Toda vítima é um inconsciente do próprio poder, não usa a força que tem, não assume responsabilidade e depois se justifica.
Vivemos numa sociedade que estimula intensamente o vitimismo, isto é, o papel psicológico de vítima. Desta forma, uma pessoa entrega o seu poder pessoal para outra e se sente fraca, insuficiente para dar conta da sua própria vida, dos seus pensamentos, das suas emoções e das suas ações. Cria dependências imaginárias e passa a atribuir a responsabilidade dos seus resultados aos fatores externos. Os hábitos que adquire, nesta perspectiva, são os da justificação. Pensamos ser vítimas das pessoas, das situações e das coisas.
A pessoa que se vitimiza não quer enfrentar a vida, não quer se expor, não quer dar de si, não quer errar, não quer sofrer, não quer!
O hábito de se justificar, além das queixas, lamentações e outros comportamentos da pessoa no papel de vítima, impactam negativamente a sua performance em todas as esferas da vida, porque ela não olha para si mesma para encontrar outras formas de solucionar o que não funciona.
Não há vítimas, cada um de nós, a nossa maneira, cria a realidade à nossa volta. Geramos nossa realidade com nossas atitudes. Toda vítima vive na ilusão de que o outro pode suprir todas as suas necessidades. Mas sabemos que não existe conquista sem empenho.
O grande escape da posição de vítima é assumir a responsabilidade por si mesmo, cuidar-se, valorizar-se e respeitar-se.
É possível cultivar o papel de protagonista da própria vida, que, diante de um resultado menor que o desejado, se pergunta: Da minha parte, o que faltou? O que mais eu posso fazer para chegar aos resultados que quero? Será que tenho assumido minhas aptidões?
Esta pequena diferença de postura diante das situações pode mudar todo o quadro de vida de uma pessoa!
Assuma o controle, banque suas escolhas, aprenda com seus erros, afinal felicidade pessoal é conquista individual.
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