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Vamos conversar sobre a precariedade da espécie humana?

O que motiva o não considerar o outro durante as relações humanas? Como aceitar que ainda há pessoas indiferentes às condições humanitárias que muitos ainda demandam na Terra?

Você sente que poderemos chegar à necessidade de classificar o ser humano em sua racionalidade? Alcançando o outro extremo: considerando a possibilidade de ser irracional? Essas perguntas vão de encontro à evolução da nossa espécie, contudo, elas nos convidam a refletir sobre as mídias repugnantes que nos chegam; estas ainda somadas à violência que nos alcança presencialmente.

O que motiva o não considerar o outro durante as relações humanas? Como aceitar que ainda há pessoas indiferentes às condições humanitárias que muitos ainda demandam na Terra? Se gasta tanto com a industrialização e armamentos: montantes capazes de eliminar grande parte da fome e falta de saneamento básico no planeta.

Tantos já morreram tentando ajudar os outros e o meio ambiente. Quantos mais morrerão? Não é seguro você se colocar à frente de qualquer governo, organização e pessoa, que possui apenas o dinheiro como fim; nesta situação, já é corroída – via a corrupção – qualquer ideia de amar o semelhante.

Maltrata demais, olhar a pobreza e conseguir fazer muito pouco. Contudo, neste pouco, há crianças que – mesmo passando pelos piores castigos que a vida pode dar – tornam-se líderes em suas aldeias e ou cidades. O que elas receberam como fundamento? O amor via a educação e condições mínimas de higiene e nutrição.

A prática das crenças e dos valores em questão é complexa. Não podemos esperá-la de governos feitos por pessoas de almas pequenas: eles não aceitam a evolução e a prosperidade de todos. Nesta direção, Paulo Freire nos presenteia com o pensamento: “Seria uma atitude muito ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que permitissem às classes dominadas perceberem as injustiças sociais de forma crítica”.

Países sérios escolhem três ações fundamentais à população: servir, prover e proteger. A partir delas, a educação, a saúde, e a segurança tomam corpo e alcançam cada região junto aos contextos socioculturais ali existentes: tradições e costumes são respeitados e conciliados aos planos estratégicos de uma política de estado atuante.

São construídas e disponibilizadas oportunidades de trabalho para que as pessoas se sintam úteis e capazes de sonhar e realizar. Aos poucos, as fragilidades existentes entre as relações humanas são diminuídas e o vínculo necessário à convivência recebe o valor confiança para que ela ocorra harmoniosamente.

A visão estreita da vida é substituída por amplas vias pavimentadas de projetos: pessoais, profissionais e comunitários. Essa disposição promove a criação do valor social ao lado do valor econômico, alcançando assim, a evolução e a adaptação comportamental do ser humano junto a si, ao outro e ao meio ambiente em que convive; partilhando e compartilhando a racionalidade de sua natureza.

Torço para que este breve texto nos aproxime desse tema. Acredito que ele é urgente: nas famílias, nas escolas, nos governos e nas organizações. Acredito também que podemos contribuir com investigações e desenvolvimentos de linhas de pensamentos e ações, para que a espécie humana torne-se continuamente consciente de tudo o que nos diferencia e concilia ao planeta que convivemos: convidando-nos ao contato permanente com a nossa racionalidade.

Leandro Alves da Silva é Gerente de Desenvolvimento Humano Organizacional na First Peopleware e atua desde 2011 em Coaching-Mentoring-Counseling, palestras e treinamentos customizados. Doutor em Educação pela FEUSP e Master Coach pelo BCI.
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