Muito legal o livro “Incansáveis” de Maurício Benvenutti, o primeiro capítulo inicia “chacoalhando” toda e qualquer zona de conforto com a frase título. E não podemos fugir, já que vivemos numa época em que as coisas ficam obsoletas cada vez mais rápido.
Produtos e serviços desaparecem substituídos por outros, como também indústrias inteiras devoradas por formas mais eficientes de trabalho. O comportamento das pessoas também está mudando; hoje aceitamos a inovação muito mais rápido.
Você sabia que a eletricidade demorou 46 anos para ser adotada por pelos menos 25% da população norte-americana? Para o telefone foram necessários 35 anos, 31 para o rádio, 26 para televisão, 16 para o computador, 13 para o celular e apenas 7 para a Internet.
Dessa forma, tecnologia e empreendedorismo formam uma combinação explosiva que afeta os tradicionais setores econômicos, transformando modelos de negócios inteiros e acelerando o envelhecimento das coisas.
Portanto, a chave para lidar com isso não depende apenas da busca de novas oportunidades, mas também da nossa habilidade para enxergar o mundo com outros olhos, não subestimar a capacidade dos outros e ver potencial nas coisas que consideramos malucas.
Tudo isso nos exige sair constantemente da zona de conforto. Todos os dias ao acordar precisamos sacudir a poeira de tudo aquilo que estamos habituados para abrir espaço ao novo. Deixar para trás o velho e abrir-se ao novo é despir-se do medo do desconhecido. É deixar-se dominar pelo entusiasmo, curiosidade e vontade de viver e fazer diferente.
Por isso, da próxima vez que estiver dirigindo para o trabalho sugiro fazer um caminho diferente do que está acostumado. Ou quem sabe, escovar os dentes com a mão oposta do habitual. Toda a mudança inicia com pequenas atitudes. Treine o seu cérebro para a mudança. Ela é a única certeza que temos.
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