fbpx

Aceitando Nossos Limites: A Vulnerabilidade no Ambiente Profissional

Descubra a importância de aceitar seus limites e vulnerabilidades no ambiente profissional para fortalecer sua coragem, melhorar suas relações interpessoais e promover o seu crescimento pessoal e profissional.

Aceitando Seus Limites: A Importância de Aceitar Seus Limites e Sua Vulnerabilidade no Ambiente Profissional

Aceitando Nossos Limites: A Vulnerabilidade no Ambiente Profissional

Reconhecer nossos próprios medos e limitações é fundamental para fortalecer a coragem. Encarar nossas fragilidades pode representar um desafio, contudo é um avanço significativo para o desenvolvimento individual e a saúde emocional. Em situações específicas, lidar com a vulnerabilidade pode se tornar mais complicado e necessitar da orientação de um especialista, como um psicólogo ou terapeuta, porém atitudes simples podem contribuir nesse caminho.

Por longo tempo, a estudiosa dos Estados Unidos Brené Brown dedicou-se a investigar a vergonha — buscava decifrar as causas desse fenômeno e compreender por que para algumas pessoas é tão desafiador lidar com essa emoção. Durante suas pesquisas, ela identificou dois tipos de indivíduos: aqueles que possuem uma autoestima robusta e os que estão sempre em dúvida sobre si.

Veio então, a incógnita: quais atitudes levam um dos grupos a serem mais seguros? A resposta foi uma eureka: a aceitação sobre suas limitações e vulnerabilidades. Este grupo não fazia nada além do que entender que temos limites, competências, gostos e preferências que nos levam a ter um desempenho diferente em cada situação. “Elas falavam da disposição de fazer algo para o qual não há garantias. Viam isso como fundamental”, diz Brené em seu TED Talk O Poder da Vulnerabilidade, de 2010.

A vulnerabilidade é descrita como o que enfrentamos em situações de dúvidas, perigos ou exposições, resultando em sentimentos de receio e inquietação.

E não se engane ao pensar que isso afeta apenas indivíduos em funções operacionais ou administrativas: os líderes que evitam demonstrar fragilidade também evitam diálogos delicados, incluindo o feedback sincero e construtivo.

Eles deixam de reconhecer e lidar com os medos e sentimentos que surgem em momentos de instabilidade ou transformação. É nesse instante que a conexão com as pessoas se desgasta, pois questões e decisões que precisariam ser abordadas são ignoradas por completo devido à insegurança ou temor.

Medo, insegurança, temor, ansiedade, ou qualquer outra palavra que remete a não estar completamente estável em alguma situação é algo inerente ao ser humano. Arrisco ainda a afirmar que um líder realmente eficaz se permite ser vulnerável em situações em que não se sente completamente apto a pensar ou decidir. E está tudo bem! Afinal, seres humanos precisam de apoio seja em qualquer situação, profissional ou pessoal.

A questão é que, de maneira geral, não lidamos adequadamente com o que é percebido como fragilidade. Como resultado, problemas e pensamentos acabam não sendo compartilhados – bem como possíveis soluções e esforços de apoio.

Buscamos por um comportamento completamente racional, o que é irrealista. A situação é complicada, pois, por um lado, temos cada vez mais difundida a mentalidade de uma cultura ágil, na qual é esperado que “erre mais e erra mais rápido” e receba feedback constante e honesto; por outro lado, não é simples exigir isso quando o ambiente não é completamente seguro.

Não é por acaso que a vulnerabilidade está relacionada à coragem.

Se recusarmos a reconhecer os erros e apenas procurarmos culpados (seja em nós mesmos ou nos outros), torna-se complicado assumir desafios e crescer. Nestas circunstâncias, perdemos o domínio que pensamos ter sobre as situações.

Por conseguinte, essa pode ser uma maneira diferente de exercitar a vulnerabilidade: admitir a posição de aprendiz com maior frequência. Em vez de permanecer na zona de conforto, fazer perguntas cujas respostas desconhecemos cria um espaço inovador e nos obriga a agir com mais humildade, receptivos ao que é novo. Aceitar a vulnerabilidade também significa ouvir mais atentamente o que os outros têm a expressar — sem tentar impor nossas opiniões e críticas enquanto escutamos.

Lidar com vulnerabilidade pode ser um processo desafiador e gradual.

