Na postagem anterior, falamos do estudo realizado por uma dupla de estudiosos em Coaching. Ele é Frank Bresser e ela é Amanda Bouch. Ele tem sua empresa na Alemanha e se dedica ao uso eficaz do Coaching no ambiente organizacional. Ela é inglesa e autora de artigos em liderança e gestão, baseados no instrumental do Coaching. Segundo os autores, a pesquisa cobriu sete modelos de gerenciamento para estruturar a implementação e o aperfeiçoamento de Coaching, de várias formas, nas empresas modernas.
Na primeira postagem mostramos os quatro modelos que são tratados como Core Frameworks, ou seja, formam a essência da proposta de Bresser amp; Bouch e dão a orientação concreta sobre o processo de implementação e otimização de Coaching. Depois, os três modelos seguintes são como um olhar através de uma lupa ou microscópio, com consequente aumento da precisão, e ainda com mais profundidade. Os modelos 5 e 6 são mais gerais do que as quatro estruturas centrais anteriores e oferecem uma ideia geral de como fazer uso eficaz do Coaching na organização, podendo ser tratados juntos ou separadamente.
O quinto modelo dá uma perspectiva diferente sobre a implementação e a melhoria trazida pelo Coaching. Os autores usam a seguinte metáfora: o modelo guia o processo de planejar o jardim de uma organização, contribui na hora de escolher os bons jardineiros e, ainda, ajuda no cultivo e no crescimento das árvores. Em outras palavras, é possível progredir com o pensamento a respeito os processos de Coaching e melhor compreender as necessidades da gestão contínua, que requer paciência e calma.
O sexto modelo (que como vimos no gráfico da postagem anterior conceitualmente engloba o quinto) fornece uma estrutura de simples aplicação para avaliar os próprios limites de conhecimento em Coaching, bem como as necessidades de recursos externos para a implementação e otimização do processo na empresa, se necessário. Através do uso de outra metáfora, o modelo ajuda a atingir maior precisão, confiança e assertividade na identificação e fornecimento de apoio externo ao Coaching. Ali se aborda como identificar e organizar necessidades, quando usar o apoio externo (e quando não), que tipo de apoio está disponível no mercado e como conseguir a melhor adequação.
Finalizando, há um modelo de ativação e integração de todas as estruturas anteriores, cuja explicação gráfica vem abaixo. No entanto, pode-se aplicar a ideia central do que, para qualquer abordagem em Coaching, o modelo pode ser utilizado separadamente, ou seja, de forma independente do que fazem os anteriores. Este sétimo modelo fornece a compreensão ainda mais profunda do uso efetivo e das conquistas do Coaching nas organizações.
A integração final esperada vai levar ao caminho da excelência e produzir os melhores resultados, sempre com integração conceitual e prática. Os autores afirmam que os sete modelos são complementares e oferecem diferentes perspectivas, baseando-se uns nos outros e constituem um conjunto de ferramentas integradas ao Coaching. A habilidade de usar todas essas sete perspectivas de forma coordenada e complementar é que trará os melhores resultados para uma empresa, seja grande ou pequena.
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