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Vencendo o mofo

Pequenos passos, porém consistentes. Eliminação de rotinas e hábitos inúteis ou desnecessários, ajustes financeiros, abertura para novas ideias, iniciativa e um pouco de coragem para deixar a inércia, fazem diferença. Abandone o comodismo das ideias ultrapassadas e mofadas!

As experiências na vida e na carreira, sejam positivas ou negativas, servem entre outras coisas para auxiliar as pessoas em seus processos de autoconhecimento. Elas são oportunidades para o aprendizado e o desenvolvimento.

As situações críticas colocam em prova a capacidade de resolver problemas, enfrentar dificuldades, superar adversidades, lidar com as frustrações, os medos, as inseguranças e de se adaptar a novos cenários, inclusive no meio organizacional e do trabalho.

A capacidade de adaptação ao meio é uma forma de evolução e aqueles organismos que se adaptam rapidamente levam vantagem.

O mais rápido no caso das empresas, quer dizer, aquelas que se estruturaram melhor, que qualificaram, treinaram e desenvolveram suas equipes, que são financeiramente saudáveis, com processos bem estruturados e conectadas com os acontecimentos. Essas continuam crescendo, porque na crise, o movimento é pela busca da segurança onde se percebe que tudo está bem.

Já os organismos resistentes ao aprendizado, que não se organizaram a tempo ou não perceberam suas deficiências e que vinham sendo empurrados com a barriga costumam sofrer consequências trágicas.

Ficam para trás e perdem espaço, dinheiro, tempo, além de credibilidade e confiança em comparação com os mais bem preparados. Aqueles que estão nessa situação precisam realizar rapidamente o aprendizado necessário e tomar providências urgentes.

A desculpa para muitos organismos resistentes ao aprendizado é a própria crise. A vitimização é um caminho fácil para justificar as tragédias, como se elas não fossem anunciadas.

Os sinais estão em todos os lugares. Basta olhar mais atentamente. Assim, antes que piore, defina ações realistas que possam efetivamente ajudar a atravessar esses momentos difíceis.

Não acredito em mudanças radicais, mas em ações sustentáveis. Pequenos passos, porém consistentes. Ajustes financeiros, eliminação de rotinas e hábitos inúteis ou desnecessários. Abertura para novas ideias, iniciativa e um pouco de coragem para deixar a inércia, fazem diferença.

Outra sugestão é abandonar o comodismo das ideias ultrapassadas e mofadas que não servem mais.

Adriana Gomes é Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Carreira de 25 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia, Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou como Headhunter, Executive Search e Outplacement atendendo empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas dos Cursos de Pós Graduação da ESPM, Coordenadora do Centro de Carreiras da ESPM – Centro de Orientação de carreira para alunos dos cursos Master e MBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, Professora no curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Pessoas. Atuou como Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada no curso de Especialização em Orientação Profissional. Membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais. Autora dos Livros: Tô Perdido! Mudança e Gestão da Carreira editora Qualitymark – 2014 e Mudança de Carreira e Transformação da Identidade LCTE 2008. Atualmente colunista do Jornal folha de S.Paulo na seção Negócios e Carreiras, Colunista de Carreira da Rádio Bandeirantes – Coluna Carreira em Foco, foi colunista e colaboradora no portal EXAME.com, Blogueira dos sites HSM e Click Carreira, palestrante e Diretora do site www.vidaecarreira.com.br.
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