A terceira medida do sucesso, um livro escrito por Arianna Huffington fundadora do The Huffington Post, faz uma excelente reflexão sobre o nosso atual estilo de vida. Arianna sentiu na pele, em abril de 2007, as terríveis consequências de uma vida desregrada. Trabalhando 18 horas por dia e sete dias por semana, ela teve um colapso, caiu e bateu a cabeça na quina da escrivaninha. Na queda sofreu um corte na região próxima ao olho e fraturou o osso da maçã do rosto.
Após o colapso, indo de consultório em consultório médico e fazendo diversos exames para descobrir se havia algum problema físico por traz do piripaque, ela descobriu que seu problema era estresse. Excesso de trabalho, pouquíssimas horas de sono, má alimentação e uma rotina frenética eram as causas do seu desmaio.
A partir desse episódio iniciou, uma série de questionamentos sobre a sua vida e o que estava fazendo dela. Colocando em prática algumas mudanças que a levaram a respirar, ter pausas para o descanso e o silêncio. Incluindo nessa nova rotina, a meditação diária de 20 a 30 minutos que segundo ela, é muito benéfica para a tomada de decisões, empatia e produtividade.
Da mesma forma Bill George, professor de Harvard afirma que a meditação contribui para os negócios, já que promove o estar presente no aqui e agora contribuindo para uma liderança mais eficaz. A ideia do livro surgiu, então, da sua própria experiência.
No livro ela define um novo indicador de prosperidade que inclua o bem-estar, a admiração, a sabedoria e a compaixão – os quatro pilares fundamentais da verdadeira realização. Ela afirma, que da forma como o mercado está estruturado hoje, muitas mulheres não querem chegar ao topo e ficar lá por causa dos custos em termos de saúde, felicidade e bem-estar.
O mundo do trabalho atua na versão masculina de ser, levando as pessoas à exaustão e estresse. E a mudança vem justamente das mulheres, já que elas pagam um preço muito alto pela carreira corporativa. Já existe uma mudança global em direção a valores e habilidades tradicionalmente vistas como feminina, como empatia, compaixão e colaboração. Mais um grande motivo para comemorarmos o Dia Internacional da Mulher, já que a habilidade da compaixão nos conecta com a energia do amor e da gentileza. E com certeza, o mundo necessita e muito disso!
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