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Você está preso num ciclo infinito de pensamentos?

Quando recriamos as mesmas experiências com os mesmos pensamentos, as mesmas convicções limitadoras e fazendo as mesmas coisas, ficamos presos num ciclo que nos mantém em uma infinita espiral para baixo.

Os grandes problemas com que nos deparamos
não podem ser resolvidos pela mesma instância que os criou.
(Albert Einstein)

Alguma vez você já sentiu como se estivesse preso? A verdade é que nunca estamos realmente presos, mas, quando recriamos as mesmas experiências mais e mais vezes tendo os mesmos pensamentos, mantendo as mesmas convicções limitadoras e fazendo as mesmas coisas, ficamos presos em um ciclo que nos mantém em uma infinita espiral para baixo. Não é de surpreender que nos sintamos “presos”!

Nossos pensamentos limitantes criam autopercepções limitadoras que, por sua vez, impelem-nos a fazer coisas que não nos ajudam e, assim, reforçamos nosso pensamento limitador inicial. Imagine o seguinte exemplo: digamos que você tem que fazer uma apresentação na empresa onde trabalha e receia não se dar bem. O que acontece? Esse pensamento alimenta uma imagem de você esquecendo os principais pontos de sua fala; criando, por sua vez, uma sensação de medo. O medo, então, obscurece seu pensamento, o que o faz esquecer-se de um dos pontos, e isso reforça seu pensamento inicial: “Não consigo falar em público! Olha, eu sabia que iria esquecer o que deveria dizer. Simplesmente não consigo falar para grupos”. E assim nos vemos em um ciclo infinito.

Você já percebeu que alguns técnicos conseguem extrair o máximo dos seus atletas, ao passo que outros não? Uma razão aponta para o processo de “ciclo infinito” de que estamos falando. Um técnico ruim lhe dirá o que você fez de errado e lhe pedirá que não o faça novamente: ” Não deixe a bola cair!” ou “Não erre o chute!”. O que acontece depois? As imagens que você vê em sua mente são as mesmas que seu técnico acabou de lhe fornecer: imagens de você deixando a bola cair e errando o chute! Naturalmente, sua mente recria o que você acabou de “ver” baseado no que lhe foi dito. Não surpreende que, ao entrar em quadra, você deixe a bola cair e erre o chute. E o que um bom técnico faz? Um bom técnico apontará o que pode ser melhorado, mas também lhe dirá como você pode ou deve fazer isso:” Sei que você vai pegar a bola com perfeição dessa vez!” Ou “Já posso ver você acertando aquele chute”. Certamente, a próxima imagem em sua mente será de você pegando a bola e marcando um gol. Mais uma vez sua mente transforma seus últimos pensamentos, as últimas imagens que “viu”, em parte da realidade – mas, dessa vez, essa “realidade” é positiva, e não negativa.

Simples? Pode apostar! Um simples processo com um enorme efeito sobre o que vivemos e sobre o que desempenhamos. Enquanto continuarmos reclamando de nossa situação atual, nossa mente permanecerá concentrada nisso. Isso é muito importante porque, se falarmos e pensarmos corretamente sobre o que não queremos, vamos receber mais de… adivinha? Isso mesmo: receberemos mais do que não queremos. A boa notícia é que isso também funciona ao contrário.

Podemos mudar esse ciclo nos concentrando em pensamentos e conversas sobre o que de fato queremos criar – sobre o que de fato queremos que aconteça!

Aline Senger Author
Aline Senger é Bacharel em Psicologia, Especialista em Gestão Empresarial, Personal and Professional Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching, Master Trainer em PNL pela NPL, Terapeuta Coach e Treinadora Emocional com enfoque em Saúde Quântica, Proprietária da Aline Senger Training e Coautora no livro Programados para Vencer com Coaching.
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