Contudo, é um passo essencial para o desenvolvimento pessoal e a construção de uma maior verdade e conexão consigo mesmo e com os demais. É importante lembrar que é completamente natural e humano possuir fragilidades e encará-las pode representar uma chance de crescimento e fortalecimento pessoal.

Praticar o autocuidado e adotar hábitos saudáveis, como meditação, atividades físicas, alimentação equilibrada e sono adequado, podem contribuir para fortalecer sua resiliência emocional e lidar de forma mais assertiva com suas fragilidades. Encarar suas fragilidades com coragem e autenticidade pode ser um ato libertador. Permitir-se ser vulnerável em certos momentos pode incrementar suas relações interpessoais e estimular um maior sentimento de conexão e empatia.

Lembre-se de que você é o protagonista de sua vida, portanto, ao invés de se autocriticar ou se julgar de maneira rigorosa por suas fragilidades, é fundamental praticar a autocompaixão e se tratar com delicadeza e compaixão. Compartilhar essas fragilidades com pessoas confiáveis pode fortalecer laços e proporcionar apoio emocional.

Contar com um círculo de apoio pode contribuir para se sentir compreendido e valorizado. Em vez de suprimi-las ou tentar escondê-las, é essencial ser amável consigo mesmo e reconhecer que é completamente normal e humano ter vulnerabilidades.

Lembre-se, é preciso compreender quais são as suas fronteiras: qual é o seu ponto máximo de tolerância, quais são os seus valores fundamentais e quando é essencial se resguardar adequadamente. Nada pode ser mais importante do que seu bem-estar e conforto. Você é a primeira pessoa mais importante da sua vida!

Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre a importância de reconhecer seus limites e sua vulnerabilidade no ambiente de trabalho? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Edna Vasselo Goldoni
https://www.institutoivg.com.br

Confira também: Mulher, você pode chegar ao TOPO… A Decisão é Sua!

Palavras-chave: vulnerabilidade, vulnerabilidade no trabalho, vulnerabilidade no ambiente profissional, aceitar limites, inteligência emocional no trabalho, crescimento pessoal e profissional, como lidar com vulnerabilidade no ambiente profissional, importância de aceitar limites no trabalho, estratégias para fortalecer a coragem no trabalho, autocompaixão e crescimento pessoal, como melhorar relações interpessoais no trabalho
Edna Vasselo Goldoni é Presidente e Fundadora do IVG – Instituto Vasselo Goldoni. Graduada em Biomedicina, iniciou sua carreira em São Paulo; mas em pouco tempo percebeu que seu maior talento e aptidão estavam voltados à área de vendas. Abandonou a carreira de Biomédica e enveredou numa grande empresa de seguros, tendo identificado e desenvolvido suas habilidades técnicas atuando como consultora na área de benefícios. Tempos depois, abriu sua própria empresa na mesma área de atuação. Junto com meu sócio (e marido), fizeram a companhia crescer e se tornar um negócio de relevância no mercado. Nesse período, foi indicada e premiada no ranking Top Of Mind RH, como a 1ª mulher profissional de vendas do país. Ao longo de dez anos consecutivos foi indicada no mesmo ranking, dos quais fui premiada em três. Tendo conquistado uma carreira brilhante de muito sucesso, decidiu aposentar-se.

Pausa necessária
Pensando em devolver à sociedade um pouco do que havia conquistado, criou o projeto “Semeando Pérolas”, uma ação social que realizava em comunidades carentes, hospitais e empresas, empoderando mulheres e valorizando suas histórias. Em pouco tempo, foi convidada pela ONU para representar o Brasil no Congresso Mundial ONU Mulheres.

Nasce o Instituto
Em 2017, nasceu o IVG – Instituto Vasselo Goldoni com o objetivo de trabalhar o protagonismo feminino. Desde então, sua missão tem sido mostrar para as mulheres, o quanto elas são capazes de conquistar tudo o que quiserem.

Com grande força realizadora e muito senso de responsabilidade, segue à frente do IVG, trabalhando pelo empoderamento feminino, desenvolvimento e capacitação de mulheres, através de programas de mentoria, entre outras atividades diversas que ocorrem em paralelo com o mesmo foco: protagonismo feminino | empoderamento feminino | a força da mulher | liderança feminina | carreira de sucesso |
follow me
Neste artigo


Participe da Conversa