: Anulá-lo? Não utilizá-lo? É tudo isso que eu penso de mim mesma? Da minha opinião? Com o tempo, a gente aprende…

Hoje eu teria votado, teria tomado três trens e caminhado embaixo de chuva e frio com a minha Amanda, se eu pudesse. E teria voltado pelo mesmo caminho, orgulhosa. Na verdade, orgulhosas… Amanda também queria que eu votasse, mas não votarei fisicamente, agora somente posso solicitar com o coração. Não será computado, mas será valido, é isso que eu quero. Ou, provavelmente, será apenas um voto de que eu “não quero mais”…?

Tem quem fale: você não sabe de nada, não está vivendo aqui… não vê o JN nem lê a Veja todas as semanas… e eu me pergunto o quanto eu sei mais do que aqueles que dizem que sabem… nem quero competir, é claro, mas além da Veja, que leio, sim, no meu Ipad todas as semanas, além do G1 que leio e assisto diariamente, também leio o Telegraph, o Times, especialmente o Sunday Times e tantas outras publicações europeias e americanas. Eu não deixei de ser brasileira, sei de cada tiroteio que acontece, quando é relevante também.

Sim, acho que me viciei em leitura de jornais nos últimos 4 anos, e quanto mais distante os meus brasileiros se acham de mim, mais estamos próximos de verdade, porque eu estou informada não somente do que sai na Veja e nos jornais de domingo, mas do que sai nos jornais de domingo na Inglaterra, EUA e Península Ibérica a respeito do Brasil!

Não estou me gabando, apenas comunicando que estou triste. Eu queria votar hoje, como nunca antes quis. E não poderei. Me sinto privada de um poder que me foi outorgado. Ficarei em casa, acompanharei o jornal, e pensarei que o meu voto não participou (ou participou de forma errônea) dos números que serão divulgados.

Eu valorizei o meu voto, e não pude exercê-lo, por isso, estou triste hoje.

Boa sorte ao Brasil!

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O que Realmente importa! https://www.cloudcoaching.com.br/o-que-realmente-importa/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=o-que-realmente-importa https://www.cloudcoaching.com.br/o-que-realmente-importa/#respond_6892 Fri, 24 Oct 2014 05:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/o-que-realmente-importa/ Um pai é surpreendido por sua filha com uma lista com os 22 eventos mais importantes da vida dela, os quais ele não havia comparecido devido a compromissos de trabalho. Que decisão então ele tomou?

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Bom dia a todos!

Hoje escreverei a respeito de um exemplo real e congruente do que eu me propus a falar nesta coluna e, principalmente, do que acredito com veemência.

Recebi recentemente um email mencionando um acontecimento na vida do executivo Mohamed El-Erian, internacionalmente reconhecido por seu trabalho na companhia de gestão de investimento Pimco.

Mohamed deixou o seu cargo como CEO da gestora de investimentos que administra cerca de US$ 2 trilhões no inicio deste ano e recentemente divulgou a principal razão por ter tomado esta decisão.

Mohamed, assim como eu, tem uma filha, no caso dele um ano mais velha que a minha Amanda. A filha dele tem 10 anos.

Ocorreu que Mohamed começou a se dar conta de que ele havia perdido qualquer poder para convencer a sua filha a cumprir atividades corriqueiras, como escovar os dentes, por exemplo. Ele não entendia como tal coisa poderia ser possível para um homem em sua posição.

Quando tentou entender a razão disso, a filha lhe apresentou um documento, uma compilação dos 22 eventos mais importantes de sua vida, os quais o pai não havia comparecido devido a compromissos de trabalho (leia-se: viagens, reuniões e até telefonemas…).

Isso representou tal impacto na vida do homem/executivo/pai/ser humano que fez com que ele repensasse as suas escolhas e decidiu por uma mudança urgente e drástica de rumo.

Desde então ele e a esposa se revezam para acordar a menina, preparar o café da manhã e levá-la à escola.

No caso do Mohamed ele não precisou de um Coach para ajudá-lo a abrir os olhos (a filha foi extremamente efetiva em fazê-lo). Embora eu acredite que isso somente foi possível porque ele se permitiu receber a informação, pensar e refletir a respeito.

Infelizmente, a maioria das pessoas se defronta com sinais como estes rotineiramente, e não os reconhece, ou não os valoriza o suficiente.

São poucos os que têm a oportunidade, a sensibilidade e (diria até que) a inteligência para notar coisas simples, a não ser que sejam literalmente “esfregadas” na sua cara, como foi o caso dele.

O bom Coach pode ajudar, desde que saiba focar não somente nos resultados imediatos e/ou calculáveis em planilhas.

Nosso principal e mais importante trabalho como Coaches é este, na minha opinião.

