No texto passado vimos os dois principais problemas estruturais da escola: a disposição dos assentos em fileiras e o método de avaliação. Nesse texto vamos abordar porque as matérias são desinteressantes e apontar possíveis soluções para isso.
A escola, no modelo atual, tem muitos erros que desinteressam os adolescentes a permanecerem e aproveitarem, ao máximo, a instituição. Quais são as causas e como o adolescente lida com isso?
Em partes, a função dos pais é sempre confortar sua prole. Assegurar, por meio de uma palavra tenra e de um abraço caloroso, que tudo está bem. A fim de fazer isso, precisam demonstrar força e segurança.
Como o adolescente de hoje, super conectado com o digital, lida com a faculdade? Pergunte a um aluno do ensino médio qual faculdade ele quer fazer. Ele responderá com base no desejo profissional e não no desejo de conhecimento, a ideia original e principal da faculdade.
Estar sozinho, ser apenas um, é aterrorizador e perigoso: não se sabe o que fazer, nem como e, talvez mais importante, nem o porquê. De fato, temos o desejo de se retornar ao paraíso que era a primeira infância: um amor incondicional, onipotente e simbiótico da mãe.
Já parou para pensar em como o silêncio nos incomoda? É no silêncio, mergulhados na nossa consciência, onde encontramos todos os nossos medos e ansiedades que acompanham a nossa situação de transição entre a infância e a vida adulta.
Joseph Campbell, em seu livro “A Jornada do Herói”, aborda que praticamente todas as histórias literárias, desde tempos imemoriais, seguem o mesmo roteiro. Há uma constância literária que também se aplica no mundo real: Todo aprendizado relevante pressupõe a saída da Zona de Conforto.
Crise existencial é aquele momento em que você questiona o seu papel nesse mundo, quem é você, quem você será ou quem você deveria ser. Com o aparente encurtamento do tempo, consequente da tecnologia, cada vez mais pessoas ficassem ansiosas e com conflitos existenciais.
Haveria soluções para as angústias de decidir? Como lidar com nossa falta de diretrizes para aquilo que é realmente importante? Como lidar com tudo aquilo que não sabemos, nossa ignorância sobre o mundo, afinal?
Há vícios que são menos julgados pela sociedade e, dependendo do caso, nem são vistos como vícios, mas sim como hábitos do homem moderno. Na verdade esses vícios têm o mesmo efeito psicológico de um vício qualquer: o prazer e a dependência.