Apesar da palavra vulnerabilidade remeter a um sentimento ruim, de falta de controle, medo, incertezas e dependência sempre de algo ou de alguém, eu consegui alterar essa visão com a linha de pensamento da Dra. Brené Brown.
Ela expõe de forma tão simples na sua palestra os resultados que obteve em sua pesquisa referente ao seu livro “A Arte da Imperfeição” que vale muito a pena conferir na íntegra.
A vulnerabilidade tem dois lados:
- Negativo: é quando sentimos vergonha, medo, acreditamos que não temos merecimento de algo. É o lado que quer lhe esconder do mundo e não deixa você arriscar.
- Positivo: é quando sentimos a alegria, a criatividade desperta, damos início a novas atividades, fazemos novas conexões com as pessoas, com circunstâncias e nos sentimos corajosos por fazer acontecer os resultados na nossa vida. Esse é o lado que mede o quanto você está vivendo cada momento.
Agora imagine uma escala de 0 a 10, onde “0” você só vive o lado negativo, “5” neutro e “10” você vive o lado positivo da vulnerabilidade.
Qual é a sua nota analisando o momento que você está agora?
Aonde você quer chegar e o que precisa acontecer pra você chegar no estado desejado?
Quero ressaltar que buscamos o lado positivo de tudo, mas mesmo se você estiver no lado negativo, pense o que pode aprender, às vezes o lado negativo pode nos conectar com a nossa essência e ter as respostas que buscamos.
Quero finalizar com um discurso do Mandela que acredito que seja a melhor forma de despertar o lado positivo da sua vulnerabilidade:
“Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados. Nosso medo mais profundo é que somos poderosos além da imaginação. É a nossa luz mais do que a nossa escuridão que nos assusta. Nós nos perguntamos: Quem somos nós para ser brilhante, lindo, talentoso, e fabuloso. Mas, honestamente, quem é você para não ser assim?
Você é um filho de Deus, pequenos jogos não funcionam neste mundo. Para aqueles que nos rodeiam para sentir a paz, não é exemplo para nos tornar pequeno. Nascemos para manifestar a glória de Deus que habita em nós. Não é em alguns de nós, está em todos nós. Enquanto permitimos que nossa luz possa brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo. Quando nos libertamos de nossos próprios medos, simplesmente a nossa presença pode libertar os outros”.
Grande Abraço!
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