Nessas férias, levei um soco no cérebro e na minha percepção.
Esse soco foi dado pelo meu filho Arthur de 3 anos.
Vou dividir essa breve história com você.
Ele ganhou uma mola de brinquedo.
Nós brincamos muito e eu estava tentando ensiná-lo a brincar – como eu havia brincado na minha infância – porém, ele insistia em transformar aquela mola em um tipo de pulseira e que ela tinha poderes e raios.
Eu dizia a ele:
Filho, você precisa colocar nas mãos e fazer um movimento para cima e pra baixo.
Ele me olhava e dizia:
Não papai, essa é minha pulseira de poder dos super-heróis!!!
E ele jogava ela para lá e para cá.
Deixava cair no chão.
Uma loucura!
E eu só esperando a hora que a mola, ou seja, a “pulseira de super-heróis” quebrasse e ele chorar .
Algum tempo depois isso aconteceu, a mola quebrou bem no meio!!!!
Eu já me preparei para ouvir o choro e já estava com as respostas na ponta da língua.
Tipo:
Ta vendo filho?
Agora quebrou e não dá mais para brincar.
Você tem que tomar cuidado e blá blá blá.
E foi aí que veio o porradão nas ideias .
Ele ficou quieto, olhou para a mola, olhou para mim.
Eu falei:
Quebrou filho?!
Já me preparando para a próxima frase.
E ele de forma muito incrível disse:
Não, papai!
Agora eu tenho duas pulseiras de super-heróis!
E saiu correndo fazendo sons de lazeres e etc.
Fiquei atordoado com a resposta e com a forma de olhar o lado positivo e sem julgamento do fato.
Isso me fez refletir sobre como algumas coisas estão tão enraizadas em nossa mente e que não nos permite enxergar as oportunidades.
Fica a lição e reflexão: Se sua mola um dia quebrar, ela pode ser claramente usada para outra finalidade.
Foco fé e ação!
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