Hoje me deparei com essa reflexão. Até que ponto estamos praticando o que falamos?
Estou conhecendo cada vez mais pessoas dispostas a trabalhar com desenvolvimento pessoal, querendo ajudar outras pessoas em sua busca por propósito e quando você entra numa conversa profunda essas pessoas falam e se colocam de forma totalmente diferente.
Cada vez mais tem pessoas fazendo palestras, criando programas e postando projetos que visam facilitar processos de transformação e eu tenho perguntando o que essas pessoas estão transformando em suas próprias vidas?
Que experiências reais contadas em primeira pessoa elas têm para nos passar?
Estou assustada com a prática ser muito diferente do discurso.
Falando sobre isso com uma amiga refletimos que isso significa a mesma coisa que um cardiologista fazer apologia sobre uma vida de hábitos saudáveis e você encontrá-lo muito acima do peso, fumando um cigarrinho depois de comer uma costela de boi na churrascaria da esquina.
Não é possível ter pessoas querendo te ensinar e cobrar uma fortuna por um programa de como lidar com as finanças se ela está totalmente descapitalizada e sem nenhum investimento em sua própria conta bancária.
Essas constatações que tenho feito tem me deixado muito assustada.
Existem pessoas querendo ajudar o outro sem ter ao menos ajudado a si mesmas.
Hoje estou envolvida em um projeto onde a base é falar sobre as escolhas que podemos fazer e que temos a opção de escolher pelo medo ou pelo amor. E muitas pessoas estão pregando esse ensinamento lindo. Mas quando entramos para conversar sobre algum assunto um pouco mais sensível, logo você percebe as pessoas esquecendo do amor e partindo para o ataque.
Tenho visto pessoas que dizem o quanto é lindo compartilhar e viver num mundo mais colaborativo e quando você diz o que pensa, essa mesma pessoa se fecha em cascas e não aceita sua opinião.
Pessoas falando de liderança e se você pergunta quantas pessoas ela liderou? A resposta é nenhuma.
Já escrevi isso em outro momento, mas vale a pena repetir, temos que pedir ajuda sim. Mas peça ajuda para alguém que também já pediu ajuda.
Contrate serviços de profissionais que, no mínimo, aplicaram o que ensinam em suas próprias vidas.
A vida não se aprende só nos livros e nas teorias filosóficas. A vida se vive vivendo.
Participe da Conversa