VOCÊ trabalha com Desenvolvimento Humano? Esse texto é para NÓS!
Será que estamos sendo conduzidos por nossa consciência? Temos ideia de que nossas falas e atitudes estão sendo conduzidas por nossos pensamentos?
Trabalho com o tema de Escolhas Conscientes há 5 anos e tenho visto que mesmo os profissionais de desenvolvimento humano, trainers ou coaches estão trabalhando no modo “piloto automático”.
Ao conduzir um time, área, grupo em determinado tema, estamos colocando muito de nossos padrões mentais e crenças em ação.
Hoje ao me deparar com um número cada vez maior de coaches no mercado, de trainers, tenho visto que o desejo de “ajudar” o outro é maior do que o de se conhecer verdadeiramente.
A responsabilidade dessas profissões tem sido trabalhar com as competências mais exigidas no mundo atual e a serem desenvolvidas por toda a humanidade.
Competência emocional, autoconhecimento, hoje não é um papo para consultórios psicológicos ou para projetos das áreas de recursos humanos. Estamos todos sendo chamados a nos conhecermos melhor para conhecer o outro.
Palavras como: resiliência, equilíbrio, consciência, transformação, mindset, estão sendo as mais utilizadas nas conversas pessoais e profissionais.
Mas se estamos nos propondo a despertar esse conhecimento nos outros, estamos fazendo um trabalho profundo conosco?
Ler superficialmente a teoria da moda sobre Propósito, resumir, colocar em um slide ou gravar um vídeo, nos faz identificar o nosso verdadeiro propósito?
Falar sobre as teorias da Psicologia Positiva e Felicidade está nos fazendo mais felizes?
Converso e recebo muitas pessoas no meu espaço e percebo grandes buscadores de autoconhecimento.
Pessoas que descobriram que querem se desenvolver, olhar para dentro de si mesmas e pessoas muito mais equilibradas emocionalmente do que alguns profissionais ministrando treinamentos e falando sobre autoconhecimento.
Qual a nossa responsabilidade em realmente buscar nosso desenvolvimento profundo?
Não estou falando de mais um curso ou mais um livro. Estou falando sobre passar por processos profundos de descobertas de nós mesmos. De como funcionamos, do que sentimos e por isso em como estamos agindo diante da nossa própria vida.
Por outro lado, também encontro profissionais que estão em constante busca de si mesmos, se sentido cada vez mais responsáveis em não jogar para o outro aquilo que lhes pertence.
Em não colocar suas falas e “afirmações” como verdades para o outro, mas que escolhem incessantemente a imparcialidade, que optam pelo poder da verdadeira escuta do outro e do ambiente e com isso permitindo que emerja o que o outro realmente é e não o que ele gostaria.
Encontro profissionais que conseguem saber o que é empatia e não a “frase feita de se colocar no lugar do outro”, mas de facilitar para que os outros se coloquem e demonstrem suas emoções e também façam um caminho de volta para dentro.
Você trabalha com o seu próprio desenvolvimento humano? Não importam as técnicas, existem inúmeras e podemos passar por várias para nos aprofundarmos em nós mesmos cada vez mais.
Podemos fazer descobertas lindas nesse processo, inclusive perceber o quanto estamos nos misturando com aquilo que não é nosso. Ou o quanto estamos levando para o outro aquilo que também não é dele.
Se você acredita que PODE OU QUE NÃO PODE, de qualquer maneira você estará correto.
Claudia Vaciloto
http://www.nasala.net/
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