Ajudar as pessoas a reconhecer o que realmente importa, tendo sempre em mente de que existe mais de um caminho para se alcançar sucesso financeiro e profissional, mas não existem muitas maneiras de expressar os seus próprios valores quando chegamos a coisas simples, essenciais e tão óbvias que às vezes nem sequer as notamos.

Como diz Mohamed: “Infelizmente, nem todas as pessoas têm esse luxo. Mas espero que empresas deem mais atenção à importância do balanço entre vida e trabalho, e mais pessoas estejam em posição de decidir e agir em função do que é importante para elas”.

Como anda o equilíbrio na sua vida?

O que vai fazer a respeito?

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Afinal, o que são valores? https://www.cloudcoaching.com.br/afinal-o-que-sao-valores/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=afinal-o-que-sao-valores https://www.cloudcoaching.com.br/afinal-o-que-sao-valores/#respond_6840 Mon, 13 Oct 2014 06:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/afinal-o-que-sao-valores/ Como exatamente você determina os seus valores? Em essência: O que é, de fato, importante para você? Quanto ou o que, daquilo que faz parte da nossa vida diária, nos define como pessoa?

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“Todas as grandes coisas são simples. E muitas podem ser expressas numa só palavra: liberdade; justiça; honra; dever; piedade; esperança.”
(Winston Churchill)

Como uma premissa do Coaching, começo com uma pergunta: Afinal, o que são valores? Como exatamente você determina os seus? Em essência: O que é de fato importante para você? Será que nós sabemos mesmo responder a estas perguntas?

Simplificando: Quanto ou o que, daquilo que faz parte da nossa vida diária, nos define como pessoa? Quando um cliente, corporativo ou não, se decide por contratar um Coach, não está em busca de melhores respostas (para isso contrataria um mentor, consultor, entre outros), mas está à procura de melhores perguntas!

E as melhores perguntas normalmente estão dormindo lá no fundo de nós mesmos, muitas vezes muito confortavelmente acomodadas e enroladas no cobertor de nossos valores.

Alguns dirão: as empresas não querem saber disso, elas contratam Coaches para atingir metas pragmáticas! Sim, é claro que quando se investe dinheiro em um profissional de Coaching (ou em qualquer outro profissional), espera-se ter um retorno do investimento palpável e considerável. Estou completamente de acordo.

No entanto, resultados práticos e rápidos podem ser uma excelente solução de curto ou curtíssimo prazo. Focar somente na meta esperada é uma maneira, no meu entender, simplista de encarar ao Coaching.

Será somente isso que as empresas (ou os clientes particulares de Coaching) esperam?

Acredito em desenvolver pessoas, não do meu jeito, mas do jeito delas. Ou seja, entender como elas funcionam, o que as move, o que as faz levantar da cama “com todo o gás” pela manha ou não ter a mínima vontade de sair dela.

Acredito no Coaching abordado de dentro para fora, todo o resto vira uma consequência natural. Obviamente não é aceitável perder o foco na meta, não, ela sempre estará lá, mas a maneira de trabalhá-la pode ser mais generativa.

Existem diferentes níveis de Coaching: o primeiro é o comportamental, importante mas não suficiente, ele pode funcionar muito bem relativo a uma tarefa especifica, e nada mais. O segundo nível, o estratégico, diz respeito a uma perspectiva maior do que um objetivo especifico. Ligado a este, mas diria que um nível acima, está o Coaching transformacional. (Gosto de acreditar que é este que eu ofereço e esta crença minha se sustentam pelos feedbacks que recebo de meus clientes).

Este tipo de Coaching diz respeito a ajudar a pessoa a ser a melhor versão dela mesma, e isso começa por trazer à consciência os seus valores mais arraigados.

É mais difícil? Não para o cliente, (é muito mais fácil e prazeroso). Para o Coach… é um desafio a mais, e extremamente mais satisfatório também. Porque a vida acontece aqui e agora, e todos nos queremos fazer e ter o melhor que podemos, não em algum lugar do futuro, mas no momento presente.

Como podemos fazer isso? Vivendo em congruência com os nossos valores!

Agora imagine se te concedessem o privilegio de visitar o futuro e, uma vez lá, pudesse olhar para este dia de hoje e mudar o que não foi feito da melhor maneira?

O que você mudaria?

E se ao chegar lá, no futuro, você não tiver a possibilidade de voltar ao passado e “consertar” as coisas? O que quer fazer de diferente?

Hoje? Agora?

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Oceano Azul https://www.cloudcoaching.com.br/oceano-azul/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=oceano-azul https://www.cloudcoaching.com.br/oceano-azul/#respond_6774 Fri, 26 Sep 2014 06:00:01 +0000 http://www.cloudcoaching.com.br/oceano-azul/ Os nossos valores moram em um lugar muito profundo do nosso coração e servem como espinha dorsal do nosso caráter e atitudes. Quando não vivemos de maneira congruente com eles, o custo é altíssimo.

