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Um

Buscamos o “Um” o tempo todo. Nascemos e já passamos a nos tornar dois (mãe e filha). Porém, não é assim que as coisas funcionam. Precisamos de um tempo para nos separar psiquicamente. E para algumas pessoas essa separação nunca se dá.

Buscamos o “Um” o tempo todo. Nascemos e já passamos a nos tornar dois (mãe e filha). Porém, não é assim que as coisas funcionam. Precisamos de um tempo para nos separar psiquicamente.

Para algumas pessoas essa separação nunca se dá.

Isso é bom ou ruim? Essa resposta vou deixar para que cada um encontre dentro de si.

Existem formas de sentir-se separado. Sentir-se separado: fisicamente, mentalmente e emocionalmente, mas isso nem sempre se dá de forma natural, podendo ser até amedrontador, em outros casos, até um alívio.

Vamos nos colocar em uma posição onde possamos ter livre arbítrio ou, pelo menos, experimentar o livre pensar e o livre sentir.

Puxa, como é difícil! Em um primeiro momento pode parecer que estamos falando sobre a solidão, mas não é disso que se trata. Se trata de autonomia, se trata de sair de um processo de escravidão de si mesmo.

Por outro lado, é lindo pensar como estamos todos ligados por uma energia cósmica. Por natureza, não somos sozinhos, algo nos une. Essa perspectiva pretendemos abordar em outro momento.

A solidão é um processo de desamor por nós mesmos. A solitude é um encontro profundo com nós mesmos.

O engajamento em várias esferas com outras pessoas é fundamental para o nosso crescimento e saúde. Pensando aqui no conceito de saúde como bem-estar.

Vamos nos aproximar daquilo e daqueles que nos faz bem. Daqueles que nos respeitam e nos traz harmonia interna.

Perceber se estamos em harmonia é fundamental. Existe uma vibração em nós e em tudo que nos rodeia. Se estamos na mesma sintonia, estamos em um caminho de harmonização.

Esse processo pode nos trazer um certo desconforto para nosso movimento rumo ao crescimento. Mas esse desconforto não tem que ser algo que nos machuca e que não faça sentido. O rumo das coisas precisa estar em direção ao amor.

A unicidade de um grupo com objetivos comuns e sinergia, e que se veem como parte, é fortalecedor.

A não separação que nos impede de pensar, de ser e de sentir de forma única, pode afastar. Poder ser único não é um trabalho rumo a solidão, mas sim à solitude.

Vamos trabalhar rumo à compreensão do sermos um, sem medo de expor nossa subjetividade, cuidando do medo da solidão.

Vamos trabalhar nossa paz interna, com isso também estaremos trabalhando nosso pertencimento a um todo.

Você pertence a um grupo? Uma instituição? Uma empresa? Pois bem, somos unicidade em cada grupo que pertencemos.

Rosangela Claudino tem vivência em culturas organizacionais de portes e segmentos diferentes, como: Laborterápica Bristol e American Express. Com experiência em áreas de recursos humanos passou a atuar em consultoria própria de seleção, desenvolvimento de pessoas e implantação de gestão estratégica de RH, agregando conhecimentos e compartilhamento em outros segmentos como: alimentação, tecnologia e financeiro. Pós-graduada em Administração com foco em RH e Marketing, com Formação em Coach reconhecida pelo ICF (International Coaching Federation) e Psicanalista formada pelo Centro de Estudos Psicanalíticos, atua também em conselho de administração e atende em consultório particular. Mentora e Coach do programa, PROVOCA – Programa Vocação e Carreira, desenvolve e atua em seus atendimentos valendo-se de técnicas de Coaching, ferramentas de RH e gestão estratégica de negócio, associadas a escuta diferenciada da psicanálise.
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