Neste artigo, conforme prometi, vou contar um pouco mais dos aspectos diferentes sobre a personalidade e sobre a vida de Albert Einstein e depois deixo algumas reflexões. Mas, antes disso, se você ainda não leu a primeira parte deste artigo, clique aqui e leia agora mesmo.
A revista americana Time, no ano de 1999, em uma compilação com as pessoas mais importantes e influentes, classificou Einstein como a pessoa do século XX. Foi uma surpresa: pois o ganhador foi um cientista, o mais conhecido cientista de toda a humanidade, Albert Einstein.
A escolha é um fato sem precedentes, e um forte indicativo de que os novos heróis da humanidade estão deixando de ser os grandes políticos, militares e líderes espirituais e estão passando a ser os cientistas e tecnólogos. É um reconhecimento de que a ciência e a tecnologia foram os elementos mais importantes para o progresso acelerado das sociedades humanas neste século, e que continuarão a ser, cada vez mais. A informática, as telecomunicações, a genética e a biotecnologia, as ciências médicas, a física nuclear, a química, as ciências do ambiente, as engenharias, as ciências espaciais, as tecnologias modernas da agropecuária, as ciências do mar, etc. contribuíram enormemente nos últimos 20 ou 30 anos para aumentar o grau de bem-estar e da longevidade do ser humano.
Outro aspecto interessante da vida de Einstein é o seu envolvimento com a política. Como judeu, ele apoiou ativamente o movimento sionista, embora fosse pacifista convicto; chegou a ser convidado para o cargo de presidente do novo estado de Israel (que recusou). Embora fosse um cientista altamente especializado, em física e matemática, gostava de escrever sobre variados temas, como filosofia e sociologia da ciência, política, etc.
A escolha da Time foi simplesmente excelente. Albert Einstein, o cientista que parecia ser pouco convencional (ficou famoso em todo o mundo por sua fotografia, em que aparecia com a cabeleira desgrenhada, mostrando a língua); foi ao mesmo tempo um dos pilares da física, um homem tão importante quanto Copérnico, Galileu Galilei e Isaac Newton. Romperam paradigmas, quando ainda jovem e desconhecido, um mero funcionário do Escritório de Patentes da Suíça, estudante recém-formado, de forma não muito brilhante.
Einstein morreu em 18 de abril de 1955, em Princeton. Seu espólio científico foi doado à Universidade Hebraica de Jerusalém. Insistiu, ainda, que jamais fossem erigidos uma sepultura ou um monumento em sua memória.
Essas ideias de Einstein vão fazer você pensar as coisas mais naturais de uma perspectiva completamente nova.
Sobre a ciência
“Uma coisa eu aprendi durante uma longa vida: que toda a nossa ciência, quando medida em relação à realidade, é primitiva e infantil – e mesmo assim é a coisa mais preciosa que nós temos”.
Sobre Infantilidades
“O nacionalismo é uma doença infantil. É o sarampo da raça humana”.
Sobre a obediência
“Respeito cego pela autoridade é o maior inimigo da verdade”.
Sobre autoconhecimento (e auto-ignorância)
“Como ser humano, alguém é dotado apenas de inteligência suficiente para ver claramente quão completamente inadequada essa inteligência é quando confrontada com o que existe”.
Sobre a imaginação
“A imaginação é mais importante do que o conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação circunda o mundo”.
Sobre o senso comum
“O senso comum não é nada mais do que um depósito de preconceitos estabelecidos na mente antes de você chegar aos dezoito”.
Sobre a felicidade
“Um homem feliz está muito satisfeito com o presente para se preocupar com o futuro”.
E, finalmente…
Sobre a beleza do desconhecido
“A mais bela experiência que podemos ter é a misteriosa… Quem não sabe disso e não pode mais se admirar, não pode mais se espantar, é como se estivesse morto, e seus olhos estão opacos”.
Até o próximo encontro!
Participe da Conversa