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Olá, eu sou Andrea Lages, brasileira, vivendo há 4 anos na Inglaterra e há mais de uma década trabalhando em todos os continentes do mundo como treinadora e Coach Executiva. Fui convidada a escrever uma coluna na revista Cloud Coaching, convite ao qual aceitei com muito prazer!

Eles me pediram para me apresentar, contar um pouco da minha história, aqui vai… eu já trabalhei em várias áreas nesta vida: scuba diving (mergulho), direção de arte em teatro, televisão e finalmente cinema, PNL… mas desde o ano de 1999 eu decidi me dedicar ao Coaching.

Conheci o meu marido, Joseph O’Connor, quem também trabalhava na mesma área e resolvemos começar a trabalhar juntos.

Com o tempo e a experiência fundamos a Lambent (empresa de Coaching e Treinamento) www.lambent.com, escrevemos o nosso primeiro livro “Coaching com PNL – Como ser um Master Coach”, o qual já foi traduzido para 11 idiomas, incluindo o Português, fundamos a ICC – Internacional Coaching Community www.internationalcoachingcommunity.com, hoje já estabelecida como uma das maiores organizações de Coaching do mundo, presente em todos os continentes e escrevemos mais livros, rs… como, por exemplo, o “Como o Coaching Funciona” o qual foi nomeado ao prêmio “Best Business Book of the Year” do jornal Financial Times de Londres.

No entanto, a nossa maior criação se chama Amanda, uma menina abençoada, linda por dentro e por fora, a qual nos agraciou com a sua presença há quase 9 anos, e continuará nos encantando todos os dias enquanto vivermos, se Deus quiser.

Eis um pouquinho de mim. Será um enorme prazer dividir esta coluna com você e receber suas mensagens também!

Apresento então a vocês meu primeiro artigo aqui na Cloud Coaching: “Oceano Azul”. Espero que gostem!

Oceano Azul

Quero compartilhar uma experiência que eu tive recentemente.

Eu e Joseph, meu marido, temos uma filha linda chamada Amanda. Ela completará 9 anos em outubro deste ano.

Em agosto passado, nós fizemos um cruzeiro pelo Caribe. Em uma das paradas contratei uma sessão de “Snuba”, uma combinação de Scuba com Snorkel.

Eu trabalhei como instrutora PADI de mergulho há alguns anos, sou apaixonada por mergulho e achei o Snuba uma maneira prática e segura de introduzir a minha filha neste mundo do mergulho.

Enquanto esperávamos a nossa vez de sair, eu e a Amanda resolvemos fazer um pouco de snorkeling.

Inicialmente foi uma das experiências mais mágicas que eu já tive mergulhando. Amanda pegou o jeito rapidíssimo, manteve os braços na posição devida, usou o snorkel apropriadamente, inclusive para exauri-lo, estava tudo ótimo. Até que ela insistiu em seguir em frente!

Eu sinalizei para que voltasse em direção a praia, mas ela se negou, foi nadando cada vez mais rápido em direção ao mar aberto, estava tão empolgada que, claro que nem percebeu o que estava fazendo e quão longe estava.

Eu não tinha nenhum equipamento de flotação comigo, de repente estávamos eu e minha filha, em mar aberto somente com nadadeiras, máscara e snorkel.

O snorkel traz uma falsa sensação de segurança, eu sabia disso, ela não.

E antes que fosse tarde demais eu tive que alcançá-la, agarrar o braço dela fortemente, e rebocá-la de volta à praia. Chegando lá, ela recebeu aquela bronca! Ela ficou emburrada, afinal, eu tinha acabado com a diversão dela (e ela com a minha), mas o prazer de flutuar junto com a minha filha foi superado pelo instinto de proteção, de mãe.

Eu sei que ela estava feliz, assim como eu estava, explorando aquele lindo mar azul, mas houve algo que falou mais alto e terminou com a brincadeira na hora. E este ”algo” é um valor, a necessidade fundamental que eu tenho de proteger a minha filha. Claro que adoro me divertir com ela, e isso também é um valor importante para mim, mas quando algo ameaça a segurança e o bem-estar dela, eu esqueço da diversão e só penso em levá-la de volta à segurança. Imediatamente!

Os nossos valores moram em um lugar muito profundo do nosso coração e servem como espinha dorsal do nosso caráter e atitudes. Quando não vivemos de maneira congruente com os nossos valores, o custo é altíssimo. O sofrimento é muitas vezes insustentável ao longo do tempo.

Acontece que muitas pessoas podem chegar a viver, por anos, desalinhadas com os seus próprios valores. Por esta razão escolhi este tema para falar em minha coluna ao receber o convite para escrevê-la porque acredito que a nossa consciência e a qualidade do nosso relacionamento com os nossos valores, determina de maneira considerável a nossa realidade.

Nessa coluna nós falaremos disso, procurando responder sempre a uma pergunta muito simples e extremamente fundamental:

O que realmente importa?

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